Terceiro Capítulo

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POV* Richard ( o dono do pé)


A batalha começou, estávamos a perder. Mas eu não ligava. Eu só queria cumprir minha missão, proteger Amélia Stohl. Eu estava disposto a não falhar. Prendi meu arco nas costas, eu havia perdido minhas flechas de fogo, então ele não me valeria de nada agora. Por sorte encontrei duas armas de fogo, jogas ao chão, com certeza eram dos Airnstens tinham uma marca vermelha parecida com a suástica usada durante a ditadura nazista. Mas esse símbolo era mais torto, e não era da de mesma cor que as bandeiras nazistas, era preto e branco num estilo mais sombrio. Mais gótico. Acho não ter o mesmo significado.


Comecei a atirar em todos que se colocaram em nosso caminho, acertei alguns dos Cherans meus aliados. Mas não me preocupei em parar.


Amélia estava logo atrás de mim. Ela parecia estar em pânico, não saber exatamente o que fazer. Eu não sabia o que fazer!

— Eles estão ali! — Ouvi alguém gritar e Airnstens correrem em nossa direção.

Parei de atirar, fui para trás de Amélia, e atirei mais. Depois comecei a caminhar meio que protegendo suas costas. Por algum motivo, eu realmente queria protegê- lá.Senti algo atravessar minhas costas. O grito ficou preso em minha garganta. Eu não conseguia respirar. Cai ao chão de joelhos, passei a mão sobre onde era para estar apenas uma ferida e senti a ponta de uma katana. Fiquei ali parado de joelhos com uma katana cravada nas costas, 

assistindo meu grupo perder a batalha. Eu fracassei!

Amélia se virou e me viu de joelhos, com os olhos molhados por lágrimas. Ela se voltou para mais perto de mim, se ajoelhou ao meu lado. Ela olhou para a katana que atravessara meu peito, depois em meus olhos e a puxo, fazendo-a sair pelas minhas costas. Meu corpo deitou automaticamente assim que a katana foi removida.

— Richard — ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo frouxo, e sua franja solta que cobria seu rosto, impedindo-me de olhar em seus olhos.

— Não... desista — tento dizer.

Passo a mão em seu rosto e tiro a franja de seus olhos.

— Amy... você tem de Continuar — parei, precisava de ar, e as palavras estavam com dificuldade em sair. — Você não pode desistir. Não pode deixar que os Airnstens ganhe! Salve-se e salve a todos.

— Mesmo no pior estado, você ainda se preocupa em vencer! — Ela brinca e duas de suas lágrimas caem em meu peito. Sorrimos.

Ela estava enganada, eu não estava preocupado em perder ou ganhar, eu queria protegê-la. Sabíamos o que iria acontecer se os Airnstens ganhassem.

— Você não pode desistir, não agora. Se os Airnstens ganharem, você morre — indago.Ela aperta a mão na espada que estava cravada na Terra ao seu lado.

— Pode deixar! — Isso era tudo o que eu precisava ouvir.

Ela me da um beijo na testa e mais lágrimas lhe escapam. Eu já nem sei mais quantas lágrimas moldaram meu rosto.

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Acordo assustado. Olho o relógio no criado mudo ao lado da cama: sete da manhã. Hora de me levantar.

Depois de um rápido banho gelado faço minha higiene pessoal e desço pro café, antes que meu pai comece a gritar.

— Oi, mãe! — Disse me sentando ao seu lado em uma cadeira na mesa.

A Maldição da Lua.Onde histórias criam vida. Descubra agora