Christopher beijou-lhe as têmporas, as pálpebras e o pescoço. Deixou as mãos escorregar pelas costas, para depois segurar-lhes as nádegas com firmeza, trazendo-a ainda mais para perto de si. Dulce gemeu, sentindo a masculinidade firme de Christopher contra seu corpo. Ele ergueu-a até a borda da mesa de bilhar, levantou-lhe o vestido e colocou-se entre suas coxas, deixando-a sentir aquela firmeza contra a maciez da pele delicada.
Louca de desejo, Dulce se segurou a ele, que agora lhe acariciava os seios através do tecido acetinado do vestido. Arqueou o corpo quando Christopher puxou as mangas do tecido para baixo, expondo-lhe os seios e acariciando os mamilos, fazendo aumentar a umidade entre suas coxas.
— Você tem seios lindos — ele elogiou, antes de começar a lamber um mamilo e por fim sugá-lo, enquanto suas mãos se ocupavam do outro.
Dulce nunca tinha imaginado que existisse um prazer tão intenso como aquele. Queria mais, sabendo que havia algo ainda mais prazeroso esperando por ela. Sentiu-se congelar, no entanto, ao ouvir o ruído da porta do salão de jogos que se abria. Então, ouviu as vozes dos cunhados.
— Estamos com vontade de jogar uma partida... — Alfonso começou a dizer.
— Desculpe-nos pela intromissão — Christian completou em seguida.
Christopher endireitou-se, colocando os braços em torno de Dulce, protegendo-a. Embaraçada, ela escondeu o rosto no peito dele, enquanto seus cunhados se retiravam.
— Dê-nos um momento — ele pediu. — Dulce já ia mesmo se recolher.
— O que eles vão pensar de mim? — ela murmurou, ao ouvir que a porta tornava a se fechar.
Christopher ajeitou a roupa dela, para cobrir-lhe os seios e segurou-a pelo queixo.
— Olhe para mim, querida. Eles não vão pensar mal de você. — Procurou acalmá-la. — Vá dormir agora. Amanhã teremos uma conversa séria.
— Uma conversa com meu tio, sobre meu comportamento?
— Não tenha medo. — Ele procurou afastar os temores de Dulce, dando-lhe um beijo na testa. — Conversaremos amanhã.
Jamais porei o nariz para fora deste quarto, Dulce disse a si mesma ao despertar na manhã seguinte. Em todo caso, banhou-se e colocou um lindo vestido azul. Caminhou até a janela. O dia estava nublado e quente. Esperava que seu café da manhã não demorasse muito a chegar. Afinal, passar fome não fazia parte de seus planos.
Como iria encarar Christopher, depois das liberdades que permitira que ele tomasse com ela? Como olhar para seus cunhados, que haviam testemunhado aquela cena no salão de jogos?
Ainda junto à janela, olhou para o bosque, relembrando o primeiro encontro amoroso com Christopher, o primeiro beijo. Da noite anterior, vinham-lhe à lembrança outros beijos dele, o corpo rijo contra o seu, a sensação daquela boca sugando seus mamilos. Fechou os olhos, enquanto gostosas sensações percorriam seu corpo.
Por volta de uma hora da tarde, ainda esperava pelo café da manhã. Estava faminta. Por que não descer até a cozinha pela escada de serviço, pensou. Até que era uma boa idéia. Espiou pelo buraco da fechadura: não havia ninguém lá fora. Abriu vagarosamente a porta e teve um sobressalto ao ver que as irmãs se aproximavam.
Contrariada, ela abriu mais a porta e deu um passo para trás. Maite e Anahi entraram apressadas.
— Por que não desceu ainda? — Annie indagou.
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Adorável Condessa - Vondy
De TodoInglaterra, 1814 Entre mentiras e traições, um ardente jogo de paixões... Por mais que Dulce Maria Saviñón seja linda e graciosa, a reputação de jovem impertinente colocou em risco suas perspectivas de casamento. Somente as pessoas mais próximas a...