O que fazer quando sua namorada te troca pelo quarterback do time da escola e seus pais querem conhecê-la no dia seguinte?
Essa é a situação de Austin quando ele decide seguir o plano do melhor amigo e contratar uma garota para ser sua namorada de...
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Assim que para de ser praticamente arrastado por Cristhine, Austin respira fundo.
— O que você tem de tão importante para falar comigo? — ela questiona, impaciente.
— Preciso que faça um serviço para mim.
— Ilegal? — pergunta, sarcástica.
Austin enfia as mãos nos bolsos da calça.
— Acho que não é tão grave assim.
Ela revira os olhos, entediada.
— E qual seria o serviço?— enfatiza a última palavra de forma irritante.
— Quero que finja ser a minha namorada. — murmura rapidamente, com o rosto pegando fogo.
— Como é? — ela dá risada. — Você só pode tá zoando com a minha cara, né?
— Estou falando sério! — diz, irritado. — Preciso de uma garota para apresentar aos meus pais sábado à noite. No caso, amanhã. E não me pergunte o motivo.
— Que patético. — zomba. — Então você quer que eu vá à casa dos seus pais, toque fogo no lugar...
— Ei, pode parar por aí! — Austin a interrompe, aflito. — Quero te apresentar a eles de maneira civilizada.
— Poxa. — ela resmunga — Eu já estava me animando.
— Pois é bom tirar o cavalinho da chuva, porque eu amo os meus pais e prezo pela segurança deles.
Cristhine revira os olhos.
— Voltando ao assunto sobre ser sua suposta namorada, não vai rolar essa coisa de beijos e pegação, né? Se essa for a condição, estou fora!
— Não se preocupa. Isso nem passou pela minha cabeça. — faz uma careta de aversão. — Só iremos representar um suposto namoro para os meus pais. Nada além disso.
— Okay. E quanto vai custar essa farsa?
— Cem dólares.
— Nem ferrando. — Cristhine pisca os olhos azuis. — Isso é muito pouco perto do sacrifício que eu vou fazer aguentando a sua família.
— 150, então. — Austin retifica.
— Duzentos dólares e assunto encerrado. – diz, roendo as unhas.
Austin torce o nariz diante do gesto.
— Tudo bem. — murmura, vencido. — Eu vou tirar da mesada que guardei com tanto sacrifício.
— Não adianta fazer chantagem emocional. Isso não vai funcionar.
Como o seu pai é um engenheiro ambiental sênior e sua mão uma renomada professora de biologia, ele tem uma mesada gorda todos os meses. Então duzentos dólares não vão fazer tanta falta como ele deixou transparecer.
— Você me venceu. — Austin resmunga, derrotado. — Apareça nesse endereço aqui... — entrega o papel que já havia rabiscado com muito cuidado em casa. — Às oito horas em ponto. Meus pais odeiam atrasos e se você chegar cedo vai deixar todos satisfeitos.
— Tá bom, senhor perfeito. — diz sarcástica, guardando o papel no bolso, de forma descuidada. — Vou aparecer e depois quero a minha grana. — ameaça, sumindo no meio da neblina de fumaça artificial.
