Capítulo 6

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Cheguei em casa ainda incrédula com medo, ansiedade, nervosismo, felicidade, sabe aquela mistura de sensações? Pois é, era o que eu sentia. Passei o restante do dia só lembrando do acontecimento, e fantasiando mil e uma coisa, e chateada comigo mesmo por ter esquecido o celular, ainda bem que tem senha, rsrs

À noite nem consegui dormir de tanta ansiedade, dormi muito mal, pedi para minha mãe me acordar porque tinha esquecido o celular com minha amiga, assim disse a ela.

Acordei "podre" de sono, e muito nervosa, será que ela levaria para a escola meu material escolar? Fiquei pensando isso na parada de ônibus, cheguei na escola e conforme a hora de bater o sinal ia chegando, meu nervosismo ia aumentando.

Meu coração disparou quando ouvi o sinal tocar, e quando ela foi entrando na sala, que nem a cabeça eu consegui levantar de tanto medo, fiquei mais sem jeito ainda quando ela colocou minha mochila em cima de mim e foi para sua mesa, meu Deus, ela trouxe, quando consegui olhar para ela, ela estava me olhando, não consegui segurar o sorriso e disse obrigada, só mexendo os lábios sem fazer som algum, ela não respondeu e deu inicio a chamada.

Peguei-a olhando para mim, varias vezes durante a aula, e fiquei excitada, um fogo um calor, passei a aula toda inquieta imaginando eu possuindo ela em cima daquela mesa, minha imaginação foi a mil, como sempre. Queria ter coragem de perguntar a ela se continuaríamos com as aulas de reforço, mas o medo era maior, e na sala de aula quando eu perguntava algo que não se relacionava com o assunto estudado ela me hostilizava demais, estava evitando, era muito zoada pelos outros colegas quando ela me dava "testada".

Então tirei conclusão de que depois do acontecido ela não ia mais querer me dar aula, depois que terminou a aula dela, teve a de geografia que eu adorava a amizade e me adorava também, sairia mais cedo porque o outro professor faltara.

Já em casa, matei a saudade do meu celular, responder as mensagens e tals, almocei, e cama dormir, tinha tido uma noite péssima, então o que eu mais tinha era sono, acordei com minha mãe chamando, perguntando se eu não iria para a aula de reforço que a professora tinha ligado perguntando, coração acelerou na hora, isso só podia ser um sinal, olhei para a hora era 15:30, corri tomei um banho, e durante o banho eu decidi investir nela, o máximo que eu poderia ter era um não e uma professora pegaria no meu pé o restante do ano todo, rsrs.

Coloquei um vestido leve, sem sutiã, um tênis, peguei a mochila e fui, cheguei lá, fui me desculpando pelo atrasado, e dei boa tarde, fiz questão de dar um beijo no rosto, tentei o mais perto possível da boca, ela mandou eu sentar, eu estava tão ansiosa que minha perna direita ficava se mexendo sozinha, era um ato involuntário, quando dava por mim ela estava se mexendo, até que um certo momento a professora Cristina coloca a mão na minha perna pedindo para eu parar com aquilo, que incomodava, _Desculpa professora, não consigo controlar, rsrs.

_E porque você esta mexendo tanto a perna assim, está nervosa?

_Sim, estou e muito.

Ela sem olhar pra mim pergunta por quê...

_Pelo que eu fiz ontem.

_O que você fez ontem?

_Tentei beijar a senhora.

_Porque você fez aquilo?

Fiquei calada, batendo a caneta no caderno, então ela continuou:

_Você gosta de garotas, você sempre foi lésbica?

_Não! Disse um não bem cheio, e rapidamente me contive novamente.

Então ela continuou: _Se não, porque tentou me beijar ontem?

Não sei de onde tive tanta determinação e coragem, que olhei para ela, e disse na cara dela.

_Porque a senhora é muito gostosa e tenho muita vontade de te comer, todas as noite imagino a gente juntas, na sala de aula só consigo prestar atenção no seu corpo, na sua boca, no seu jeito, tudo na senhora me excita, quase todas as noites me toco pesando na senhora, mas nunca tinha sentido isso por mulher alguma, nem ficado nem nada.

Não acreditei no que eu tinha acabado de falar.

Ela ali calada processando o que eu tinha acabado de falar, precisava o mais rápido possível fazer alguma coisa, num pulo, sei lá, consegui rapidamente sentar no colo dela, beijei sua boca, com muita voracidade, eu estava com tanto desejo que com certeza ela sentia no colo dela o calor das minhas entranhas, fiquei mordiscando os lábios dela e tentando invadir sua boca, quando senti suas mãos na minha cintura e ela retribuindo o beijo, foi um beijo muito longo, muita língua,um beijo muito molhado, ela passeava com as mãos pelas minhas costas, foi beijando meu pescoço, eu com mais pressa possível, abaixei as alças do meu vestido, deixando meus peitos a mostra, ela beijou um lado sugou passava a boca e nariz pra la e ca, inalando o cheiro da minha pele, e do nada parou, me tirou de cima dela, só consegui ouvir um: _Meu Deus do céu o que estou fazendo, ela tem idade para ser minha filha, tem a idade do meu filho.

A gente ouviu barulho do portão logo em seguida, era seu filho mais novo chegando da escolinha. É melhor você ir embora...

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Minha querida e odiada professoraOnde histórias criam vida. Descubra agora