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Rebekah Brown P.O.V

11 - Junho - 2018

  Acordei já exausta, as olheiras me denunciavam perfeitamente depois de ficar toda madrugada acordada após Deryan durante a noite sair irado do meu quarto. Levantei da cama, rastejando os meus pés até ao banheiro tomei um banho gelado para acordar completamente, fisicamente resultou em cheio, mas psicologicamente eu continuava cansada.
  Sai do quarto depois de vestir um moletom preto, passei pela cozinha e levei uma chávena grande de café, quando estava pronto levei comigo até ao centro de treinamento.

- O Guerra já voltou? - perguntei ao mesmo segurança que informou-me da viajem de Henrique.

- Ainda não senhora, as cargas de drogas chegam hoje pelo meio-dia. - ele avisou-me.

- Estarei lá para receber a carga tão esperada, já sabem quem fará a entrega?

- Será o chefe deles.

- Magnífico. - um sorriso diabólico surgiu em meus lábios, já que era somente uma desculpa para matar esse chefezinho que pensa que produz mais droga que nós.

  Entrei na minha sala e antes mesmo de o segurança entrar fechei a porta na cara dele. Arrumei algumas taxas, calculei o lucro que obtivemos a mais em tão pouco tempo ( de 500 milhões de euros), desde Maio que só tínhamos recebido exatamente 370 milhões de euros. Deixei tudo organizado e liguei pelo intercomunicador para o andar de baixo:

Ligação on...

- Espero que já estejam preparados para o ataque daqui q 30 minutos.

- Sim senhora, mas...

- Não quero ouvir nenhum "mas"...

Ligação off...

  Desliguei o intercomunicador, entrando para o mini closet que tem as roupas de batalha como coletes especiais, capacetes, tornozeleira, vários tipos de sapatilhas e até mesmo armas já carregadas, algumas bombas, entre outros tipos de armas.
  Vesti umas calças apertadas pretas, uma camisa de mangas compridas da mesma cor, antes de por o casaco pus um dos coletes especiais (fino mas muito resistente) e em seguida coloquei o casaco da mesma cor, no cabelo fiz um coque apertado no topo da cabeça, coloquei duas armas no cós da minha calça, uma faca na bota de cano.
  Sai da sala, pulando logo para o carro que me esperava do lado de fora do edifício, em forma de escolta fomos até o local. Quando chegamos no destino percebi que deus homens já estavam posicionado como previsto, o que eles não sabiam é que separamos-nos de mais de dez carros cheios de homens que já chegaram no local e estão nos seus lugares também. Desc.o do carro e um sorriso nojento brotou na cara do chefe da máfia que intitularam " Bruno Bertram Hashashin" que eu pensei ser uma fraude logo de primeira.

- Quando disseram que o meu velho amigo Deryan pôs uma mulher no comando eu não acreditei, precisava ver com os meus próprios olhos! - o sorriso ainda continuava em seu rosto, não diria que ficará por muito tempo, ele não é feio, até tem o seu charme mas comparado ao Deryan, Bruno não vale nem o lugar por onde Deryan pisa. Porquê eu agora comparo todos ao Deryan!? Que bosta!!!

- Parece que a pessoa que o contou estava certa. - falei debochado querendo e apelando mentalmente que isso acabe logo.

- E a pessoa não avisou que Deryan escolheu muito bem. - ele afirmou.

- Disseste que Deryan era seu velho amigo? - perguntei desviando um pouco o assunto, pois esse já estava a dar-me náuseas.

- Estranho ou não éramos grandes amigos, até ele mudar e deixar todos que estiveram com ele na época das vacas magras.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora