Capítulo 47 - Trégua

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Ayia.

Eu olhei a olhei. A mesma estava guardado suas jóias.

— E você ainda diz que ele não quer nada com você.

— Para acontecer alguma coisa, os dois tem que permitirem Ayia. — Ela me olhava agora.

— Eu juro que se pudesse, quebraria a cara dele. — Resmunguei.

Ela sorriu e logo começou a tirar o seu vestido. Chamando minha atenção somente para ela. Tirou seu salto, soltou seu cabelo, ficou somente com seu espartilho.

Me lançou um olhar convidativo, passando a língua entre os lábios.

— Que se dane. — Fui na direção da mesma a pegando no colo e a beijando ferozmente. Eu a joguei contra a parede, e continuei a beijando. Beijei seu pescoço, seus peitos.

Ela se contorcia. Eu finalmente arranquei seu espartilho, tirei minha roupa também e a joguei na cama.

Sentamos uma de frente para outra, eu voltei a beijar, seu pescoço, sua boca. Quando voltei a beijar seus peitos, senti leves arranhões nas minhas costas.

— Princesinha, mostrando sua garras.
— Sorri maliciosa.

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Quando eu acordei, Lis já estava vestida.

— Achei que íamos brincar um pouco de manhã também. — Fingi uma cara de triste.

— Ainda tenho um tempinho. — Sorriu maliciosa.

Eu fui ao seu encontro e a beijei.

— Então rainha, qual o seu decreto para hoje? — Comecei a vestir minha roupa.

— Vou te manter em cativeiro. — Ela sentou no meu colo, quando terminei de me vestir e sentei na cama da mesma. — Assim você vai ser só minha.

— Eu já sou Lis. — Apertei sua bunda e beijei seu pescoço.

— Eu vou descer para o café, quer se juntar? — Ela me deu alguns beijos. — Qualquer coisa a gente fala que você dormiu em algum quarto do castelo.

— Se eu olhar para o Ian no café da manhã é capaz de eu vomitar. — Revirei os olhos. — E preciso ver se o Jorge chegou bem em casa.

— Tabom. Mas vai me dever essa em. — Ela me deu um selinho e levantou. — Cuidado para não verem você saindo do quarto da rainha.

— Pode deixar. — Sorri.

Eu me teleportei para minha casa. Jorge estava por lá, mas ainda dormia.

Eu estava feliz que Lis havia falado da trégua. Com um pouco de receio em aparecer no vilarejo, mas confiante.

— Eu poderia dar uma volta por lá.

Decidi então ir até o vilarejo. Apesar de estar nervosa, era um novo começo para mim, combinava perfeitamente com o papel de vilã, mas já estava cansada.

Quando já andava pelo vilarejo percebi muitos olhares sobre mim, mas que foram se diminuindo conforme eu andava.

A princesa e a bruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora