Capítulo 5 - Bad girl

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Ayia.

Os dias na floresta ficavam tão chato as vezes, eu só tinha companhia de umas bruxas idiotas, já que Jorge tinha resolvido sair por aí sem rumo.

Eu acho que não deveria deixar uma criança de 12 anos sair por ai, sem rumo e data para voltar.

Mas ele sabia se virar, era um bom garoto.

Esse negócio do rei "Banir" as bruxas do reino, por conta do uso de magia negra, mortes dos aldeões e tudo mais, era bem banal. Viver em uma floresta sinistra, e em uma casa horrível, as vezes era chato.

Eu passava a maior parte do tempo treinando ou no meu tronco preferido, vendo tudo que acontecia naquele vilarejo boboca.

 — Parece que temos garotas novas no pedaço. — Sempre apareciam algumas garotas diferentes, de outros reinos. Eu gostava, afinal das contas acho que já havia ficado com praticamente todas as garotas do reino. Confesso que meu charme ajudava bastante.

Eu me teleportei próxima a taberna e vi as garotas entrando na mesma. Os aldeões não mexiam comigo, pois sabiam do que eu era capaz de fazer, eles simplesmente ignoravam minha presença para não arrumar qualquer tipo de briga. Mas quando os guardas apareciam, eu tinha que me esconder ou fugir dali.

Meu relacionamento com eles não era o dos melhores.

Eu me aproximei das garotas que estavam sentadas em uma mesa, tomando vinho e conversando entre si. A de cabelos negros e olhos castanhos, chamou minha atenção pelo decote do seu vestido.

 — Boa noite garotas. — Olhei para elas, em especial para a morena, e abri um sorriso malicioso.  — Colar bonito.  — Eu apontei com a cabeça para o colar da morena, que ia ao encontro de seus seios.

 — Obrigada, era da minha mãe.

Seu sorriso amarelo, foi de uma extensão enorme. Mas outra coisa me chamava atenção, e muita atenção.

 — Entendo. — Eu não era a pessoa mais sentimental para falar de família, e quando queria uma coisa, não gostava de demorar a ter. — Vamos dar uma volta ?

 — Pode ser.

 — Ótimo. — Estendi minha mão para a mesma, e a ajudei a levantar, a conduzindo para fora.

Quando saímos da taberna, a levei para um lugar vazio ao lado da mesma, em uma parede escura e sem ninguém por perto.

Eu a olhei com malícia, e o sorriso que ela me lançou em seguida foi como uma autorização para fazer o que estava com vontade.

Eu a joguei contra a parede lançando um beijo em seus lábios, enquanto minhas mãos subiam de sua coxa para os seus seios. Suas mãos permaneceram em meu pescoço, enquanto eu a beijava verozmente.

A princesa e a bruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora