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Henrique Guerra P.O.V
12-Abril-2018

Flashback on...

Estava eu sentado em uma cadeira de madeira no meio de uma sala que só tinha uma cama e um armário velho, meus braços e pés estavam amarados na respectiva cadeira em que eu me encontrava.
  Um homem com mais ou menos minha idade, entrou na sala e me olhou com nojo, olhei para o meu corpo e minhas roupas tentando entender o porquê de tanto nojo, não acredito que que esteja num dos meus melhores dias, afinal de contas estar amarado não é uma grande coisa... apenas vi um pouco de sangue espalhado pelo meu corpo pelo acidente que acabará de acontecer a algumas horas.

- Nunca viu sangue?- perguntei com a intensão de o provocar.

- Acredita que já vi de mais, mas o teu cria repulsa.

- O meu sangue sinceramente é melhor que o teu.

- Quando sua amiguinha virá te buscar? - ele perguntou com um sorriso de canto.

- Não sei, mas quando ela chegar, não te preocupes não terás tempo de fazer algo. - devolvi o mesmo sorriso de canto.

- Já que dizes então irei fazer algo até ela chegar. - ele deu um soco bem na minha cara, outro no abdômen, mas outros nos lugares alvos.

Alguns dias depois...

  Não sei a quanto tempo estou aqui, mas não como talvez a mais de 3 dias, as suras se repetem a cada dia, as vezes piora, tertiary pura, já que esfaquearam diversas vezes, as queimaduras são tantas o sangue que antes era pouco agora virou uma posa em baixo dos meus pés.
   Onde está Rebekah? Por mim desistiria sem pensar duas vezes, mas ela é muito especial para eu a fazer passar por mais uma perda.
  A porta foi aberta de novo o mesmo homem de sempre entrou e jogou em mim um balde cheio de água gelada com algo ácido pois todas feridas pelo meu corpo arderam, gritei de dor, meu grito ecoou por toda sala.

- Sua amiguinha está demorando muito, será que ela ainda vem? - ele riu da minha desgraça.

- Garanto que se eu não estivesse amarado eu te matava sem nem precisar de uma arma. - falei com raiva e lhe lancei um olhar mortal...

Flashback off...

- Foi seguindo assim até tu chegares. - sorri para ela.

- Desculpa mesmo por demorar, foi completamente difícil te encontrar. - ela retribuiu o sorriso mas seus olhou não transmitiam o mesmo.

- Está tudo bem contigo? - perguntei olhando nos seus olhos, ela logo os desviou e me abraçou novamente.

- Se tu estás bem eu também estou.

- Rebekah, você sabe do que eu estou a falar.

- Henrique estou ainda na fase de negação, em que eu não consigo entender como a única pessoa que me acolheu quis me matar e depois eu o matei.- senti minha camisola do hospital molhar com as lágrimas dela, me afastei um pouco para que ela também deita-se ao meu lado.

- Eu não sou a pessoa mais acertada para tua vida, mas eu sei que tudo irá se resolver. - ela levantou a cara e me encarou confusa.

- Por quê todo mundo diz que não é acertada para mim? O que estão a esconder-me? - ela perguntou limpando as lágrimas que caiam sem parar.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora