Capítulo 91 Narrado por Isadora.

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Entrei na sala depois que o médico disse que eu podia entrar. meu pai estava deitado meio pálido, estava tomando soro no braço direito porque o outro já havia sido furado.
- Oi filha. - ele disse surpreso em me ver.
- Não me chame de filha - eu disse e ouvi a porta abrir. Marcos estava ali com Alissa. Como ele me achou?
- Quem são vocês? - ele disse encarando meu marido.
- Marcos esse é Antônio, e Antônio esse é meu marido, lembra do dia em que atirou nele? Ou estava bêbado demais para lembrar de algo? - falei e senti Marcos segurar minha mão fria
- Amor... me desculpe, mas não consegui ficar parado vendo como estava – Disse ele segurando minha mão que estava fria e trêmula, Alissa gritou rindo alto assim que o olhei.
- essa menina é minha neta? - ele disse e eu o encarei. - claro que não, não sou sua filha. - falei e ele suspirou.
- Não diga isso Isa, você sabe que eu te amo. - ele disse isso e eu fiquei paralisada, ele nunca tinha dito aquilo.
Marcos segurou minha mão forte, eu estava paralisada com o que ele tinha dito.
- Não ouse falar isso para ela agora, depois de tudo que fez – Disse Marcos o encarando depois que eu o olhei meus olhos estavam marejados, mas eu não ia chorar.
- Vim só ver como estava. Já estou indo. - falei e puxei Marcos para a porta.
- Não vai filha, fica mais um pouco - ele disse e eu fechei a porta e me escorei nela e coloquei as mãos no rosto.
- Meu amor – Disse Marcos me abraçando - Estou aqui com você, passaremos por isso juntos – Disse Marcos tentando me acalmar
- Tudo bem. - falei chorando e o abraçando. Alissa me vendo chorar, chorou também. Como sempre fazendo um escândalo como se o mundo fosse acabar
Peguei Alissa no braço que logo se calou - Vem amor, vamos para casa – Marcos falou me abraçando pelo lado enquanto me levava até o carro.
Passei em câmera lenta por de frente ao vidro do quarto do meu pai. Ele parecia diferente, mas também, depois de ficar entre a vida é a morte ..
Entrei no carro e peguei Alissa no colo novamente.
- Eu te amo meu amor. - falei a beijando que logo deu um sorriso. Aquilo sim era família.
Ele então segurou minha mão o caminho todo, chegamos em casa e demos de cara com Tiago, passei direto subindo até o quarto.
Marcos entrou no quarto e eu despia Alissa.
- Podemos passar o resto do dia deitados? Nós três? - falei o olhando enquanto Alissa gritava.
- Claro meu amor - Disse me olhando enquanto eu tirava a roupa de Alissa.
Deixei Alissa deitada na cama e virei para Marcos
- Você acha que fui muito bruta? - perguntei o olhando e puxando meu vestido pela cabeça.
- Você fez o certo meu amor, venha, fique aqui comigo - Disse me abraçando forte - Eu te amo.
-Você tem roupas demais - falei no abraço. - tira, vem, quero deitar e esquecer tudo dessa manhã. - falei deitando de calcinha e sutiã, puxando Alissa para mais perto.
Marcos tirou a blusa e a bermuda ainda deitado na cama ficando só de cueca, pegou o edredom e enrolou nos três - Melhorou? – Perguntou me fazendo enfim sorrir. - Durma bem meus amores - Disse meu grande amor abraçando nós duas, essa era minha família e eu não deixarei nada de ruim acontecer a ela, logo fechei os olhos e dormi.
Eu acordei várias vezes naquela manhã, toda vez que Alissa se mexia eu me assustava. A peguei, a botei no berço e abracei meu marido, ele estava muito distante de mim. Não dava.
- Amor... - falei ronronando - você está muito distante - falei ficando por cima do seu corpo e o abraçando enquanto beijava seu pescoço.
- Não seja por isso - Disse se mexendo e me abraçando em seguida - Você esta tão quentinha - Disse com voz manhosa me aconchegando em seus braços.
- Amor... Eu sou quentinha. - falei rindo e o beijando novamente. - obrigado por passar a manhã deitada comigo, eu precisava disso, acho que você também - falei rindo - você estava cansado depois de 2 longos dias...
- Eu sempre vou precisar de você, uma manhã é pouco para mim - Disse sorrindo me beijando - O que quer fazer o resto do dia amor?
- Podemos começar com beijinhos... - falei beijando todos os cantinhos do seu rosto, - com mordidas...- falei mordendo seu pescoço, seu ombro e seu peito - Um pouco... Assim, quem sabe de língua... - falei lambendo seu abdômen. Voltei para a posição original e o olhei. - O que acha? - perguntei lhe dando um selinho
- Acho que vou gostar do que vem depois - Disse sorrindo me beijando bem em meu pescoço, beijou minha boca lentamente mordendo seu lábio, foi o suficiente para eu me excitar, parei o beijo no mesmo segundo que senti ele ir se animando - Opa... desculpe – Ele falou sorrindo me vendo sorrir também.
Sorri vendo Marcos ficar por cima, totalmente excitado,
- Eu quero você. - falei gemendo baixinho ao sentir nossas partes se tocando. Marcos mordia meu pescoço com força e eu suspirava enquanto passava minhas unhas fortemente em suas costas. - Amor... - falou, aquilo era tortura e eu sabia disso, todo seu corpo roçava no meu.
- Senhor o almoço está pronto. - disse algum empregado batendo na porta.
- Ah não... - falei fingindo irritação. Peguei um travesseiro, coloquei na face e gritei.
- Só pode estar de brincadeira, que brochante - Disse ele e logo tirei o travesseiro do rosto gargalhando.
- Que? - Perguntei  rindo.
- Nunca ouviu essa expressão? – Perguntou rindo e eu gargalhei.
- Vai acordar Alissa amor – Ele disse ainda rindo.
- O que é isso? - perguntei rindo, mas diminuindo o volume. - palavra legal - falei e o beijei, que ainda estava por cima. - Marcos, acho que esse povo sabe o horário que vamos transar, sempre chegam exatamente no momento chave! - falei rindo.
- É, pois é, não estou gostando nada disso - Falou rindo - Brochante é quando o homem digamos... deixa de ficar excitado - Disse me fazendo olhar para sua região intima - Exatamente o que pensou - Disse me fazendo gargalhar novamente.
- Ah... - falei rindo e o olhando. - Se é assim... Já que não vamos mais... Hm... - falei saindo dos braços dele e sentando na cama. - Quero te mostrar uma coisa... - falei colocando a prótese e comecei a desfilar no quarto só de calcinha e sutiã. Peguei uma caixa e fui em direção a cama. - Pra você - falei mostrando a caixa. Marcos mexeu a caixa e me olhou perguntando o que era. Ele abriu e viu um sapato adidas
- Mas amor... nossa são lindos, muito obrigado linda - Disse se levantando da cama e me abraçando - Não vejo a hora do seu aniversário, você terá o melhor - Disse me beijando, sentou na cama e em seguida pegou os sapatos os colocando - Nossa amor, são lindos e confortáveis, só não combina com o que eu estou usando - Disse me olhando, ele ainda vestia só uma cueca
- Eu sei, não é nenhum presentão, e sei que você já teve mil desses, mas aí... não teve dado por mim. - falei rindo e o beijando. - é... - falei o olhando - não tinha também um igual ao da  Alissa. Marcos me olhou e eu mostrei
- Nossa amor, ela vai ficar tão estilosa nisso - Disse ele sorrindo me fazendo imaginar mais uma vez como nossa Alissa ficaria usando aquilo - Senhor? Posso tirar a mesa? - Perguntou a empregada na porta - Não, vamos comer ainda, só um momento - Disse Marcos já me olhando em seguida - Vamos comer amor? mostra isso para meu pai, ele vai adorar - Disse Me fazendo afirmar com a cabeça.
- Tudo bem.. mas você assim, de leve... Lembra... Assim... Que esta me devendo alguma coisa né? - falei rindo e o abraçando, então ele apertou meu bumbum. - Mas vamos, antes que a mulher venha chamar a gente novamente. - Falei indo para o banheiro.
- O que tá acontecendo aqui? - Perguntei saindo do banheiro depois de um bom banho.
- Esto brincando com o papai – Disse Marcos com voz engaçada fingindo ser Alissa que gritava cada vez que ele a jogava.
- Pare de jogar - falei o abraçando por trás, eu vestia um macacãozinho de tecido e sapato adidas. Peguei o da Alissa e a calcei também. - Você não vai com o seu? - perguntei, então pensei - seu pai tá bem amor?
- Vou sim amor, mas antes vou tomar um banho rápido - Disse Marcos parando de jogar Alissa para cima - Meu pai sempre teve uma saúde de ferro, mas ele não pode negar a idade, meu pai já teve um tumor, mas foi benigno e retiraram logo, depois disso ele sempre se cuidou – Ele disse baixando a cabeça - Ainda tenho medo, lembro como se fosse hoje ele deitado naquela maca... – Falou olhando para Alissa que ria.
- Não pense nisso..  - falei ficando um pouco para baixo. - seu pai pediu para a gente fazer as compras do mês. - falei achando estranho. Eu achava que ele estava com alguns problemas... Mas eu sentia que ele não queria falar a Marcos. - Assim, eu nunca fiz, eu não tinha nem casa - falei rindo - mas você deve saber... O que comprar. - falei dando de ombros e olhando o sorriso bobo dele no rosto. Ele parecia se comover com minha ingenuidade
- Não se preocupe amor, falarei com as empregadas e pedirei uma lista do que elas precisam – Ele disse indo até o banheiro, tomou um banho rápido e saiu de tolha indo direto para o closet me vendo terminar de arrumar Alissa, vestiu uma calça clara com uma blusa preta e calçou o sapato que eu havia lhe dado - Como estou amor? - Disse ele fazendo algumas poses que sempre fazia nas passarelas.
- Você não pode fazer esse tipo de coisa sem esperar que eu não arranque suas roupas na unha. - falei mordendo o lábio. - assim não vale. - falei fazendo bico
- Quem disse que eu não quero que arranque? - Falei ainda me beijando - Prometo que teremos essa oportunidade - Disse ele pegando Alissa no colo - Mas agora vamos comer, até Alissa deve estar com fome - Disse passando os dedos nos lábios de Alissa fazendo sair um som engraçado, Alissa deu aquela risada gostosa que todo mundo que escuta para e ri - Meu Deus que coisa linda - Disse Marcos sorrindo enquanto eu já ia ao encontro dos dois sorrido.
- eu amo vocês - falei me aproximando dela e beijando a testa, Alissa riu, olhei Marcos, que me olhava com aquele sorriso bobo. - Meu lindo - falei e o beijei, seus lábios estavam relaxados, me afastei puxando o inferior. - Prontos para a primeira compra em família? - falei rindo.

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