Capítulo 31 - Tudo nos conformes

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Ayia.

Eu sentei no chão ainda com as mãos na minha cabeça.

— Esse anel me deixa fora de mim, eu preciso acabar com isso.

Me levantei fazendo um feitiço o lançando para longe, fazendo com que derretesse. Nesse momento senti uma coisa diferente em mim.

— Eu vou ficar bem. — Dito isso a casa que eu estava começou a desmoronar. — Droga, eu e minha boca!

Eu não sai de lá, apenas me ajoelhei no chão, e fiz um feitiço para que não caisse nada sobre mim. A casa contiunou a demoronar, mas não me atingiu, apenas a minha volta.

— AYIA.. — Eu reconheceria a voz desse pirralho de longe. — Ayia, v-você tá viva?

— Para infelicidade de muitos guardas, sim.

— Ayia você está bem? — Essa princesinha não desisti nunca.

— Melhor impossível. — Eu me levantei os olhando. — Parece que não só eu, e isso é bom.

Eu olhava em volta, fora a casa destruída, o verde voltou e parece que as coisas voltaram ao normal.

Lis correu até mim e me abraçou, sussurando no meu ouvido:

— Eu sei que odeia abraços.

— Odeio mesmo, mas se for o seu eu não me importo. — Sussurei de volta.

— Parem com essa melação. — Jorge fez cara feia.

Nós rimos e separamos o abraço.

— Vem, eu vou levar vocês para um lugar. — Eles apenas concordaram e me seguiram.

Jorge não parou de reclamar o caminho todo que tava com fome, então ele parou pra pegar algumas frutas lá em frente.

— Que lugar é esse? — Lis olhava admirada para aquele castelo.

— Era dos seus pais, eles vinham passar alguns dias longe do reino aqui. — Mas depois de um tempo, simplesmente ficou vazio.

— Como você sabe disso? — Me olhou intrigada.

— As bruxas me falaram.

Assim que entramos, mostrei o quarto que ficava quando queria sumir de tudo. Os espelhos estavam quebrados, tudo era velho e desgastado, na cama havia muito poeira, mas era o meu lugar.

— Você é uma pessoa bem complicada, e olha que é meu primeiro relacionamento. — Ela se aproximou sorrindo passando a mão pelo meu rosto. — Você merece uma bela de uma bronca.

— Realmente, e você é bem complicada de largar do pé das pessoas. — Ela me deu um tapa de leve no braço. — É delicada até me batendo.

Dito isso, ela me puxou para um beijo, eu selei nossos lábios descendo minhas mão para sua bunda.









A princesa e a bruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora