Ursula Dunmore, audaciosa e sem medos.
Depois de uma reviravolta em sua vida, ela vai parar em uma escola que nunca imaginou estar e conhecer pessoas que nunca imaginou que conheceria.
Seria sorte ou azar?
Collin Blake, responsável e um pouco rude.
...
Entrando em casa percebi como estava tudo acesso e algumas janelas estavam abertas. Olhei meu relógio, que marcava 13:45. Uma hora dessas e minha mãe já está em casa? que estranho.
- Oi querida, como foi seu dia?
- Foi até bom. Mãe, porque você está em casa?
- Hoje não tinha muito serviço, então fui liberada mais cedo. Mas, eu não entendi porque seu dia foi " Até bom"? Algo de errado?
- é que... que... O Collin e eu discutimos, e agora não estamos nós falando.
- Ue, mas vocês estavam se dando tão bem. O que houve?
- Mãe, eu não quero falar. sobre isso. mas, eu preciso da sua ajuda. Eu preciso de um vestido.
O rosto da minha mãe foi de espantado a encantado.
Ela sempre quis me vestir como uma bonequinha. Mas, eu nunca dei oportunidade e ela sempre respeitou meu estilo. Se é que não ter estilo é um estilo.
- Vai ter uma apresentação de dança na escola, no sábado. Eu preciso de um vestido, quase de princesa...pra dançar.
- Você? dançando? com um vestido...vestido de princesa?
- Uhum, é isso. É em duplas, eu vou dançar com o Tómas ele é bem legal. A gente pode vir ensaiar aqui amanhã? depois da escola?
- Quem é Tómas? nem sabia que você tinha outro amigo, além do Collin. Quanta informação de uma vez.
- É agora eu tenho.
Um amigo além de Collin, Tómas meu amigo. Se bem que ele me olha como tudo, menos como um amigo...
- Então vamos logo.
Minha Mãe disse levantando, pegando a chave e indo em direção a porta.
- Vamos aonde?
Eu disse meio zonza.
- Encontrar logo o seu vestido, seu vestido de princesa.
Ela disse rindo, incrédula de que as palavras que saíram da boca dela foram direcionadas a mim.
Já estávamos andando a muito tempo, eu não aguentava mais. Nenhum vestido fica bom ou é bem ridículo. Vestidos bufantes, volumosos, muitos coloridos ou muito mortos. Mas nenhum do jeito que eu quero.
Na verdade, nem eu sei exatamente o que eu quero.
O que eu quero?
curto? comprido? preto? colorido? simples ou volumoso?
São tantas opções que estou ficando maluca. Eu deveria ter chamado a Lara, ela saberia exatamente o que fazer.
Já estávamos batendo em retirada do shopping, e eu estava com um bico maior que o mundo.
Quando percebi que a moça da primeira loja que tínhamos ido, estava trocando o modelo da vitrine por outro.
E meus olhos acenderam, como nunca tinha acontecido por qualquer vestido.
- é aquele!
Eu disse já arrastando minha mãe para dentro da loja.
Um vestido verde escuro, comprido, sem pompom, sem ser bufante, de alça fina.
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