78; No grandchildren

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n a r r a d o r

Ebony estava nervosa por essa noite, nem ela sabia o porquê, apenas sentia um frio intenso na barriga. Já seria a quarta vez que trocara de roupa e se analisava no espelho. E a quarta vez que não gostava do que via.

Se sentia meio tola por toda essa preocupação, mas qual é, é uma noite especial para a garota e claro, para Cameron também.

O moreno não estava tão nervoso assim, ele só queria curtir com a sua garota. Estava a esperando na sala, um pouco impaciente por sinal, a garota nunca fora de levar horas para se arrumar, mas claro que ao vê-la descendo as escadas ele só pensava que todo tempo havia valido a pena.

Saia jeans preta, cropped com um decote que realsava seus seios, salto e uma maquiagem leve, Ebony estava orgulhosa de si mesma.

Sem nenhuma troca de palavras, juntaram seus lábios em selinho demorado, que rapidamente virou um beijo lento e quente.

A garota realmente estava pegando fogo hoje, Cameron pensou e não conseguiu evitar o sorrisinho. Levou as costas da sua garota até a parede, pressionando seu corpo contra o dela.

Ebony não conseguira evitar suas mãos bobas sobre o garoto, era tão bom senti-lo como dela.

Quem diria que o garoto frio poderia ser alguém que a transbordasse. Não completar e sim transbordar.

Logo o pensamento de reciprocidade durante o beijo foi cortado pelo da vergonha. Eles não estavam sozinhos na sala.

— Quem me dera ter toda essa disposição. — senhora Dallas disse divertida assim que os jovens a viram ali. Os dois ficaram completamente vermelhos pelo flagra. — Ei, não precisam parar por minha causa! — riu por toda a vergonha que os via passar. — Só vim dar a chave do meu bebê para vocês saírem, divirtam-se crianças, voltem a hora que quiserem mas SEM NETOS!

— Vovó! — Cameron só queria abrir um buraco no chão e se esconder. Pegou a chave na mão da mais velha e puxei Ebony para fora.

— Sua avó deve me achar uma tarada! — a garota passou a mão pelos cabelos e riu da situação.

— A única palavra que eu consigo usar para te descrever esses dias é tarada. — Dallas sorriu divertido e Eby se indignou, mas logo voltou a postura e entrou no carro grande e aparentemente caro com ele.

— Então você não gosta da Eby Tarada? — perguntou inocente e colocou sua mão sobre a coxa do garoto, que acabou enrijecendo o corpo pelo susto.

— O que está acontecendo com você garota? — perguntou contrariado e seguiu o caminho até a boate, tentando ignorar os olhares maliciosos que recebia.

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PURPOSE ↯ dallasOnde histórias criam vida. Descubra agora