Cartas para você - Cato e Clove

Linhas consertadas

As linhas dos trens foram final mente consertada, Céci me ligou para avisar que amanhã viria me buscar em Deméter e o por quê? Bem, ela disse por telefone:

- Mas Céci, eu posso pegar o trem sozinha e chegar em casa...

- Ahh tá, pra eu chegar lá e não ter Clove, só os pais dela querendo me matar por termos passado uma semana fora? NanaNinaNão, te busco as 3.

- Okay né.

Depois dessa ligação amistosa, foi a vez de olhar para Cato.

- Vai voltar pra casa?

- Sim.

- Ahhh, poxa. – ele fez uma cara de desapontamento, então de repente se recuperou e olhou pra mim - Então, eu posso ir lá no fim de semana?

- Mais já? – falei rindo. – Achei que ia esperar mais um pouco para o pedido de casamento. – ele entrou na brincadeira e me agarrou no sofá.

- Esperar? Pra que esperar hein? – selando essas palavras com um beijo.

***

Clove estava indo embora, meus pais iam voltar de viagem só amanhã, melhor não deixar Kaela saber disso ou ela vai querer se instalar por aqui até minha mãe chegar.

Eu estava com Clove no sofá, eu tinha agarrado ela e estávamos vendo TV, já fazia dois anos que Panem tinha ficado livre dos jogos, iriam ser completados 3 no sábado que vem, então teríamos uma festa para celebrar o ano novo em Panem e eu queria passar com Clove.

- Sabia que sábado que vem é ano novo Clove?

- O quê? Ahhh, e o que vamos ter?

- Muita festa pelo fim dos jogos, por isso eu vou até Atlanta pra ficar com você. – a agarrei de novo. – Para comemorar que além do fim dos jogos, nós saímos dele e estamos juntos.

- Então Okay.

***

Nós ficamos no sofá a manhã quase toda, almoçamos e esperamos um pouco até que deram 3 horas, eu precisava ir pra estação encontrar Céci.

- Ahhh você tem mesmo que ir embora? – Cato estava fazendo beicinho? OMG eu já posso morrer depois dessa.

- Sim – fiz um beicinho também e come CEI a rir quando ele viu que eu estava o imitando -, eu preciso ir embora sim.

- Ahhh cara, eu quero que você venha morar aqui, ou melhor, eu vou morar lá, ou a gente foge. – Cato olhou pra minha cara de ‘você não está falando sério’ e começou a rir. – Foi brincadeira Clove, mas bem que eu ia gostar se morássemos na mesma cidade.

- Ah, eu também, agora que tal nós irmos para a estação antes que Céci coloque pacificadores atrás de mim por demorar muito?

Saímos da casa e começamos a andar, Kaela apareceu e me deu um sorriso muito suspeito, posso jurar que ele dizia ‘não volte mais anã’ espero que seja só impressão, ou certa kadela vai perder alguns dentes, dei um sorriso que passava exatamente o que eu estava pensando.

Cato estava um pouco na minha frente, e parou do nada, então, também do nada eu estava nas suas costas.

- Vai me carregar por quê?

- Você tem pernas curtas e eu quero chegar lá em baixo rápido. – ele estava rindo.

- Ah é, e você é um gigante – me aproximei da sua orelha e disse mais baixo – um gigante muito bonito por sinal. – Cato parou, se virou e olhou para mim.

- Não fale mais uma coisa dessas no meu ouvido, ou eu te levo de volta pra casa. – ‘ok, o sorriso malicioso dizia as palavras não ditas, eu vou ficar calada!’

Quando chegamos à estação, Céci já estava esperando, poxa Céci, você podia ter se atrasado por uma hora não?, olhei pra ela como se ela fosse um dos tributos da arena, Jesus a antiga Clove tava no pedaço por uns minutos!

- Olá Clove, olá Cato. – quase que eu mando um: tá sorrindo por quê? Eu queria ficar por aqui mesmo!

- Olá Céci. – Cato também estava sorrindo, quase que eu chuto uma canela dele e o mando me levar de volta pra casa.

Céci olhou para mim: - Oi Clo-ve... – ela disse cantando devagar e pausadamente acompanhando por dedos sendo estalados na minha cara.

- Oi!

- Ui que oi mais seco, mas é melhor nós irmos logo que temos que ajudar nas preparações de ano novo, tchau Cato... Nós você tá bonito hein. – ela se virou e voltou para o trem parando na porta para ter certeza que eu iria.

- Err, então tchau. – eu olhei para Cato meio tristinha, meu deu eu estava usado a palavra “tristinha”??? Cre-do!

- Tchau e até sábado. – ele me pegou pela cintura e me deu um beijaço, ‘ai meu deus, como vou sobreviver à uma semana sem um beijo desse?’