Capítulo 25

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ENQUANTO EVANGELINE MERGULHAVA LANGUIDAMENTE na banheira, ela ponderava a estranheza das últimas palavras de Drake antes de conduzi-la até o quarto e depois desaparecer, deixando-a sozinha para seguir suas instruções. Elas pareciam se contradizer, e, por mais que tentasse, não conseguia imaginar um cenário no qual, como Drake havia dito, ele só observaria e, ao mesmo tempo, precisasse dizer que nunca permitiria que ela se machucasse. Os dois pontos pareciam incongruentes. Certo, ela não tinha muita experiência com sexo, muito menos sexo kinky, dominação ou fetiches. Nem sabia direito esses nomes, ou mesmo as diferenças entre sexo kinky e um fetiche, se é que havia alguma. Bom, ela não iria arruinar o que prometia ser uma noite excitante por ficar remoendo as palavras enigmáticas de Drake. Estava mais focada em sua reação a sua declaração apaixonada sobre querer agradálo, sobre querer que lhe ensinasse a dar prazer a ele e sobre ela retribuir pelo menos uma pequena parte de tudo o que ele tinha dado a ela.

Isso o deixara muito feliz. Não havia como negar que Drake tinha ficado admirado e surpreso e, sim, tinha até mesmo se deleitado com sua sinceridade. E tinha confessado o que Evangeline já imaginava, que ele nunca tinha tido alguém que se importasse com ele, que cuidasse dele e colocasse as necessidades dele acima das suas próprias. Já tinha sido amado por alguém? Será que alguém pelo menos já tinha gostado muito dele? Ou será que a maioria das pessoas em sua vida eram manipuladoras interesseiras querendo tirar dele cada centavo que conseguissem? E a família dele? Ele nunca falava sobre eles parecia espantado por Evangeline ser tão próxima dos pais. Na verdade, ela desconfiava que ele tinha sentido raiva dos dois e do fato de ela ter renunciado a tanto para ajudá-los até ver com os próprios olhos o amor e a preocupação deles com ela. Ele mesmo tinha falado com os dois e, depois disso, Evangeline nunca mais tinha sentido em Drake aqueles pequenos indícios de raiva reprimida quando falava de sua família. — Oh, Drake — ela sussurrou, seu coração doendo. — Como deve ter sido solitário viver em um mundo onde ninguém se importa com você. Como deve ser difícil ter o seu valor medido pelo dinheiro e pelo status social! Alguém já viu o verdadeiro Drake Donovan? Ninguém nunca amou o verdadeiro Drake Donovan? Evangeline ia provar a ele que seu dinheiro não significava nada para ela, nem que fosse a última coisa que fizesse na vida. Chegava a desejar que ele não tivesse grana, porque assim não teria nenhuma dúvida sobre as razões pelas quais ela estava com ele. Ainda que ele não tivesse um centavo, ela ia querer estar com ele, e ficaria desesperada para ser submissa a ele e lhe dar prazer . Mas ele algum dia acreditaria nisso? Ou uma pequena parte dele, bem lá no fundo, enterrada sob anos de cinismo, estaria sempre lá, sussurrando traiçoeira em sua mente, dizendo-lhe que ela não era tão diferente das outras? Sem querer, os olhos de Evangeline pousaram sobre o relógio no balcão perto da pia, e ela percebeu que meia hora tinha se passado enquanto ela tentava resolver o quebra-cabeça que Drake Donovan era.

Ele tinha dito para aproveitar e não ter pressa, mas não tinha sido claro. Ela tinha sido bem clara ao dizer que aquela noite pertencia a ele, e a última coisa que queria era deixá-lo esperando. E ainda precisava secar o cabelo e se posicionar do jeito certo na cama. Deixando para trás todas as perguntas sem noção e especulações que tinham ocupado seu tempo na banheira, Evangeline se levantou, a água escorrendo pelo seu corpo. Saiu, e primeiro enrolou uma toalha no cabelo para, em seguida, pegar outra para secar seu corpo. Depois de enxugar o cabelo com a toalha e tirar toda a umidade que pôde, sentou-se no banquinho e começou a pentear as longas madeixas. Dividiu o cabelo em partes e passou a escova ao longo do comprimento, usando então o secador . Queria estar bonita, e seu cabelo, depois de lavado, seco e escovado era um de seus maiores atrativos. Escovou até que o cabelo brilhasse e estivesse bem macio, como se tivesse secado ao vento, emoldurando seu rosto e caindo em camadas sobre suas costas. Depois de se secar mais uma vez com a toalha para garantir que não restasse umidade em seu corpo, foi até o quarto. Ficou aliviada porque Drake ainda não tinha voltado. Engatinhou no colchão e, com um suspiro, parou bem no centro, sua cabeça aninhada no monte de travesseiros. Então, lembrou-se do restante das instruções. Afastou as coxas de modo que apenas um filete dos lábios de sua vagina ficasse visível e, depois, esticou os braços para agarrar as ripas da cabeceira da cama. Ainda que não estivesse presa, a sensação de ser subjugada, refém, uma prisioneira esperando o que aconteceria em seguida, fez deliciosas ondas de prazer percorrerem seu corpo. Seus mamilos ficaram eretos, os bicos enrijecidos, e ela pôde sentir a umidade entre as suas pernas, seu clitóris pulsando cheio de desejo, querendo atenção. Pretendo apenas assistir . Mais uma vez, aquelas palavras vieram à sua cabeça, provocando uma nova onda de curiosidade e confusão em suas veias. Se ele não tivesse mandado que colocasse as mãos acima da cabeça e segurasse na cabeceira da cama, ela poderia achar que ele queria assistir enquanto se masturbava. Tinha ficado constrangida na primeira vez em que ele havia pedido que ela se tocasse, quando iam fazer sexo anal, mas agora tinha superado esse sentimento e estava ansiosa para obedecê-lo, já que lhe agradava vê-la dando prazer a si mesma. Virou a cabeça devagar quando a porta do quarto se abriu e sorriu quando Drake apareceu na porta. Mas seu sorriso congelou quando viu que ele não estava sozinho. Atrás dele caminhava um homem extremamente bonito e bem vestido, que parecia ter a mesma idade de Drake. Pânico percorreu sua espinha e sua expressão deve ter denunciado um pouco do que sentiu, pois Drake fez sinal para o homem ficar parado e se aproximou sozinho da cama. Foi aí que ela viu a corda que estava em sua mão. Ele se sentou na beira da cama e, com carinho, passou a mão em seu corpo, com um sorriso quente e reconfortante. Mas seus olhos brilhavam de necessidade. — Confie em mim — ele sussurrou. E com aquelas duas palavras e com a ternura em sua expressão, a inquietação de Evangeline se dissolveu em um instante. — Confio em você — Evangeline sussurrou, injetando todo o calor e emoção que sentia em seu sorriso. Ele pegou uma das mãos dela e enrolou a corda ao redor do pulso, amarrando com firmeza à ripa em que ela estava segurando momentos antes. Fez o mesmo com a outra, até que as duas mãos de Evangeline estivessem amarradas, deixando-a impotente para proteger sua nudez do estranho que aguardava a poucos metros dali. Drake inclinou-se e pressionou os lábios contra a testa dela. — Nunca vou te machucar, Angel, nem permitiria que outro te machucasse. Meu desejo para esta noite é assistir outro homem te dar prazer . Ele está bem ciente dos meus limites e do que vou e não vou permitir . Ela lambeu os lábios, nervosa, e para sua surpresa, o medo inicial se dissipou, foi substituído por um zumbido quente de tesão. Era como comer o fruto proibido. Era uma ousadia gostosa ter outro homem lhe dando prazer – transando com ela – ao comando de Drake. Mas outro pensamento a tomou, e a culpa subiu com força por suas veias. Seu olhar preocupado encontrou o de Drake e ela o encarou desesperada, tantas perguntas girando em sua mente. Tinha imaginado muita coisa, mas não aquilo. Drake era possessivo de um jeito ameaçador . Não conseguia entender como ele poderia estar disposto a compartilhar o que era sua... propriedade... com outro homem. O olhar de Drake se suavizou quando tocou e acariciou os seios dela, apalpando-os, envolvendo-os com a mão, acariciando seus mamilos até ficarem rijos. — Não é uma traição, meu querido anjo. Não quero que pense isso, nem vou permitir que se recuse a sentir prazer porque não sou eu que estou te dando. Ela franziu a sobrancelha, genuinamente confusa, mas Drake deu o assunto por concluído. Ele se levantou e se virou, dirigindo-se ao homem perto da porta em um tom formal. — O nome dela é Evangeline e ela é minha. Ela é um tesouro valioso e espero que a trate como tal. Você vai começar com delicadeza e cuidado até que se sinta confortável com sua presença e seu toque. Então, e só então, poderá exercer sua vontade. Minha vontade. Como já te expliquei. Depois, voltou-se para Evangeline. — Angel, este é Manuel, um homem que eu considero um amigo, em quem confio muito. Ele vai te dar prazer e espero que obedeça a seus comandos, porque eles são os meus comandos. Hoje à noite, quero ver como outro homem dá prazer e come a minha mulher . Ela estremeceu com a linguagem grosseira e descritiva que Drake usou, mas talvez ele a tenha usado de propósito mesmo, pois conhecia a reação dela quando o fazia. Drake se afastou e caminhou até a cadeira que ficava na diagonal da cama, onde teria vista privilegiada para Evangeline transando com outro homem. Ela estava confusa, curiosa, dividida e, ao mesmo tempo, muito excitada. Sua respiração era rápida e curta, ela podia sentir o calor de sua pele ruborizada. Manuel foi até a cama como Drake tinha feito antes, e ficou olhando para ela, tesão em estado bruto cintilando incandescente nos brilhantes olhos azuis dele. — Sinto-me honrado — ele disse, sussurrando. — Nunca tive antes uma visão tão bela quanto a de um anjo esparramado diante de mim, preso à cama, os cabelos espalhados pelos travesseiros como seda. Ah, aquele homem era bom. Sedução pura, e usando apenas palavras. — Toque nela — Drake ordenou. — Acaricie cada centímetro de sua bela pele. Manuel colocou um joelho na cama e pousou a mão sobre a barriga de Evangeline. Ela estremeceu na mesma hora e sentiu o corpo todo se arrepiar . — Não vou te machucar — Manuel disse, baixinho. — Eu sei — ela respondeu, também baixinho. — Drake nunca permitiria. Manuel sorriu. — Drake é um filho da puta de um sortudo. Sua confiança nele é um presente com que a maioria dos homens só pode sonhar . O olhar dela procurou o de Drake para ver a aprovação cintilando em seus olhos. Ele estava encostado na cadeira, parecendo relaxado e à vontade. Qualquer preocupação que tivesse sobre irritá-lo por causa de sua resposta sexual ao homem que ele trouxera evaporou. Ele parecia... satisfeito. Como se tivesse muito orgulho dela. E, se aquilo lhe dava prazer, se era o que queria, então ela daria sem reservas. Como se Drake estivesse ouvindo os pensamentos de Evangeline, seu olhar se fixou no dela, aprovação ainda brilhante em seus olhos. — Seu prazer me dá prazer, Angel. Nunca se esqueça disso. Você queria me dar o que eu quisesse hoje à noite, e o que mais quero é
assistir enquanto outro homem te possui. Assim que se sentir mais confortável com Manuel, ele assumirá o controle e me tornarei um observador passivo. Mas não pense, nem por um segundo, que não estarei aproveitando muito. Sem dúvida nenhuma, há algo de erótico em ver minha mulher amarrada na minha cama, sendo fodida e dominada por outro homem. Ela gemeu, as mãos de Manuel faziam o mesmo caminho que as de Drake tinham feito há pouco tempo sobre seus seios. O toque dele era diferente. Evangeline saberia, saberia até de olhos fechados. — Pode beijá-la, lambê-la, usar sua boca em qualquer lugar dela, exceto nos lábios — Drake disse a Manuel. — A boca dela é minha e só minha, e essa doçura nunca será provada por ninguém além de mim. — Vou me consolar provando essa boceta gostosa — Manuel disse — Posso garantir, não vai ser nenhum sacrifício. E esses seios... — ele murmurou, baixando a cabeça em direção a eles. Seu olhar encontrou o de Drake de novo quando ela se arqueou depois que a boca de Manuel se fechou em torno de um daqueles pontos túrgidos, e ela suspirou enquanto ele sugou de levinho, acariciando a ponta com a língua e, em seguida, dando uma mordidinha. Para sua decepção, Manuel ergueu a cabeça e levantou-se da cama. Mas então ela percebeu que ele estava se despindo e seu pulso se acelerou. Olhou para Drake em vez de Manuel enquanto ele tirava sua última peça de roupa. — Olhe para ele, Angel — Drake comandou. — Olhe para o homem que vai te foder com força e por bastante tempo. Evangeline engoliu em seco e virou o olhar para Manuel. Seus olhos se arregalaram ao verem aquele lindo exemplar do sexo masculino de pé ao lado da cama. A mão dele envolveu sua crescente ereção, e, segurando o pênis, ele puxou para frente e para trás, inchando e endurecendo ainda mais, até que a ereção estivesse completa, esticada em direção ao umbigo. — Levante as mãos amarradas dela sobre sua cabeça e gire-a de
forma que ela fique na transversal da cama, com as pernas para o lado. Assim você pode provar e foder a boceta dela. Ela gosta de sexo bruto e forte, Manuel. Mas espero que você se controle e a prepare até que ela consiga aceitá-lo e esteja completamente pronta para recebê-lo. Mãos desconhecidas, mas não desagradáveis, fizeram como Drake instruíra, e Manuel se posicionou para ficar entre suas pernas abertas, seus olhos brilhando de delícia enquanto olhava para ela. Ele se ajoelhou, separou os grandes lábios da vagina de Evangeline e começou a acariciar de leve aquela carne sensível. Ela sentiu a luxúria aumentar e arqueou os quadris. Embora suas mãos estivessem presas, seus braços se levantaram e, de repente, ela sentiu mãos muito familiares se fecharem em torno de seus pulsos e os puxarem rudemente até o colchão, segurando-os no lugar com firmeza. A sensação dupla de um homem entre suas pernas e Drake a segurando para que não pudesse se mover fez Evangeline se contorcer, inquieta, e um gemido escapou de seus lábios. A cabeça de Drake baixou e ele beijou sua boca de cabeça para baixo. — Deixe-o te dar prazer, Angel. Enquanto eu o vejo possuir o que é meu. Manuel lambeu, chupou e a torturou, devorando sua vagina sem pressa. O prazer era esmagador, mas seu foco não estava em Manuel. Ela não olhava para baixo, para sua cabeça escura entre suas pernas. Ela olhava fixamente para Drake, os dedos segurando suas mãos, observando a reação dele ao outro homem – aquele estranho, ao menos para ela – com o único interesse de dar prazer a Drake. Mãos ásperas e abruptas separaram suas coxas e a mão de Manuel segurou seu queixo, puxando para baixo, os olhos dele brilhando. — Olhe para mim, Evangeline. Mal terminou de falar e já meteu com força nela. Evangeline agarrou as mãos de Drake ainda mais forte, mas ele liberou uma, para ficar acariciando seu cabelo, dando um apoio silencioso a ela. Manuel se ergueu sobre ela, seu corpo cobrindo-a inteira, seus seios achatados contra o peito dele enquanto seus quadris ondulavam e rolavam sobre os dela, penetrando-a profundamente. Mas o olhar dela volta e meia estava em Drake de novo, absorvendo o calor e a excitação em seus olhos escuros. — Linda para caralho — Manuel rosnou quando metia com ainda mais força nela. —Me diz, Evangeline. Quão bruto você gosta? Enquanto falava, ele enfiou a mão no cabelo dela e puxou sua cabeça para cima, de modo que ela foi forçada a olhar para ele. Ele abaixou a cabeça, e, por um momento, pensou que desobedeceria a ordem de Drake de não beijar sua boca. Mas ele lambeu e mordiscou seu pescoço, sua orelha e deslizou seus lábios pela curva de seu pescoço, sussurrando elogios em seus ouvidos. — Por Drake, aguento qualquer coisa — Evangeline disse. — Me pergunto se ele sabe como é sortudo — Manuel disse, pensativo. — Não tenha a menor dúvida — Drake grunhiu. — Ajude-me a virá-la — Manuel pediu a Drake. — Quero essa bunda. — Não até que eu a tenha preparado — Drake alertou. — Nunca machucaria qualquer mulher, muito menos a sua — disse Manuel, seus olhos se estreitando. Drake inclinou a cabeça. — Claro. Não quis ofender . Evangeline é muito preciosa para mim e eu não a machucaria de forma alguma. Os dois homens a viraram, garantindo seu conforto. Drake desamarrou seus pulsos e posicionou-a para que sua mão estivesse livre para se tocar . Manuel colocou um travesseiro sob seus joelhos e então se afastou para que Drake pudesse aplicar lubrificante na abertura de Evangeline, enquanto ele próprio cobria o preservativo que usava. Drake se moveu para a cabeceira da cama e se reclinou de um jeito relaxado, de modo a ter uma visão direta de Evangeline e Manuel. — Me diga se ficar forte demais — Drake disse, em tom sério, seu olhar sobre Evangeline. — Não vou te decepcionar, Drake — ela disse, sussurrando. Ele franziu o cenho. — A única maneira de você me decepcionar é aceitar a dor só
porque acha que vai me agradar . Prometa que não fará isso. — Prometo — ela disse, com sinceridade. Drake levantou o olhar para Manuel, que tinha se posicionado de joelhos atrás de Evangeline e agora acariciava e apalpava a bunda dela. — Deixe a bunda dela vermelha antes de comê-la. — Vai ser um prazer — Manuel murmurou. Evangeline gemeu baixinho, fechando os olhos brevemente com a excitação. Como seria ter a mão de outro homem batendo em sua bunda? Sua única experiência com spanking tinha sido com Drake. Só tinha gostado porque tinha sido com ele? Não demorou a saber a resposta. Assim que a mão de Manuel golpeou uma de suas nádegas, fogo acendeu nela e desapareceu em segundos para ser substituído pelo brilho quente de prazer . Ela abriu os olhos para ver um olhar caloroso em Drake, de aprovação. — Meu anjo gosta da dor . — É apenas prazer — ela sussurrou. Manuel alternou as nádegas, evitando atingir o mesmo ponto até que cada centímetro da bunda de Evangeline estivesse doendo e pulsando. Ela se contorceu, inquieta, tocando-se devagar, sabendo que ainda não podia ir muito longe. Fez uma pausa quando Manuel parou. Ele colocou as duas mãos sobre sua bunda e afastou bastante as nádegas, o pau batendo e cutucando a entrada dela. Então, ele parou quando a ponta mal tocava a abertura, e ela começou a se tocar com vontade, na expectativa da entrada. — Mete com tudo nela — Drake disse, repetindo a ordem anterior . — Sem piedade. Oh céus. Ela começou a tremer com violência, já prestes a gozar . Manuel enfiou só até a cabeça de seu pênis entrar totalmente dentro dela. E, antes que ela pudesse respirar, ele enfiou mais fundo, entrando completamente. Ela gritou e balançou, descontrolada, entregue. As mãos de Manuel apertaram seus quadris para contê-la, mas ela lutou, não contra ele, mas contra o tumulto que tomava seu corpo.
— Jesus — Manuel murmurou. Ele a empurrou para a frente e a aprisionou Evangeline entre seu corpo e a cama, segurando-a enquanto entrava e saía de sua bunda. Ele era bruto, animalesco, tomando-a, possuindo-a, tudo que Drake lhe pedira para fazer . Sua mão, presa entre seu corpo e a cama, movia-se freneticamente, buscando o orgasmo que cada vez mais fugia ao seu controle. Então, para sua surpresa, Manuel os girou para os lados, seu pênis ainda encaixado profundamente dentro dela, e tirou sua mão, substituindo-a por seus próprios dedos para tocar e acariciar seu clitóris. Enquanto ele metia, o olhar de Evangeline encontrou o de Drake, querendo compartilhar o momento com ele. Tudo para ele. Só para ele. A luxúria brilhou nos olhos de Drake e Evangeline pôde ver a protuberância entre suas pernas. Nesse momento, desejou que ele estivesse metendo nela, tão forte quanto Manuel. — Chegue lá, Angel — Drake disse, de um jeito áspero. — Não faça Manuel esperar . Ela soltou um gemido do fundo da garganta e jogou a cabeça para trás quando a boca de Manuel achou seu pescoço e o mordeu com força suficiente para deixar uma marca. E então ela apenas deixou rolar e foi voando até o topo, acelerando cada vez mais até que Drake entrou e sumiu de seu foco e o mundo ao seu redor se apagou. Ela estava ofegante quando Manuel saiu de dentro dela e, então, se dobrou para dar um beijo em sua testa. — Obrigado por esse presente lindo, Evangeline — Manuel murmurou. — Nunca esquecerei da minha única noite com um anjo. — Você pode ir agora — Drake disse. Evangeline registrou apenas vagamente Manuel retirando seu peso da cama, ouviu os movimentos enquanto ele se vestia e depois a porta fechando devagar quando saiu. Ela olhou para Drake, para vê-lo se levantar e, com pressa, arrancar a própria roupa. Depois, ele subiu na cama, virou-a de barriga para cima e estava sobre ela – e dentro dela – antes que Evangeline pudesse respirar .

Ele cobriu a os lábios dela com a boca faminta, sua língua mergulhando tão fundo quanto seu pênis penetrava em sua vagina. Ele a devorou, a consumiu, seu desejo e luxúria eram esmagadores. Ele se sentiu enorme dentro dela, grande como nunca havia se sentido. Foi uma corrida para chegar ao fim e, pela primeira vez, ele não teve o cuidado de garantir que ela estivesse com ele. Mas aquela noite era para ele. Ela tinha deixado isso claro. Envolveu os ombros largos dele em seus braços e acariciou suas costas de leve, fazendo carinho em seus músculos firmes enquanto ele tirava o que precisava. Ela deu a ele tudo que tinha. Em segundos, Drake explodiu dentro de Evangeline. Depois, deixou o peso do corpo cair sobre o dela, enquanto ela continuava a acariciar suavemente suas costas. Ele acariciou o pescoço dela, seus lábios explorando aquela pele delicada, enquanto ele beijava e, depois, mordia. — Minha — ele rosnou. — Tão linda e toda minha.

#BoaNoite  😘😘

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