Capítulo 33 - O Resgate! (Parte 2)

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POV Harry

As minhas mãos estão suadas, o meu coração bate de uma forma fora do normal e os meus nervoso estão muito elevados. Sei que tenho que me acalmar e não mostrar que estou nervoso. A unica coisa que me deixa calmo é saber que a esta hora a Bela está livre de perigo.

Eu estava a conduzir com alguma presa, quando mais rápido esta palhaçada acabar melhor para todos. Passado alguns minutos acabo por chegar ao lugar combinado e logo vi o Vasco encostado a um carro preto.

Eu parei o carro e senti uma onda de raiva consumir o meu ser. Tinha tanta vontade de sair do carro e bater naquele homem até ele ficar sem sentidos. Mas tenho que seguir com o plano para correr como nós combinamos e para o Vasco acabar o dia na prisão. 

Peguei na mala e saí do carro sem tirar os meus olhos do Vasco. Ele mantinha no rosto um sorriso sínico. Que vontade de acabar com ele 

- Harry, que bom que vieste! – Ele falou ironicamente e começou a rir. Eu fiquei calado e reparei que ele olhou para a minha mão. - Estou a ver que trouxeste o dinheiro. – Ele comentou e eu apenas assenti.

- Onde é que está a Bela? – Eu perguntei-lhe, já sabendo a resposta. 

- Ela não está aqui! – Ele falou calmamente.

- COMO ASSIM! NÃO FOI ISSO O COMBINADO VASCO! SEM A BELA NÃO TE DOU DINHEIRO NENHUM. - Eu gritava com ele fazendo-o acreditar que estava mesmo irritado e nervoso. De repente ele tira uma arma da cintura e apontou-a para mim. 

- Tens a certeza que não dás o dinheiro? - Ele perguntou-me enquanto eu permanecia sério, apesar de estar com algum receio do que ele pode fazer. - Harry! Eu não me importo nada de acabar com a tua vida. Não tenho nada a perder. - Ele falou e eu suspirei. Só espero que a polícia tenha ouvido tudo.

- Mas ao foi isso que combinamos! EU QUERO A BELA AQUI E AGORA, VASCO. – Eu sei que estou a arrisca muito, mas ele irrita-me.

- Já estás a enervar-me, Harry! Dá-me o dinheiro, se não eu atiro. - Ele estava a ficar nervoso e não consegui segurar e comecei a rir. - Mas tu ainda tens coragem de rir? - Ele perguntou e eu ainda me ria.

- Tu és tão triste, Vasco! O teu final dá-me vontade de rir. - Eu falei mais sério e ele olhava para mim curioso.

- O meu final?  - Ele perguntou e eu apenas assenti.

- Tu vais apodrecer na cadeia, Vasco. - Ele arregalou os olhos e eu apenas sorri ligeiramente.

- ACABOU A BRINCADEIRA! DÁ-ME O DINHEIRO, AGORA! – Ele pediu e eu apenas neguei com a cabeça. Ele caminhou até mim e encostou a arma no mesmo lugar onde o meu coração batia descompassadamente.

- Acabou! Acabou, Vasco! Todos estes anos fizeste-me acreditar que a Bela foi a razão de todo o meu sofrimento. Fizeste-me acreditar que a Bela era a pior pessoa do mundo. Mas a verdade que essa pessoa eras tu. Tu fizeste-me sofrer e querias continuar a faze-lo mas isso acabou. - Eu falei olhando-o com raiva. - Eu realmente espero que tenhas uma boa estadia na prisão. - Eu sorri e ele olhou para mim confuso.

- POLICIA! LARGUE A ARMA E PONHA AS MÃOS NO ALTO! – O Peter apareceu de repente com a sua equipa e todos eles apontavam as armas em direção ao Vasco que continuava sem reação.

Eu aproveitei a distração dele e tirei-lhe a arma da mão. O Vasco parece que acordou do transe e tenta tirar-me a arma da mão. Eu sem perder tempo atirei a arma para longe e logo lhe espeto um murro no rosto. Ele tenta revidar mas consigo escapar e acabo por lhe começar a bater. Eu estava a descarregar toda a raiva e frustração que estava dentro de mim. 

O Fruto do nosso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora