Capítulo 17 - Narrado por Isadora.

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Ver Marcos ajoelhado na minha frente e sorrindo me deixava sem ar.

- Eu não sei o que dizer. - falei me ajoelhando a sua frente e o beijando. - E se um dia você se arrepender de ter me dado? É se eu não for a mulher que você acha que sou? E se...  - falei o olhando preocupada.

- Isadora eu te recebo com todos seus problemas, eu já te conheço o suficiente para saber do seu caráter, mas e você não vai se arrepender? - disse ele me olhando serio, eu ri - Sai dos Estados Unidos em busca de felicidade e realmente achei e ela tem até nome, chama-se Isadora.

- Você não existe. - falei o beijando e chorando ao mesmo tempo. - Sabe, eu passei por tanta coisa... Que... - falei soluçando. - Parece que isso tudo é um sonho. - falei ainda chorando e o abraçando o mais forte que pude. - Você é um príncipe, eu nunca vou me arrepender. - falei o abraçando mais forte.

- Você nunca mais passará por essas coisas de novo, sempre estarei ao seu lado. - ele disse me abraçando forte. 

- Meu joelho ta doendo. - falei levantando e pulando em seu colo. - Eu te amo Marcos. - falei o beijando. - Mas... E nossos pais? Minha mãe vai fazer um escândalo. - falei ainda em seu colo, Marcos estava sentado na cama agora.

- Isso é o se menos... Darei um jeito nisso, não vou deixar ninguém nos separar, não importa o que façam – Falou e me beijou lentamente, sua língua passava pela minha, me fazendo sorrir no beijo.

Retribui o beijo lento e quente ao mesmo tempo. Passei uma de minhas mãos pela sua nuca o puxando ainda mais, senti uma de suas mãos em minha coxa subindo delicadamente, me arrepiei e levantei de uma vez.

- É... - falei com a respiração forte. - Não vamos deixar o Catchuru segurando vela... - falei meio abobalhada, aquilo era uma péssima desculpa. Ele olhou para o cachorro que dormia e eu cobri os olhos suspirando. - Desculpa. - falei ficando vermelha e sentando de costas para ele, sem saber o que falar.

- Não se preocupe meu amor, não tenho pressa quanto a isso, sinta-se a vontade, quando estiver pronta para isso acontecerá naturalmente – Falou me virando e beijando minha testa, em seguida me dando um selinho. - Ainda tenho que te mostrar um lugar, mas não sei se agora é uma boa hora já esta escurecendo.

- Marcos. Espera. - falei fechando os olhos mais uma vez e suspirando profundamente. - Vamos nos casar e eu não quero te esconder mais nada. - falei puxando a blusa lentamente. Eu queria que ele visse e conhecesse todas as minhas marcas e principalmente meus medos. Marcos passou seus olhos pelo meu corpo e soltou um leve sorriso.

- O que quer me mostrar? - Disse com os olhos fixos em meu corpo, cada cantinho que ele olhava de minha cintura fina, de meus seios fartos, eu sentia esquentar, quase que adormecer. Apertei os olhos e suspirei.

Mostrei meus braços, uns cortes eram fundos e outros não.

Apontei para o da minha costela e ele tocou me fazendo arrepiar.

- Esse foi... - falei o olhando nos olhos, mostrando que eu confiava nele, sorri também mostrando que não guardava mágoas. - Foi meu pai quem fez, ele estava bêbado e me chutou porque eu cheguei no final da tarde. - falei revirando os olhos.

- Esse daqui. - falei mostrando meu ombro. - Não foi um assalto... - falei olhando para baixo, Marcos passou a mão e me esperou, esperou meu tempo, fiquei em silêncio por uns minutos e continuei: - Foi o ex namorado da Ana, ele tinha ciúmes da gente e me deu uma coronhada - falei fechando os olhos. Marcos beijou bem ali me deixando mole.

- Esse daqui, - falei aprontando meu pescoço - foi quando... - falei fechando os olhos novamente quando Marcos beijou bem ali. - Marcos, não está ajudando. - falei rindo completamente manhosa e me arrepiando.

MarcosOnde histórias criam vida. Descubra agora