*Quatro dias depois (Dia 29 de Dezembro)
#Catarina on
Esta manhã acordei mais feliz do que nunca. Ao meu lado tinha o Zayn, o homem que faz o meu coração bater mais depressa cada vez que me olha e o Boris, o cachorro mais fofo que me foi oferecido pelo namorado mais querido do mundo. Cuidei do cachorrinho e de seguida saltei para cima do Zayn.
- Catarina! Porra, já me aleijaste.- Ele colocou a mão à frente do seu membro
- Ohh... desculpa amor.- Pedi-lhe desculpa depois de o massajar
- Ahmm... Catarina...- O desespero era visivel no seu olhar
- Já?- Esbugalhei os olhos depois de olhar para baixo- Vá, anda mas é tomar banho que eu já trato de ti.- Pisquei-lhe o olho
- Ui, então já estou a caminho! Sobe para as minhas costas.- Disse curvando-se
Subi para as suas costas fortes e lá fomos os dois tomar banho. Depois de muita festa, lá nos fomos vestir. Agora que penso nestas últimas semanas... Estou feliz. Há dois anos que não me sentia assim. Depois da minha história com o Zayn ter feito uma pausa há dois anos e da pior e mais improvavél forma possível, pensei que nunca mais o teria a meu lado. Felizmente enganei-me e foi apenas um pesadelo que durou mais tempo do que deveria. Cheguei a pensar que ele já não me amava ou que nunca o tinha sentido.
Durante um par de anos guardei esta agonia para mim, nunca consegui desabafar com ninguém e isso quase me corroeu por dentro. Desilusões amorosas há muitas, mas como esta, não digo o mesmo. Senti-me sozinha no mundo, senti-me abandonada e não podia fazer nada para mudar isso. Estive cerca de um ano sem ver o Zayn, mas quando fui ao cinema, sozinha, ele estava lá com ela. A rapariga que roubou quem eu tinha de mais especial na vida. Nesse dia ganhei coragem e resolvi ir cumprimentar os outros rapazes da banda, com quem nunca deixei de manter contacto. Fiquei bastante surpreendida quando ele me chamou, mas não ia armar espetáculo no meio do cinema. Apesar de tudo, senti-me bem quando ele o fez, foi quase como uma vingança contra a Perrie. O que eu sinto por ela? Nada mais do que raiva e pena. Sinto raiva dela por me ter roubado anos que podia ter passado ao lado do Zayn e por ter arrancado parte de mim à força e sem aviso. Sinto pena dela por ser a coitada que está sozinha, a coitada que durante estes anos não recebeu qualquer amor, e o amor que ela pensava merecer, era a mim que pertencia.
Na parte da tarde fui com as meninas até ao centro comercial para comprarmos as roupas para a Passagem de Ano. Os rapazes resolveram ficar em casa, por isso fomos de autocarro. Passámos lá algum tempo e conseguimos encontrar tudo o que procurávamos. Durante o tempo que ali estivémos, passou um grupo de raparigas por nós e olharam-nos de forma estranha e começaram a falar entre si. Foi estranho, porque ninguém sabe da relação que temos com os rapazes e não sei do que mais poderiam estar a falar, nenhuma de nós as conhecia.
Esperámos pouco tempo pelo autocarro e lá dentro voltei a sentir o mesmo mau ambiente, sempre por jovens raparigas. Talvez isto seja uma paranóia, talvez me sinta apenas desconfiada com tudo.
Quando chegámos a casa, fui guardar a roupa no armário e de seguida fui ter com o Zayn, que estava com os outros rapazes a jogar futebol no jardim. A Carolina e a Rita já lá estavam com eles. Assim que o Zayn me viu, largou logo a bola e veio ter comigo. Parece que estava à minha espera.
- Princesa! Como foi a tua tarde, amor? Perguntou enquanto envolvia os seus braços em mim
- Foi boa, amor. E a tua?- Perguntei
- Podia ter sido melhor se estivesses comigo.- Sorriu
- Pois, eu sei.- Pus-lhe a língua de fora
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Summer Love [A EDITAR - EDITING]
Aléatoire"Há momentos em que te amo tanto que o meu peito aperta e eu mal respiro e há outros em que me sinto tão sozinha sem ti que o meu peito aperta e o meu coração sangra. És tudo aquilo que eu nunca soube que sempre quis."