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Rebekah Brown P.O.V

14- Abril-2018

 

   Não sou fã do Deryan, mas não consigo parar de pensar nele, não que eu esteja me apaixonando, nem prensar, nem que ele fosse o único  homem solteiro do mundo, porque também sinceramente não tem mulher que fosse aturar aquele monstro.

- No que pensas?- ele perguntou olhando para estrada.

- Nada importante, só não entendo o motivo de tanta raiva da nossa aproximação, o que lhe importa se somos ou não um casal?

- Para além de formarmos um belo casal, ele gosta de você, devo dizer ele está apaixonado por você. - Henrique falou normal como o que ele tivesse dito não rompe-se cim os neurônios de qualquer pessoa que entendesse o que ele acabou de falar e qual é a dimensão disso tudo.

- Você bateu a cabeça aonde ?

- Só tu e ele não vem isso, bem ele gosta de você já tu odeias a ele.

  Não sou fã do amor, nem de coisa parecida, mas fazer o que? Há pessoas que são e eu não quero entrar nesse barco para dar uma volta de novo.

- Onde vamos?- perguntei para tentar mudar de assunto.

  Henrique olhou pelo espelho retrovisor e automaticamente ficou sério e se endireitou na cadeira, continuou olhando pelo espelho retrovisor, fez uma careta irritada depois de fazer uma curva e murmurou algo inaudível.

- Acho que teremos que mudar de rota.

- Nunca fui boa a advinha, vai direito ao assunto Henrique.- falei impaciente.

- Não entra em pânico mas estamos a ser seguidos.

- Como assim?- contei até três e respirei três vezes, queria gritar e fugir como se a morte estivesse bem a minha trás, mas não posso, pois se eu sair deste carro não se sabe o que poderá acontecer a seguir.

- A coisa mais normal em uma perseguição de carros, existe um carro em frente que nesse caso é o nosso e o outro...

- Já entendi!

-Segura o comando do carro e dá a arma, agora! - ele ordenou.

  Abri o porta luvas e tirei de lá uma metralhadora, eu amo essa arma. Entreguei em sua mão, ele tirou o cinto de segurança e passou para o banco traseiro, passei para o lugar do condutor e pus o cinto.
  O primeiro tiro foi ouvido e não era o Henrique pois o vidro traseiro se quebrou e o estrondo foi maior, olhei pelo espelho retrovisor e vi um carro preto com dois "armários" em pessoa, meu corpo todo gelou, quem são?

- Vira na segunda rua a direita! - Henrique gritou/ordenou enquanto disparava sem dó sem descanso para o carro a nossa trás.

   Esse Henrique, frio e desumano eu não conheço, ele mudou completamente, não deixava brechas para nada.

- É muito longe, não dará tempo!- gritei de volta.

- Você disse que se der vacilo nós tratamos disso, então faça o que eu mandei!- ele deu um grito de dor, uma bala havia atingido em seu braço.

   Acelerei mais ainda, entrei na segunda rua como ele mandou, minhas mãos suavas, não sei porque eu quis sair de casa sem um segurança. Henrique tinha razão, nós devíamos continuado lá, olhando as nuvens que não sei nem se virei de novo. Toda parte lateral do carro ficou raspado pela curva mal feita, nunca fui muito boa na condução.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora