Epílogo

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N.A: Bom, galera, como dito anteriormente a história está finalmente concluída. Eu gostaria de agradece-los imensamente por me acompanharem nessa jornada, The Last Butterfly não seria tão especial se não fosse por cada leitor. Obrigada de verdade a cada um que cedeu-me um pouco de seu tempo para ler, comentar, enfim... Obrigada por terem comprado essa história comigo. Ela foi a primeira de muitas haha. Já estou com um milhão de ideias novas, inclusive duas já estou escrevendo, então fiquem ligados que logo logo tem mais. É isso, gente, obrigada por tornaram The Last Butterfly inesquecível para mim. Nós vemos em breve, carinhas :)

Música do capitulo é Lucy, da banda Skillet, recomendo que ouçam durante o capitulo e olhem a tradução depois pois ela foi escolhida cuidadosamente para esse capitulo.

Até a próxima, anjos da minha vida :)

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=d7sjrjiOYYQ


Mais uma vez estou aqui sentada encarando-a e desejando mais do que tudo voltar no tempo. Hoje completam dois anos desde que ela se foi, desde que pude ouvir o doce som de sua voz, admirar seus lindos olhos ou toca-la. Hoje faz dois anos que tenho que conviver com as escolhas que fiz, com essa dor agoniante, com este vazio que a cada dia mais preenche meu ser. Hoje, faz dois anos desde que perdi o amor de minha vida. Dois anos desde que Camila morreu.

Ela ficou exatos dois meses em coma, todos já estavam perdendo as esperanças sobre ela voltar. Sua mãe e eu éramos as únicas que ainda tinham alguma fé que este milagre poderia acontecer, jamais a deixávamos sozinha pois pensamos que ela poderia sentir nossa presença e voltar para nós. Eu tive que voltar para o trabalho, mas sempre ia vê-la e quando não podia Sinu estava com ela. Alejandro depois de um mês e meio perdeu sua fé, ele acreditava que Camila estava de fato morta e por isso queria desligar os aparelhos. Eu não o julguei, inúmeras vezes aconselhei os familiares de meus pacientes fazerem isso pois eles somente aumentavam o sofrimento ao criarem expectativas, mas hoje conheço os dois lados.

A probabilidade de Camila despertar já era praticamente nula, Dra. Shepherd, Ally, Alejandro e quase todo o hospital estavam tentando convencer tanto a Sinu quanto a mim de permitir que desligassem os aparelhos, Sinu estava quase cedendo, mas eu não. Eu jamais permitiriam que tirassem a única coisa que prendia Camila fisicamente a este mundo, ela iria voltar, eu sabia disso. Eu acreditava que o nosso amor era forte a ponto de traze-la de volta para mim, e de fato foi. Entretanto, o glioblastoma multiforme que se formou em seu cérebro fora mais forte.

Após ela despertar, descobri a verdade. Ela tinha sido diagnosticada com o câncer quatro meses antes de ficar em coma e estava fazendo tratamento com a Dra. Shepherd sem eu saber. Ela implorou por perdão e justificou-se alegando que não tinha muito o que ser feito e por isso escondeu de mim, para poupar-me. Ela disse que o médico em Havana já havia explicado que eles descobriram muito tarde o glioblastoma e por isso já não existia mais chances de cura. Eu a perdoei e soube na hora que ela, mesmo a beira da morte, sempre faria tudo para me proteger e por isso não consegui esperar um segundo que fosse.

Arrumei um juiz, comprei as alianças e mandei fazer o bolo de seus sonhos. Nos casamos no quarto de hospital mesmo pois eu não queria arriscar perde-la antes. Na pequena cerimonia estavam a nossa família, Dinah, Ally e Normani. Três semanas depois de nos casarmos ela recebeu alta e eu convidei seus pais e Sofi para morarem conosco, eu jamais os privaria de ter a filha por perto após tudo o que aconteceu. Sua recuperação foi demorada e difícil, mas mesmo assim não fora de cem porcento.

The Last Butterfly (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora