Listen to your heart (romance gay)

Capitulo 13

Já no cinema eu não conseguia assisti nada do filme. Era aquele que já assisti mais de mil vezes A CULPA É DAS ESTRELAS.

Helano não sabia se assistia ou se me beijava. E os piores momentos era quando ele dizia que me amava, pois eu nunca sabia o que lhe dizer a não ser dando-lhe um beijo.

Depois do cinema fomos a praça de alimentação e pedi o de sempre. Dessa vez Helano não estava a trabalho, o que foi bastante estranho. Estava todos os seus colegas de trabalho lá, algumas vezes vinham uns nos parabenizar pelo namoro, me deixavam totalmente sem graça.

Bom, meses se passaram. Aliás ja faziam três meses que estávamos juntos. Eu estava gostando muito de Helano, mas não chega a amar, o que me irritava até.

O aniversário de Henrique era hoje, iríamos comemorar em um bar próximo a nossa casa.

Chegando a hora de irmos para o bar eu ligo pra Helano.

- vamos pro bar comemorar o aniversário de Henrique? - pergunto.

- Amor, desculpa eu vou sair com o pessoal da faculdade. - Respondeu.

- Não iria me avisar ? Pergunto.

- Achei que não teria problema. - Respondeu.

- Ah. Claro que não - respondo e desligo.

Helano e eu já não estávamos muito bem, nosso relacionamento estava desgastando. Não era briga, era mais desconfianças. Helano já não era mais o mesmo, ele estava estranho, não fazia questão de sair mais e sempre dava desculpa sobre trabalhos da faculdade, quando eu dizia que queria sair pra termos um tempo pra nós.

Então me arrumei e fui encontrar com Miguel. Miguel é um vizinho meu, que também é muito meu amigo.

Chegando ao bar, entramos e encontramos o pessoal inteiro. Não acreditei ao ver Thiago lá também. Mas era de se esperar, ele era amigo do Henrique também.

Falei com todos. A mesa foi reservada para todos os amigos de Henrique. Olhei para Thiago e fui cumprimentá-lo. Levantou-se da cadeira e me deu um abraço.

- Tá bem ? - Perguntei.

- Estou ótimo - diz sorrindo.

Então ele olha pro meu pescoço e pega com seu dedo e diz:

- Então você gostou. - sorridente

- Amei. - Disse

Então sentamos.

Minha irmã veio até a mim e me disse:

- Eu o chamei. Pois eu queria que vocês conversassem. Eu sei que você tá com Helano, mas não quero ver vocês do jeito que estão.

- Tudo bem. Fez muito bem. - lhe dou um beijo.

Aquela noite estava maravilhosa. Eu e Thiago estávamos numa intimidade tão boa, parecia a mesma de quando nos conhecemos. Estava com saudade do atrevimento dele.

Thiago estava tão atrevido com meu celular em suas mãos, mas eu não estava me importando. Queria mesmo que tudo o que tínhamos antes voltasse como antes. Ele não tentou nada contrario pois ele me respeitava e sabia sobre eu e Helano. Pai do céu que me perdoe, mas o meu desejo em beija-lo estava tão grande. Mas me controlei.

"Tayle você namora!"

Martelava aquilo sempre na minha cabeça.

Conversamos, brincamos, dançamos, tiramos muitas fotos, nos divertimos muito.

Eram mais de quatro horas da manhã. Helano não havia dado nenhum tipo de notícia, não me importei muito. Se ele não tá nem aí, também não estarei.

Minha irmã já queria ir embora, então aproveitei e iria com ela. Então me despedir de todos, até mesmo de Thiago. Não queria sair dali, a tempo que não nos víamos.

Então chegando em casa por volta de umas 5:40am deito em minha cama feliz da vida, sem
preocupação, sem medo simplesmente muito feliz.

Aquela noite foi maravilhosa, eu vi o amor da minha vida.

Acordei por volta das 16h da tarde. Mas não levantei da cama pois não estava afim. Peguei meu cel e havia muitas mensagens de Helano, mas não liguei. Liguei mesmo foi pra mensagem que estava em meu cel depois da de Helano.

Você estava lindo!! - mensagem de Thiago.

- Você também estava. E muito! Saudades de você.

Então comecei a pensar na noite anterior.

"Eu vou sair hoje com o pessoal da faculdade pra fazer um trabalho, então não vai da pra eu aparecer hoje aí viu?!" - Uma das mensagens de Helano.

"Tudo bem!" - Respondi.

Já não estava mais acreditando naquele papo de que estava fazendo trabalho com amigos. Então decidi tomar um banho, me arrumei e chamei minha irmã no meu quarto.

- Esta afim de aventuras? - perguntei.

- Claro! Qual seria ? - perguntou.

- Não estou acreditado muito no que Helano me diz, à tempo! Então vou investigar isso. Vamos comigo ?

- Claro, vamos sim! - Respondeu minha irmã.

Quando era por volta de 17h45 da tarde fomos até a casa de Helano, e como esperávamos, Helano já não estava mais em casa. Então perguntei para o seu pai onde ele foi. Me respondeu que ele havia saído com um amigo dele à trabalho de faculdade.

Fiquei surpreendido com aquilo, pois Helano sempre ia a faculdade com o seu carro. E olha que a faculdade não era tão longe de sua casa. Então decidimos ir até a faculdade. É claro, ele também não estava lá.

Então desistimos daquela ideia de ficar procurando por Helano, e voltando para casa passamos pela a praça, que é direção da nossa casa.

- Tayle!! - chama minha atenção minha irmã.

- O que ? - pergunto assustado.

- Olha aquilo! - apontou.

Era Helano com o tal garoto que faria trabalho. O trabalho era beijos mesmo.

Mano, no mesmo lugar que praticamente nos conhecemos. Eu não acreditava no que meus olhos viam. Eu não o amava, mas eu tinha um sentimento muito forte por ele. Depositei toda minha confiança nele, e ele jogou tudo pro alto.

- Tá fazendo o trabalho amor? - mando uma mensagem pra ele.

- Sim amor. Te amo! - Respondeu.

Filho da p. Mentiroso!

Minha irmã estava louca pra ir até ele e avançar nele.

- Vamos passar na frente deles Tayline - disse-lhe.

- Agora!  Respondeu.

Estávamos chegando perto deles quando Helano olha pro lado e me ver passando. Eu passei tentado mostrar que não estava triste.

-  Tayle! Espera. - gritou.

- sai do lado do meu irmão. Canalha! - grita Tayline.

- Tayle, por favor deixa eu explicar. - implorou.

Então puxei Tayline e seguimos o rumo de nossa casa. Não falei nada pra Helano. Eu não conseguia dizer nem se quer uma palavra. Mais uma vez, aquilo estava acontecendo comigo.

EU FUI TRAÍDO NOVAMENTE...

Patricia agora Helano? O fim de mim.

Entrei no meu quarto, bati à porta e de se esperar, chorei.

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