Prólogo - Propostas Ambíguas

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  A jovem mulher senta-se na cadeira, cruzando as pernas e pondo os cotovelos sobre a mesa, cruzando as mãos na altura do queixo, observando o homem à sua frente. Os fios lisos, antes tão bem cuidados e cortados, agora estavam opacos e sujos, compridos até os ombros e caindo em seu rosto. O rosto apático estava pálido e com olheiras, um discreto corte sob o lábio inferior, porém os olhos verdes continuavam brilhando em selvageria, emitindo perigo ao cerrá-los em desconfiança.

  — A que devo a honra de sua desagradável presença?

  — Por que está usando uma camisa de força?

  — Ele se meteu em muitas brigas com os outros prisioneiros e atacou um dos guardas, senhorita. — o carcereiro explicou, um rifle apontado constantemente para o prisioneiro.

  — Oh Steve meu velho, você odiava aquele guarda, nem tente fingir que não! Ele vivia dizendo como adorava fuder a porca da sua esposa. — disse, rindo abertamente, o homem gritando-lhe para calar a boca.

  — O que você fez? — a mulher perguntou, levantando a mão como se pedisse para o guarda se conter.

  — Ele enforcou o guarda com o cadarço da calça do uniforme dele e depois saiu da cela de algum jeito para disparar o alarme.

  — O imbecil estava me irritando ao contar os detalhes de suas noites selvagens com a esposa do Steve, my lady. Parecia que ele estava prestes a subir as escadarias do céu caso não o ajudassem devidamente. — piscou um dos olhos, o guarda se revirando no lugar para não apertar o gatilho da arma.

  — Eu não quero saber da esposa do senhor Johnson. Tenho uma proposta para você, Chat Noir.

  — Se é algo que envolve vender o meu corpo para o seu uso pessoal, então, não obrigado.

  Chat Noir viu as bochechas da mulher ficarem coradas, sorrindo satisfeito por ainda causar esse tipo de efeito nela.

  — E-eu não vim aqui para isso. — gaguejou quase que imperceptivelmente — Eu... preciso da sua ajuda para solucionar um caso.

  — O que? Não seria antiético você pedir minha ajuda Marinette? Afinal, eu sou um criminoso e você, uma detetive. E tem mais um ponto interessante a se observar: você me jogou aqui. — disse, a voz não passando de um tom indiferente.

  — Eu sei muito bem disso. Mas, esse caso é algo importante, e de acordo com a sua ficha, você é ideal para me ajudar.

  — E em troca de quê eu te ajudaria?

  — Você ganha a sua liberdade quando o caso acabar. Fique a vontade para escolher: apodrece aqui, ou dá o fora e me ajuda a resolver o caso?

  — Sua proposta é tentadora, mas é que eu fico preocupado em deixar o Steve aqui. Ele ficaria tão sozinho sem mim! — disse sarcástico, o guarda revirando os olhos.

  — Cala a boca e aceita a proposta dela, eu não te aguento mais aqui Noir.

  — E então? — Marinette perguntou.

  — Hum, está bem. Já percebi que o Steve sentirá muito a minha falta. A comida e as acomodações são horríveis e o tratamento é muito hostil. Então, eu aceito.

  — Obrigada. Daqui a dois dias, eu virei te buscar. Se prepare, Chat Noir.

  — É claro, my lady. Aliás, sobre o que é este caso?

  — Você saberá em breve. Até mais. — levantou-se da cadeira, saindo pela porta.

  — Nossa, parece que nesses seis meses sem nos vermos ela ficou mais gata ainda. — sorriu malicioso.

  — Cala a boca e levanta, vou te levar pra sua suíte de novo, princesinha. — o guarda foi até ele, o puxando pelo braço.

  — Obrigado pelos seus serviços colega!

***

Olá a todos!

Mais uma fanfic de Miraculous. Sim, eu sou uma obcecada por esse desenho.

Bem, por enquanto eu não tenho muito a dizer sobre essa fanfic, apenas que logo mais vocês terão o primeiro capítulo.

Se gostaram do prólogo, votem e comentem ok?

Au revoir!

CriminalOnde histórias criam vida. Descubra agora