Capitulo 7: Bad Things

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N/A: Me perdoem o sumiço, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e me deu um bloqueio de criatividade. Vamos com capitulo novinho?

P.O.V Lawrence Jauregui

  Acho que a coisa mais dificil de se fazer na Terra era dieta e tentar nao cometer um pecado, principalmente quando o pecado tinha nome, sobrenome, um belo par de pernas e um sorriso filho da puta de lindo. Observei a garota de longe, ela estava sentada nas escadas e acendia seu cigarro tao despreocupada, levava a boca e dava o primeiro trago como se aquilo pudesse te limpar por dentro. Era como eu me sentia com ela, ela era meu cigarro, mesmo me danificando todo por dentro, parecia que era a unica coisa que poderia me acalmar.

  - Bom dia, Dj.

  - Ola, Lawrence.

  - Eu queria saber se...

  - Nao.

  - Mas voce nem sabe o que eu iria dizer.

  - Okay, diga.

  - Quer sair comigo?

  - Não.

  - Mas, Dinah...

  - Sua namorada sabe que voce esta convidando outra pra sair?

  - Voce nao vai agir assim comigo né? Allyson nao é minha namorada, estamos apenas saindo.

  A garota tragou novamente seu cigarro e suspirou, aquela fumaça e aquele cheiro insuportavel me rodearam me fazendo tossir um pouco. Olhei atento para ela enquanto a mesma me ignorava. Apenas concordei comigo mesmo e caminhei em direçao a empresa, passando meu cartão na catraca e indo para o andar correspondente, com a cabeça sempre bagunçada, a bagunça era causada pela garota de olhos castanhos e sorriso maldito de lindo!

  - Porra

  Soltei antes de entrar no escritorio e me sentar em minha mesa, acendendo o computador e iniciando meu trabalho, ela passou pela porta um pouco depois acompanhada de um moreno alto com aparencia Latina.

  - Ei garotão!

  Senti alguem afagando meu cabelo e olhei para tras olhando o sorriso pretencioso de Louis, abracei ele forte e senti seu afeto inconfundivel.

  - Louis, como voce esta?

  - Estou bem. Cansado. Mas bem. E voce, pequeno Principe?

  - Nossa o dia ta lindo, né?

  - Ta tao pessimo assim?

  - Em tese, sim.

  - Acho que colocar pra fora ajuda sempre.

  - Com voce?

  - Qual é? Eu sou um otimo ouvinte!

  Dei de ombros e me sentei ao lado dele, o garoto parecia realmente querer resolver meu problema.

  - Ja sentiu que tinha a felicidade em maos, sem que nada pudesse tira-la mas... Voce preferiu arriscar algo que nem tem garantias?

  - Isso deveria fazer sentido?

  - Acho que sim.

  - Alguem te ama muito mas voce deseja muito alguem.

  - Viu? Faz sentido.

  Ele apenas riu baixo e passou a mao em meu cabelo.

  - Fique com quem te faz bem, garoto. O amor é como uma bomba, se voce nao souber qual fio cortar, isso pode te destruir.

  - Me perguntando como voce ainda esta solteiro.

  - Nao adianta ser um bom conselheiro e um pessimo amante, querido. É como saber tudo sobre futebol mas ser um pessimo jogador.

  Me levantei e observei enquanto a garota que tanto me abalava estava animada conversando com aquele Argentino? Peruano? Algo do tipo. Ele era um puta de um moreno lindo e parecia ser divertido. Não senti ciumes como costumava acontecer nos dias mais normais, apenas observei pois eu queria ela perto de mim e agora estavamos mais longe desde que ela retornou do treinamento.

  A garota levantou e caminhou em minha direçao com um sorriso vitorioso e se inclinou ate seus labios ficarem proximos da minha orelha.

  - Podemos ir embora juntos? Tenho algo a dizer.

  - Tudo bem.

  Eu nao sabia o que ela estava tramando e tinha medo de descobrir, mas meu estomago se enrolou por completo me causando sensaçoes de nervosismo e enjoô até o momento de ir embora.

  Observei a garota encostada no corrimão do lado de fora, como sempre, tragando seu cigarro e mexendo em seu celular que era mais caro do que a minha alma. Maldita patricinha.

  - Vamos?

  A garota me olhou despreocupada e sorriu, me puxando pelo braço rumo a estaçao de metro. Fomos o caminho todo conversando sobre nossas besteiras aleatorias até acabarmos sentados no chao da estaçao como acontecia naqueles dias corridos. Nao resisti deslizar a mao pela coxa da garota e vendo seu olhar curioso em minha direçao, enquanto ainda comentava seus assuntos aleatorios sobre seus exs namorados e como ela conseguia mudar a vida deles.

  - Law?

  - Hm?

  - Me dá um beijo?

  Congelei no mesmo momento que ouvi aquelas palavras e ela sorriu sem jeito.

  - Oi?

  - Me dá... Um... Beijo?

  Ela se aproximava a cada palavra e por mais que minha mente dissesse "Sim" minha boca ainda dizia...

  - Nao.

  - Por favor, Law.

  - Eu... Nao devia...

  Ela se aproximou ainda mais e seus labios se chocaram contra os meus, eu nao devia, mas que boca maravilhosa mano do céu. Eu nao queria parar, eu amava como sua lingua deslizava pela minha e como sua nao se agarrava em minha nuca impedindo que aquele beijo acabasse e eu realmente nao queria parar, mas mesmo com o tempo parando para nós, ao nosso redor as pessoas nos encaravam. Me afastei devagar e nossos olhos fitaram uns aos outros como se pudessemos enxergar a alma um do outro e isso era lindo e assustador ao mesmo tempo, pois eu nao tinha uma alma tao bela quanto meus olhos.

  Eu achava que aquele beijo seria o ultimo, nossa despedida. Mas eu estava enganado.

Hotter Than HellOnde histórias criam vida. Descubra agora