Acho que desde quando comecei a trabalhar com Miriam nunca tinha me sentido tão à vontade, leve. Entre alguns pedidos e outros trocávamos sorrisos (sim, pedidos, pois ela passou a pedir, por favor) e isso realmente me deixou feliz.
Fim do expediente quando todos saíram eu fui dar tchau para ela, que ainda estava lendo alguns documentos, bati na porta e pedi permissão para entrar, ela me olhou por cima dos óculos, e séria perguntou o que eu queria. Meu rosto ruborizou na hora, e comecei a achar que estaria abusando da situação, mas esse meu pensamento se desfez quando vi um sorriso faceiro em seu rosto. Então disse que só tinha passado para dar boa noite, e fui em direção a ela, fiquei atrás de sua cadeira, coloquei minhas mãos em seus ombros e comecei uma falsa massagem, a surpreendi com um beijo no pescoço, ela suspirou e falou meu nome, sorri e disse que estava dando boa noite, sentei em seu colo e dei um selinho nela, ela balançou a cabeça negativamente e sorriu, e eu enchi aquela linda boca rosa com muitos selinhos, até segurei melhor sua cabeça e dei um longo beijo, com muita língua, a sensação era que a gente ia se fundir de tão gostoso que foi o beijo, me levantei e dei boa noite Miriam, a deixei, sem olhar sua expressão, mas sentia que ela estava a me olhar.
Cheguei à minha casa, tomei um banho, confesso que não estava com vontade de ir para escola, mas precisava, era meu futuro, e era nisso que eu pensava cada vez que me faltava vontade de ir para escola. Aulas tranquilas, o professor era até legal, brincalhão, mas a preocupação sobre o que poderia ter acontecido com a Cristina só aumentou, três semanas sem dar aula era muita coisa.
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Sexta-feira sua linda eu te esperei tanto, era assim que eu acordava todas as sexta, nem tinha chegado ao trabalho e já estava imagino a hora de sair e ir para escola e terminar logo para chegar em casa, e poder ficar até tarde fazendo nadas.
_Larissa!
_ Sim Miriam?
Ela com a ponta da caneta na boca sorriu e me deu bom dia, abri um sorriso maior ainda e fechei a porta e disse, deixa eu te responder de uma forma melhor, ela abriu um sorriso e eu fui até ela, beijei sua boca, depois do beijo ela disse que não era assim amigas se travavam então eu ressaltei que já tinha dito que éramos amigas com benefícios, meu dia estava ótimo.
Cheguei à escola, estava na rodinha dos amigos que tinha feito quando ouço aquele boa noite, com aquela voz que eu conheceria onde fosse, olhei imediatamente, nossos olhos se encontraram por alguns segundos, até ela desviar lós, pude observar o quanto ela estava magra, cheia de olheiras, semblante tristonho, será que ela estava doente? Minha preocupação só aumentou, tentava me concentrar na aula, mas era impossível, mais impossível ainda quando nossos olhos se encontravam, ela ali perto de mim me dei conta do quanto ela mexe comigo, o quanto o meu coração acelera, realmente essa mulher me enfeitiçou.
Mal bateu para o intervalo, fui falar com ela, perguntei se podíamos conversar e ela apenas perguntou para quê conversar, com certeza eu estava feliz com minha chefe.
_Acho que a gente merece conversar, colocar um final nessa situação, você não acha Cristina?
Ela balançou a cabeça positivamente e pediu para eu esperar ela na hora da saída.
_Quer ir para algum barzinho ou conversar lá em casa mesmo? Prontamente ela respondeu que era melhor na minha casa, seguimos destino.
Ela meio sem jeito entrou perguntei se queria beber algo, ela disse que não, sentou e ficamos em silêncio, até eu quebrar perguntando se estava tudo bem com ela, ela me olhou e perguntou se parecia que estava tudo bem com ela, eu disse que não é emendei perguntando o que estava acontecendo.
_Você e sua chefe estão juntas?
_Não Cristina, somos apenas amigas!
_ Estou tentando me divorciar do Paulo!
Eu deveria ter dito que lamentava, mas eu abri um sorriso e fiquei apenas observando ela, me recompôs e perguntei o que houve para eles decidirem se separem. Ela foi categórica ao dizer VOCÊ!
Dei um sorrisinho de canto de boca, e automaticamente lembrei que sorrir assim era hábito de Miriam, o convívio já estava me fazendo pegar os trejeitos dela.
_ Se o motivo sou EU, porque você está mal, porque sumiu por três semanas?
_ Paulo me espancou!
_ Como é que É? Como aquele corno fdp ousou em tiscar em você?
Fiquei indignada, como ela poderia o deixar fazer uma coisa dessas com ela, perguntei se ela tinha dado parte, ela disse que não, que não queria escândalos e que também não tinha sido a primeira vez, mas antes ele tomava os cuidados para não deixa a vista os hematomas, eu estava horrorizada com o que estava ouvindo, revoltada essa era a palavra, como ela aceitava isso?
_As mulheres de antigamente eram ensinadas a acatar tudo que vinha do marido, e eu me acomodei, por medo de ficar só, desmanchar minha família, mas depois que soube que ele tinha outro filho fora do casamento isso foi o fim para mim!
_Como assim, então você está se separando porque ele teve filho fora do casamento e não para ficar comigo?
Ela me olhou, ficou em silêncio e logo em seguida disse que era por todo um conjunto.
_ O Paulo chegou em casa com uma criança a tira colo, deixou com o Nicolas (filho mais novo) e me chamou para conversar no quarto, e admitiu que sempre me traiu, coisa que eu também sabia porém fazia vista grossa, e disse que tinha engravidado uma menina, e que a mesma simplesmente deixou a criança com ele é foi seguir sua vida, e queria que a gente criasse a criança juntos, me senti tão humilhada com a audácia dele, que joguei na cara dele sobre você, que estava com você, e eu só me satisfazia quando estava na cama com você e que ele nunca soube me deixar feliz, e foi aí que ele começou a me bater, me chamou demônio que eu era doente, que isso era pecado, aberração, que eu iria arder no inferno, ele bateu tanto que eu cheguei a perder a consciência, depois que ele se acalmou ele me ameaçou e disse que não iria se separar, que tiraria o Nicolas de mim, que o pastor e todos os outros membro da igreja ficaria do lado dele.
_ Foda-se a igreja, você não pode ficar com esse monstro só por causa do que a igreja vai pensar, troca de igreja e pronto Cristina, o que você não pode aturar tudo isso.
Ela entre lágrimas sorriu, mas ficou séria novamente ao ressalta sobre ele tirar o filho e a casa.
_Quantos anos seu filho Tem?
_10 anos.
_Ele não pode tirar de você, mesmo se for para justiça, seu filho que vai escolher com quem quer ficar.
Ela olhou para mim, e disse que mesmo assim, eles não tinham para onde ir, já que Paulo se recusava em sair de casa, e que o pior de tudo era ter que dividir o mesmo ambiente que ele, e a tira com uma criança fruto de uma traição.
Prontamente disse para arrumar suas coisas e de seu filho para morar comigo, ela ficou calada pensando, e eu fiquei observando por alguns segundos.
_Cristina converse com seu filho mais velho, explique tudo, ele vai te apoiar, assim como uma mãe quer sempre o bem para seu filho, o filho também quer o bem para a mãe. Saiba que a porta da minha casa vai está aberta para te acolher, a gente não precisa ficar juntas como um casal, irei respeitar seu tempo para decidir, enquanto isso você fica no quarto que era da minha mãe e o Nicolas no de hóspede junto com o seu mais velho, caso ele queira lhe acompanhar, afinal ele é maior de idade.
Depois que eu disse isso ela me abraçou e começou a chorar mais ainda, entre soluços disse que tinha me feito tanto mal, como eu poderia ainda socorrer ela. Sorri meio sem jeito, olhei nos olhos dela e não disse nada, apenas a abracei novamente, ficamos ali por horas, até dar a hora de ela ir para casa.
Despedimo-nos na porta com um beijo na boca, e ela dizendo que iria pensar o que fazer, agradeceu por tudo e me abraçou de novo e saiu.
Meus planos de ficar até tarde acordada fazendo nada foi por água a baixo, peguei no sono antes mesmo da meia noite.
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Minha querida e odiada professora
Storie d'amoreRanking #1 romancelesbico #1 aluna #1 sedução #6 professora #conquista #12 proibido #13 raiva #24 medo #40 escola Uma aluna tímida se apaixona pela professora carrasca de português, a aluna tenta de toda forma seduzir a professora, a qual faz co...