Capítulo 67

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- Eu deveria ter arrancado os cabelos dela. Esfaqueado ela e, a enterrado no quintal do vizinho. - Digo ao Herman enquanto ele continua comendo os doces.

-‎ Coitada! - Herman diz e eu bato na mão dele fazendo o doce cair. - Meu doce! - Choraminga.

-‎ Coitada?! Ela quase que me arranco os cabelos e você ficou assistindo.

-‎ Eu já disse. - Ele encheu a boca de doce. - Tava muito engraçado.

- ‎Engraçado vai ser quando eu enfiar esses doces no lugar errado.

-‎ Bravinha você hein. Toma. - Ele estendi a mão com um doce -Toma o docinho, toma! - Ele sorriu.

-‎ Vai se ferrar! - Bati na mão dele tirando novamente o doce.

- ‎Isso é pecado. A palavra do nosso bom senhor diz... - Herman diz e eu simplesmente saiu da cozinha

-‎ Vai a merda, Herman.  - Subi as escadas ao meu quarto.

-‎ Pecadora! - Herman gritou. Eu ignorei isso.

Eu estou procurando o que usar. Bom, vou visitar o Derek. Lingerie, ou não? Por que tô pensando em vestir lingerie?

- Danadinha - Ele diz em um tom sarcástico e irônico.

- ‎Haha... - Forcei uma risada

-‎ Pretende fazer algo hoje? - Herman se joga na minha cama.

-‎ Não e isso não é da sua conta! - Digo guardando a lingerie na gaveta.

-‎ Só não me diga também que vai usar uma calcinha de algodão com estampa. - Herman diz como se fosse uma abominação.

-‎ O que tem de errado com estampas na calcinha?

-‎ Tudo! Tem que usar uma coisa mais sexy e... - Herman

- ‎Descarada? Não obrigada. - digo saindo do quarto

(...)

Eu sai de casa arrumada. Herman tinha as coisas dele ora fazer então, ele também saiu.

Pegar ônibus pra ir a casa dele é um saco, principalmente se tenho que ficar em pé.

Olho pro lado ignorando as pessoas a minha frente. Vejo Nate. Nate Maloley, em um ônibus?

- Tá doente? - Digo  fazendo aqueles olhos castanhos me olharem surpresos.

-‎ Por que? - Ele se aproximou de mim, passar encostando em algumas pessoas pela falta de espaço. Ele ficou a minha frente.

-‎ Por nada. - Digo sorrindo. Noto a proximidade dele. - Muito perto, Maloley! - O afasto

-‎ Desculpa, mas, não há muito espaço em um transporte público. - Nate diz

Meu ponto já vai chegar. Aperto o sinal para parar.

- Já vai? - Nate

- ‎Sim, eu vou na casa do Derek. - Mal consegui olhá-lo depois de falar de Derek. Eu me lembrei do que havia feito com os dois.

-‎ Só não joga com ele. Ele é meu amigo - Nate diz preocupado.

-‎ Não vou... - Ia dizendo até o ônibus dá uma parada repentina que fez Nate se aproximar de mim.

Não consigui parar de olhar aqueles olhos, minha mão foi ao peito dele para afasta-lo mas, ficaram paradas ali. Minha perna ficou trêmula, não sei se é pelo ônibus ou pelo nervosismo. Quando meu olhar foi a sua boca eu me dou por mim.

- Eu já vou. Tchau, Nate.

- ‎Tchau, Júlia. - Nate diz e eu por fim me afasto e vou embora.

Andei mais um pouco pra chegar a casa de Derek.

Insaciável | Derek Luh [CONCLUÍDA] - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora