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Flashback on...

-NÃO FAZ ISSO! - gritei tentando me soltar dos braços do meu pai.

- Não grita com o papai, eu sei que você gosta. - ele deu um daqueles sorrisos que ele sempre me dá quando está prestes a fazer o que ele mas gosta desde que virei mocinha, me machucar, me deixar a sangrar e depois culpar a mamãe que não me dá uma boa alimentação.

- ME SOLTA PAPAI! - gritei tentando me soltar mas isso fez com que ele apertasse mais a minha cintura e me machucasse mais ainda, me fazendo chorar mais ainda.

- VOCÊ TEM QUE APRENDER QUE PROSTITUTA NÃO GRITA! - ele gritou na minha cara, me fazendo sentir o cheiro de bebida no seu hálito, foi aí que eu percebi que tinha uma garrafa de whisky bem a minha trás.

- Pai não me chama de prostituta! - os soluços me impediam de grita, apenas peguei a garrafa a minha trás parti-a e enfiei no peito do meu pai a girando para ter a certeza que ele me soltava, só que ele caiu e não acordou mais, ficou gelado e branco e eu já sabia o que aconteceu, eu matei o meu próprio pai. Foi por legítima defesa eu juro, eu acho... eu não sei o que isso significa, pois entrei em pânico, ele me dava amor perto da mãe e isso é que deixa mal pois eu matei o amor da minha mãe.

Quando ela voltar ela não vai me perdoar nunca, foi aí que a porta se abriu...

Flashback off...

A porta não se abriu só no sonho mas sim do quarto, me vi em uma situação estranha pois em minha frente estavam dois armários/homens e eu estava suada pelo pesadelo que me persegue a anos.

- Quem são vocês? - perguntei tentando limpar o possível do suor em minha testa.

- O senhor Green mandou-nos para vir buscá-la, e ele não gosta de atrasos. - um deles se pronuncia.

- A sério? Nem reparei, mas ele não disse que era para invadir o quarto dela, podem levar a mala eu já vou para o andar de baixo. - falei, tentando passar por eles para ir para suite, mas quando eu digo tentei é porque eles pararam em minha frente me impedindo de o fazer, qual è o problema desse tal de Green? Pena que eu hoje não estou no ânimo de matar alguém.

- A senhorita está atrasada, temos que ir. - ele fala já me carregando pelas pernas.

- E não vai precisar de roupas, tudo está preparado para senhorita.

- Não è preciso me carregar, pelo que eu saiba eu sei andar perfeitamente bem, e se ele não gosta de atrasos porque não vieram antes.

- Olhe para o seu marido, ele não nos deixava entrar. - o que me carregava fala no exato momento em que passamos do meu marido todo machucado e jogado no chão. Não sabem terminar o serviço? Podem deixar eu termino.

- E agora esse tal de Green já não contrata pessoas que saibam terminar o serviço? Me solta para eu terminar então. - provoco um pouco, porque já que vou morrer que seja com dignidade.

- Porquê o senhor Green não nos deixa a matar? - o outro fala enquanto me atiram no banco de trás do carro, me fazendo dar uma gargalhada escandalosa.

- Conta outra. Esse "chefinho ridículo" me quer viva? Não nasci ontem não. - foi aí que me apercebi que tinha um segurança de cada um dos meus lados que fiz questão de acenar ironicamente.

- Tem direito de ficar calada. - o que me carregava assumiu o lugar de condutor e falou enquanto dava partida ao carro.

- Parece que estou sendo presa ui que medo.

- Literalmente está sim. - o outro que entrou em minha casa falou.

- Como è que è? - surtei. Não estou preparada para viver enfurnada em uma casa, eu preciso de liberdade. Mas bem que eu podia viver nessa mansão, corrigindo castelo, palácio seja lá o que for é enorme.

  Desci do carro quando o mesmo parou em frente à porta principal, descendo comigo também no mínimo dez homens que apareceram na velocidade da luz para me encobertar, como se algo fosse me acontecer neste fim do mundo que tem o palácio mais lindo que eu já vi. A casa é mais bonita por dentro com uma decoração moderna, dando um ar juvenil. A maioria dos homens foram para outros postos enquanto dois ficavam na porta para caso eu fizesse algo que não podia, porque seria impossível ser para fazer aquilo que eu mando.

  Só mais uma coisa, eu imploro esse tal Deryan, não pode ser barrigudo.

- Nunca pensei que iria viver em um palácio um dia. -sorri comigo mesma, caminhando pela sala tocando em alguns objetos.

- E quem disse que você vai? - me virei para onde a voz vinha e comecei de baixo para cima, mas nem demorou com eu espera, pois ele é baixinho, barrigudo e com dentes de ouro.

- Não me diga que o único desejo antes de morrer não foi realizado? - perguntei ligeiramente irritada, pois eu só pedi isso e nada mais.

- Do que você está falando? - ele perguntou confuso.

- Olha aqui "chefinho"... bem, devo chamar de "chefinho" Green ou "chefinho" Deryan Green?- perguntei seria. Pelo amor de Deus, vai direito ao ponto, me mata logo. Mas não ele tinha que fazer algo para me surpreender pois deu uma gargalhada nojenta que por alguns instantes me fez ver a cara do meu pai na face dele o que me arrepiou toda me fazendo tirar todo pingo de consideração que tenho ou tinha por essa pessoa a minha frente.

- Menina ingênua, eu não sou o Deryan Green eu sou o Derek o pai dele. - é errado dizer que um alívio por todo meu corpo, mas na mesma eu não gosto dele.

- Então onde está a porcaria do te filho? O meu compromisso é com ele não consigo.

- Para sua informação o meu filho não é porcaria e...

- Sem coisa de mamãe protetora, estou com pressa de acabar com essa palhaçada. - o interrompe o deixando furioso.

- Continuando- tentou manter a postura e a paciência que parece pouca- vamos para sala de reuniões ela nos espera.

- Viva, vou conhecer o o querido "chefinho" Deryan Green. - fiz uma animação falsa o fazendo gargalhar me dando aquela sensação de novo.

- Devia se sentir honrada pequena Rebekah Brown de 24 anos, não é todo mundo que vive mais de dois mínimos depois de conhecer os Green para contar a história.

- Pois, eu não sou qualquer um e também sei que mais cedo ou tarde vou morrer, mas não esperava morrer numa sala cem por cento vazia, ué cadê esse seu filhinho? - quando ele abriu a porta da respectiva sala de reuniões eu fique pasma ou parva quando não vi ninguém, afinal quem é que não gosta de atrasos?

- Por hoje chega só de conhecer um dos Green.

- Até diria que sim, se minha visão não estivesse conturbada com essa visão dos Green. - disse me sentando em uma das cadeiras.

- Está atrasada senhorita Brown...- ouvi um som saindo da tela totalmente escura que tinha no meio das paredes enorme paredes.

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E aí galera! ❤️

Lembrei de algo, tirando as lembranças da nossa Bekah que são agressões sexuais não terá outras mas mais em frente poderá ter uma tentativa.

  Espero que estejam a gostar, e se sim bota o like e comenta tudo que quiser.

GlauciaNhanala te agradeço por tudo mesmo. Leiam o livro dela no seu perfil, muito bom por sinal, estou amando.

Vendida pelo meu marido [O mafioso] 1  (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora