" Então faça de seu pecado, o meu.
_ MrsEloi. "
Lord Sasuke
Benevolência camuflada.
Escrito por MrsEloi;
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Os trajes de Sakura faleceram no chão, revelando a silhueta magra, provém, desenhada delicadamente pelos deuses. Sakura levou o dedo indicador até os lábios, mordiscando-o vagarosamente; os orbes esmeraldinos brilhavam, no entanto, a pureza deu lugar à malícia naquela noite. Sasuke soltou um gemido inaudível, seu pênis pulsava insistentemente de forma incontrolável.
Os pés descalços de Sakura esmagavam as pétalas negras a cada passo dado ao encontro do demônio; eram suaves e não incomodava a sola dos pés. Ela sabia o quão errado estava, no entanto, tentava se convencer de que seu corpo se movia contra sua vontade. Quanta hipocrisia de sua parte, afinal, ela queria ser possuída pelos braços fortes do grande demônio imortal. A situação era insana e completamente fora do controle.
Sasuke curvou o tronco, colando os lábios na pele sutil do joelho da rosada, tiritando até o umbigo, lentamente. Sakura arfou, os dedos de seus pés formigavam.
— Sou uma ordinária pecadora. — gruiu, enquanto os lábios macios do Uchiha distribuía beijos excitantes por toda a região posterior de seu corpo. Vez ou outra, ele circundava a língua fortemente sobre sua pele, insinuando os movimentos no qual efetuava em seu clitóris. Pressionou os olhos, vislumbrando a imagem pecaminosa de Sasuke entre suas pernas, devorando sua nudez com os lábios, encarando-a de forma fugaz.
— E está, uma punição íntegra. — o moreno pausou o ato, murmurando em uma voz rouca. Depositou a testa em sua perna, esfregando lateralmente até a bochecha, como se fosse um felino sedento por carinho. E era.
— O que há de íntegro em nós? — Sakura jogou o corpo sobre o dele, obrigando-o a se deitar dorsalmente no chão e senti-la por inteiro. Os bicos de seus mamilos roçou se peitoral.
— Você é irritante, Senhorita Haruno. — as palavras não soaram indelicadas, mas sim, ardentes. Os dedos esguios do demônio apertaram suas nádegas, deixando-as marcadas com sua palma ao se desvencilhar. Sasuke segurou seu membro com uma das mãos, enquanto acariciava as costas de Sakura com a outra; friccionou o pênis entre as pernas da mulher, repetindo os movimentos constantes de vai e vem, sem penetrá-la. Sakura estremeceu, gemendo em seu pescoço. — Necessito de sua aprovação, minha Sakura.
Suas pálpebras se moveram em repetitivas piscadelas desentendidas. Ele sempre precisava de autorização para fodê-la. Como se o seu sim fosse essencial para ele. Se ela dissesse não, ele a respeitaria?
— E se a resposta for não? — Sakura se irritou com a indiferença de Sasuke. Sem surpresa ou hesitação, era como se ele soubesse de cada reação sua. Seu traseiro se inclinou, implorando por contato.
Sasuke se aproximou, depositando um beijo cálido em sua testa. — Sua decisão seria aceita, no entanto... — unindo as sobrancelhas negrumes no cenho, ele sorriu sarcástico. — Algumas almas ei de ceifar para conter minha frustração.
Sakura riu, mesmo desconfiando da honestidade na suposta brincadeira.
— Então faça de seu pecado, o meu! — Sakura avançou, sugando os lábios de Sasuke com fugacidade, entreabrindo as pernas ao sentir a primeira, das inúmeras estocadas daquela noite.
(...)
Sasuke a agarra pela cintura, depositando seu corpo sobre o dorso do cavalo de pelagem preta, montando logo em seguida. Sakura viu os portões do castelo serem abertos e então, com o calcanhar, o Uchiha cutucou a virilha do animal, o fazendo cavalgar e relinchar, anunciando a saída.
Ela deixou com que a brisa fresca e suave acariciasse suas bochechas, fechando os olhos, imaginando o movimento frenético que seus fios rosados faziam a cada galope, enquanto a extensa capa preta do imensurável demônio tiritava em igual. Não reparou quando se encontrou sorrindo. Para alguém que não tinha nada, havia adquirido um pouco. O passeio foi duradouro e ela não se importou com o tempo.
Sentiu quando o cavalo parou, entreabrindo os lábios surpresa ao abrir os olhos. Ergueu o rosto para cima, olhando para os lados, risonha. As bochechas coradas denunciaram a molequice dentro dela.
— Como você consegue? — não conteve a gargalhada na voz – encantada. — Está chovendo rosas negras. Incrível!
Sasuke permaneceu em silencio, e em resposta, torceu a lateral dos lábios em um sorriso gentil. Seus olhos negros era como um precipício sem fim.
Os lábios de Sakura tremularam quando percebeu o que Sasuke estava fazendo. Estavam dentro da vila. Pessoas passavam por eles, no entanto, agiam como se não estivessem ali. Sasuke instigou o cavalo a andar, mas desta vez, calmamente. A Haruno olhava para todos os lados demonstrando espanto. Seus dedos coçavam para tentar cutucar alguém.
— Eles não conseguem nos ver.
— Por quê? — indagou, confusa. Encolheu a mão discretamente.
— Não quero que pensem que estou lhe oferecendo regalias.
Sakura estava preparada para retrucar quando a figura de sua mãe preencheu seu centro visual. Sasuke envolveu a estreita cintura com firmeza, impedindo qualquer tentativa de fuga.
— Sasuke, por favor... Ela está doente. — os lágrimas desenharam sua bochecha. Sua mãe estava sendo carregada por auxiliares de curandeiros, onde aparentemente, não era algo incomum. — Deixe-me vê-la uma última vez.
— Essa não é mais a sua vida. Precisa esquecê-la. — foi tudo que ele disse; inexistente misericórdia ou minimamente, humanidade. Apenas um demônio.
Retornaram para o palácio em silêncio. Ela não ousou se pronunciar ou discordar ainda mais, afinal, ao menos pôde tomar conhecimento que sua mãe estava nas mãos dos grandes mestres curandeiros. Nesse instante, seus pensamentos fluíram para Ino e as outras garotas, e no fundo, se sentiu agradecida pela pequena oportunidade de vê-la uma última vez.
***
Ao acordar, espreguiçou o corpo até sentir as juntas estalarem; notou estar sozinha e ao seu lado, escondida entre os lençóis níveos como as nuvens de um dia radiantemente ensolarado, uma delicada rosa negra repousava tranquilamente, lindamente e suavemente.
Acariciou as pétalas com a ponta das unhas e o fluido cristalinos morria a cada gota derramada por seus olhos esmeralda. Sorriu pressionando a flor contra o peito e respirou fundo. Pela primeira vez em muito tempo, não se sentiu sufocada.
— Obrigado, Sasuke...
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Lord Sasuke
Romance" Não é completamente humano, tampouco um absoluto demônio; Ele é apenas, Lord Sasuke. "