Critério em concórdia

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" Quem assistia da plateia, supunha que eles travavam uma batalha com os olhos – mordazes.

_ MrsEloi. "

Lord Sasuke

Critério em concórdia.

Escrito por MrsEloi;

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Sasuke estava nu diante dos enormes orbes esmeraldinos, as marcas que delineavam seu corpo completamente visível; cada músculo de sua silhueta era completamente definido, os ombros largos e robustos eram moldados por um rígido trapézio, o bíceps aparentava ser cravado em sua pele, revelando o qual forte sua imagem era. O suor percorria todos os vão em seu abdômen, desenhado de forma descomunal, até morrer no umbigo raso. Os lábios voluptuosos estavam úmidos e sedentos, enquanto os olhos, agora completamente vermelhos, apontando para o pescoço delicado e alvo da Haruno, com demasia suavidade. O cheiro amadeirado, com um mavioso teor de menta, ondulava dos fios negrumes até preencher completamente as narinas de Sakura. Ela sentiu falta de tudo nele e apenas a visão do homem parado diante si a fazia alcançar o clímax do prazer. Ele deu um passo à frente, tão astuto quando um felino. A tensão sensual a faria explodir. Sasuke parou atrás dela e seus dedos esguios beliscaram delicadamente a ponta dos mamilos eriçados. Ela gemeu, enquanto uma explosão de prazer se depositou no vértice de sua intimidade, onde uma sinuosidade elétrica arrebatou em seu clitóris, libertando completamente a libido em um honorífico orgasmo. Os joelhos tremularam, mantendo-se firmes apenas pela força de vontade. O demônio notou o vacilar da mulher, usando seu corpo como apoio, colando-se nela como se fossem um só. A rosada mordiscou os lábios, enquanto o pênis rijo se esfregava lentamente entre suas nádegas. Sasuke afastou os fios rosados para o lado, depositando-os no busto, ignorando os persistentes colados pelo suor, dispôs um beijo cálido na curvatura do pescoço de Sakura, inalando todo o aroma de cereja que conseguiu; com a língua mansa e aveludada, percorreu o caminho até a orelha, degustando do sabor adocicado que expelia dela. Teve que se controlar para não jogá-la naquele gélido chão e foder como um demônio.

Acertou-lhe a nádega com a palma, sentindo a pele tremular e consequentemente, ruborizar; ela arfou e ele pode sentir sensivelmente o tremular de suas cordas vocais pelos lábios. Virou-a pelos ombros minguados, agarrando ambas as coxas por baixo, erguendo-a no colo. Sakura contornou as pernas e braços nele, sentindo o melaço de seu prazer lhe tocar a pele. Os pelos arrepiaram quando suas costas chocaram-se com a parede – ocasionando um choque térmico entre cada átomo. A glande estava lá, circundando sua entrada, torturando-a em desnorteio. Os músculos vaginais espremeram, implorando para serem preenchidos. Sasuke penetrou lentamente, apreciando a consumação de cada fibra.

— Porra, Senhorita Haruno! — gruiu como a fera que era. Sentiu-se ser engolido por completo, cada célula que compunha o grande imortal pertencia a ela, somente a ela. Ela gozou pela segunda vez, sobre ele, comprimindo-o dentro dela. Sasuke aproveitou a deixa, movendo-se mais rápido, entrando e saindo impiedosamente, até presenciar sua garganta gritar. A rosada contorceu os dedos dos pés, cravando as unhas no ombro do Uchiha, asfixiada no próprio deleite. A silhueta dela parecia menor, mais vulnerável; a ponta do nariz avermelhada e as bochechas carminadas, a cavidade bucal trincada e os seios titubeando a cada estocada célere. Sasuke estourou dentro dela, tão íntegro quanto lascivo. Estavam ofegantes, os dois, descompassados um pelo outro. Ele voltou a encará-la, alimentando-se de cada feição. Sakura sorriu, elevando seus braços até o rosto pálido do demônio, acariciando-o tão delicadamente como se fosse desaparecer. Aquilo foi o suficiente para renovar cada partícula de Uchiha Sasuke.

— És a mais bela flor que meus olhos já presenciaram, Sakura.

(...)

Sasuke obrigou Sakura a se alimentar de cada refeição que estava servida à mesa. A Haruno tamborilava o talher no prato de porcelana, tentando, inutilmente, convencer o demônio de sua satisfação; mordiscara uma a duas coisas. Ela sempre ficava abismada com a fartura no palácio e algumas famílias da vila, não possuírem, no mínimo, um único pão para comer. Observar aquela mesa tão abundante para apenas duas pessoas, fazia seu coração doer. Seu cérebro matutava sobre o destino de toda aquelas sobras. Voluntariamente, a Haruno voltou sua atenção para o imenso lustre de cristal estendido no teto, no qual, estranhamente, tremia. A sala de jantar foi preenchida por um mormaço manto, juntamente com a descaída brusca da temperatura ambiente – congelante, tal como a fez bater os dentes.

O demônio imortal tenta se aproximar de Sakura, mas é impeço por exacerbadas grades de origem metálica infernal que o aprisionam. A rosada se levanta em estupendo, prestes a correr para o enlace de Sasuke, quando uma sombra negrume cai sobre a mesa de madeira – partindo-a, revelando uma silhueta esplendorosa; Sakura eleva os braços, na tentativa de se proteger dos vestígios de madeira que jamais chegaram até ela. A sobreveste era cinzenta, e em seus largos ombros estava estendido um casaco do próprio couro de um urso polar, delineado por grosseiras correntes de ouro puro; as botas amendoadas esmagavam a madeira estilhada como uma sutil barata. Os enormes cabelos negrumes ondulavam na frequência descontrolada do movimento aéreo e os olhos, tão escarlates quanto os de Sasuke. Sakura tremulava de corpo e alma, atônita com a semelhança exagerada do homem diante si e de Sasuke.

— Olá, irmãozinho tolo. — o mesmo permite que ela vislumbre do imenso sorriso estendido em seus lábios; os dentes tão brancos como os flocos de neve. O homem diante si, possuidor de uma beleza descomunal emanava devastação. Olhar demais chegava a doer.

— O que faz aqui, Itachi? — Sasuke ruge, fazendo com que as paredes do cômodo trincassem, esfarinhando poeira do teto. Quem assistia da plateia, supunha que eles travavam uma batalha com os olhos – mordazes.

— Papai quis assim — Itachi chuta um pedaço da mesa em direção á Sasuke, que a estraçalha com os dedos, hodiernamente, revelando as lascivas garras. —, dar-lhe-ei uma escolha, minha querida.

Em instantes, Itachi mantinha-se curvado sobre ela, com os lábios próximos de seu ouvido enquanto as pontas de seus dígitos brincavam com uma mecha de cabelo rosa.

— Afaste-se, Itachi! — o demônio grita – irado. As grades o comprimem ainda mais e as imensas asas o protege, tal como um escudo.

— Barulhento. — o homem revira os olhos e inusitadamente, Sakura tem vontade de rir também. — Eu sou capaz de mudar seu futuro — o mesmo estala os dedos, levando-os em um universo alternativo aonde se encontra apenas a existência dos dois. Imagens de toda sua vida – desde o nascimento, começam a rodar como um flash de recordações. —, posso fazer com que Sasuke nunca tenha existido e te oferecer tudo que perdeu, de volta.

A silhueta de Sakura entra em êxtase. A oportunidade de fazer com que todo o sofrimento possa desaparecer, onde Naruto não precisaria morrer por ela – injustamente e nem sua mãe. Ter a vida que sempre desejou ao lado de Sasori. Tanta dor pode ser evitada.

— Como? — murmurou em um sopro de ar, onde as pálpebras acumulavam as lágrimas insistentes.

— Um terrível sonho... — a lateral de seus lábios se alarga ainda mais em um sorriso sugestivo. — Ou uma vida repleta de egoísmo.

Ao olhar para trás, Sasuke não resistia mais. Estava quieto, decidido a não interferir em uma escolha que não era dele. Sakura o amaldiçoou por isso, afinal, ele aceitaria sem lutar quaisquer que fosse sua decisão. Os orbes negros dilacerados, mas incapazes de pedir para que ela fique – por ele.

— Sinto muito, Sasuke — ela fungou enquanto enfim as lágrimas desenharam seu rosto, da bochecha até o queixo, morrendo gotícula por gotícula, no piso. Sasuke assente, com um mínimo gesto. —, mas... 

Lord SasukeOnde histórias criam vida. Descubra agora