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Rebekah Brown P.O.V

28-Maio-2018

  Algo diz-me que este dia não será um dos melhores, até acho que ficará nos top 10 dos piores dias, infelizmente para mim, meu instinto nunca falha.
  A campainha da minha casa tocou, sai do sofá e caminhei para porta, ao contrastar que se tratava de Henrique abri a porta e o encontrei com flores e uma caixa de chocolates, trajava um smoking preto e branco, seu sorriso branco mesmo de noite brilhava.

- O que é isso tudo? - perguntei depois de alguns segundos o observando.

- Não está claro? - ele retrucou, dando uma volta monstrando mais do seu look.

- Se eu perguntei acredito que é porque não está. - falei para que parecesse a coisa mais óbvia do mundo.

- Posso entrar a menos?

- Dependendo da tua resposta. O que é isso? - perguntei novamente.

- Um convite. Aceita sair comigo para um jantar?

- Pensei que fosse algo mais importante, claro entra e fecha a porta. - sai da porta e fui em direção às escadas afim de começar a preparar-me enquanto tenho tempo.

- Odeio quando simplesmente "vestes" o modo indiferente.- sussurrou quase que só para ele.

- Pensei que o claro deixa-se a frase mais "simpática". - continuei o meu caminho sabendo que Henrique seguia-me.

  Ele não respondeu nada, apenas ficou no quarto enquanto eu seguia o caminho para o banheiro tomando um banho muito rápido apenas para diminuir a temperatura do corpo. Com a toalha enrolada em meu corpo fui para o closet que tem um monte de vestidos caros e onde iria maquiar-me. Depois de estar pronta disse ao Henrique que poderíamos ir.

- Isto é para ti. - ele entregou-me a caixa de chocolate e as rosas vermelhas.

- Obrigada. - peguei a caixa e deixei na cômoda do quarto e as flores levei para o andar de baixo dando a ordem a uma das funcionárias que pusesse as mesmas num vaso e as colocasse no meu quarto.

                           ~~&~~

  A "viagem" até ao restaurante foi constrangedora, pelo simples fato de só ouvir-se as nossas respirações dentro do carro, Henrique não pronunciou uma única palavra apenas olhava para frente pensando em algo que nem eu sei.
  Diferente de Deryan, Henrique gosta de lugar mais simples, lugares que tornam fácil a lembrança de bons momentos, não diria que o local não ostenta riqueza, ostenta até de mais mas o local em si é menos luxuoso. Sentamos em uma mesa um pouco distante onde não tinha tanto movimento e nos deixava com uma certa privacidade.
  Depois de fazermos os pedidos, tudo ficou em silêncio até que Henrique quebrou o mesmo com uma pergunta inesperada.

- Tu gostas dele? - ele perguntou olhando para mim.

- Ahm?... Deryan? - perguntei perdida.

- Sim, tu só tratas-me com frieza, passas o tempo te afastando querendo que eu não transmita o amor que eu sinto por ti.

- Olha! Nunca gostei de Deryan e não seria hoje que eu gostaria. - tentei não responder a segunda parte da fala dele.

- E não vais comentar o facto de te afastares de mim do nada?

- Não, porque não tem nada para comentar, não tem nada para se dizer, porque simplesmente tu e eu sabemos que não tem como eu não ser assim.

- Tem sim, dá para tentar abrir teu coração? - ele perguntou serio, tentando fazer com que eu o olhe.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora