Capítulo 29

6.5K 455 123
                                    

No sábado ainda de manhã meu celular tocou, olhei no visor.

_Miriam?

*Alô! Miriam?

_Bom dia Larissa?

_Bom dia Miriam! Estou surpresa você ligando em pleno sábado, aconteceu alguma coisa, precisa de algo?

_Gostaria de almoçar e passar o dia aqui em casa?

Estava incrédula do outro lado da linha, sem saber o que falar.

_ Aí, não vai pensar besteira, estou te convidando como amiga, rsrs minha família está toda aqui, sei que você não tem amigos, gostaria que viesse de verdade, para realmente a gente selar a paz isso seria uma prova de que você me perdoou realmente e que aceitou ser minha amiga.

_Isso se chama chantagem emocional sabia Dona Miriam?

Ouvi sua gargalhada do outro lado da linha.

Mas, não podia evitar perguntar.

_Seu marido também vai está aí?

Ficamos em silêncio até ela dizer que sim, que era a casa dele também, sorri meio sem graça, e disse que não era uma boa ideia.

_Venha Larissa, como disse, se queremos realmente criar uma amizade verdadeira, você terá que conhecer minha família.*

Hesitei um pouco, mas aceitei, precisava mesmo relaxar, fazer algo de diferente, realmente não tinha nada para fazer no final de semana, sempre ficar em casa, preparei a mochila, roupa de banho, alguns produtos, e fui!

Que condômino lindo era aquele? Parecia coisa de novela, fiquei encantada com tudo. Mais ainda quando cheguei em frente à sua casa, só o tamanho da porta era da largura do meu quarto, rsrsrs.

Fui recebida por uma menina mais ou menos 15 anos.

_Olá eu sou Amanda, você deve ser Larissa amiga da minha avó! Ela está um pouco enrolada ali, entre vou te levar até lá.

Que menina simpática, além de linda.

Miriam sorriu a me ver, veio em minha direção de braços abertos, pronta para me dar um abraço, no momento do abraço disse baixinho que não tinha sido uma boa ideia, pelo visto além de toda a família, tinha mais pessoas, ela deu de ombro e me puxou para apresentar o pessoal.

Esta aqui é minha filha Laura, "não parecia nada com a mãe, cabelos escuros, traços nada parecido, confesso que imaginava uma versão mais nova de Miriam", esse é Roberto seu esposo, "um gato", esse é meu filho Leandro "ele também não parecia nada com Miriam" e esse é meu marido Alfredo, fiquei sem jeito ao cumprimentar ló, "aí que veio as respostas para meus questionamentos, os filhos de Miriam eram todos copia de Alfredo, que era um coroa muito bonito também", essa é Amanda minha neta, você já conheceu ao entrar, e foi assim os primeiros minutos ao chegar à casa de Miriam, bem diferente dela os filhos eram bem simpáticos, entre conversas, bebidas, tira gosto na beira da piscina. Apesar de está me sentindo um pouco deslocada, na verdade muito deslocada, estava gostando de ver uma Miriam engraçada risonha, descontraída, coisa que ela não era de forma alguma no trabalho, resolvi entrar na piscina, recordei que ainda não tinha colocado o biquíni, Amanda me guiou até o banheiro, coloquei meu biquíni branco, realçava mais meu corpo, confesso me arrependi de ter escolhido ele, rsrs.

Não pude deixar de perceber os olhares dos homens que estavam ali, e o de Miriam também, que logo em seguida disse que também entraria na piscina, eu já dentro da piscina mais a Amanda quando vejo aquele monumento, com um maiô preto, uma saída de banho listrada vindo em direção a nós, fiquei de boca aberta admirando tanta beleza e Amanda percebeu, disse que eu olhava diferente para a avó dela, ruborizei e sorri sem graça, tentei disfarçar dizendo que sua avó era muito bonita e que a admirava muito. Formos interrompidas por Miriam chegando perto de nós, aos poucos os outros também foram entrando, jogamos vôlei, jogávamos água um nos outros, do lado de fora da piscina só ficou Alfredo e uns amigos dele bebendo e fumando.

Miriam saiu dizendo que iria olhar o forno, e quando ela sumiu de vista, não aguentei e disse que iria ao banheiro, fui em direção onde ela tinha entrado, cheguei na porta, ela estava distraída de costa, a abracei por trás ela levou um susto, perguntou o quê que estava fazendo ali.

_Você fica tão sexy com trajes de banho, ela se virou para mim e pediu para eu parar, mordeu o lábio inferior, não resisti aqui beijei sua boca, ela correspondeu, mas parou logo em seguida se saindo de mim, dizendo que alguém poderia ver, sorri e fui até sua direção a encostei na pia e sentindo a respiração dela pesada, falei que precisava sentir ela naquele exato momento, se não eu iria enlouquecer de tanto desejo, sua respiração ficou mais pesada ainda, ela roçou as próprias pernas, grudei mais ainda nela e nos beijamos novamente, beijo selvagem, com pressa de beijar mais ainda e entre o beijo ela disse que tinha que ser rápido pois alguém poderia aparecer, imediatamente me abaixei puxei seu maiô para lodo e sem cerimônia comecei a chupar, ela mordeu um pano de prato para tentar conter os gemidos que teimava em sair um pouco alto, eu ajoelhada sugando sua buceta enquanto ela colocou uma das pernas por sobre meu ombro, segurou em meus cabelos e começou a rebolar freneticamente, mesmo mordendo o pano de prato dava de ouvir seu gemidos, a força como ela empurrava minha cabeça contra o sexo dela, fez ela gozar logo, fiquei em pé ela estava vermelha igual a um pimentão, de olhos fechados, sorriso no rosto, tentando fazer com que sua respiração voltasse ao normal. Quando ela abriu os olhos eu estava encarando-a ela sorriu mais ainda e disse que aquilo tinha sido loucura, todos estão lá fora, nunca se imaginou fazendo algo daquele tipo. Não pude deixar de sorrir, peguei a mão dela e coloquei dentro do meu biquíni, ela gemeu ao sentir meu calor e o quanto eu estava excitada, imediatamente me beijou logo depois saiu me puxando casa adentro, abriu uma porta e me arrastou para dentro, me colocou no sofá deixou meus seios completamente expostos e começou a suga-los, voltou a colocar a mão em minha intimidade, sem eu esperar enfiou seus dedos nela, e eu gemi em sua boca, entre beijos ela disse que eu a fazia perder a compostura, só consegui pedi para que ela me chupasse, ela me encarou com uma das sobrancelhas arqueada e sorriu, e desceu para entre minhas pernas, afastou o biquíni e sugou, nos duas gemia, até que eu cheguei lá, ela voltou para cima de mim e nos beijamos, até ouvirmos:

_Mamãe cadê a senhora? A carne queimou! Vindo da cozinha.

Nós duas assustadas, arrumamos nossas roupas de banho e corremos para a cozinha, ela foi logo justificando que tinha ido mostrar os quadros no escritório para mim e esqueceu completamente. Laura gargalhou e logo em seguida saiu falando para o pessoal que o almoço iria atrasar porque a mãe dela tinha deixado queimar, risos e zoação a gente ouvia lá de fora, enquanto na cozinha ela me deu um tapinha no ombro disse que era culpa minha, sorri e a agarrei de novo, ela tentou me repreender, mas acabamos nos beijando novamente, mas logo em seguida ela parou disse para pararmos, que era muito perigoso.

Como já tinha matado um pouco da minha vontade, obedeci.

E assim foi meu sábado, na casa da minha chefe, vez ou outra a gente se agarrava em qualquer lugar que dava quando nos duas ficávamos a sós.

Cheguei de noite em casa, feliz e relaxada, dormi logo. No domingo passei o dia recordando o que tinha acontecido no dia anterior.

Minha campainha tocou, fui atender e era Cristina de mala e cuia.

Minha querida e odiada professoraOnde histórias criam vida. Descubra agora