O Inferno Na Terra

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"Poucos sabem o terror que está escondido no coração negro do Hospício de Everygryn, eu não acredito no que vi naquele lugar, pessoas morrem lá por motivos desconhecidos, eu jamais irei voltar à aquele lugar..." Levantei dúvidas sobre este depoimento deste Hospício, pensei. Aguardei em meus próprios pensamentos uma resposta, eu olhei o que estava no canto inferior esquerdo do depoimento no qual foi enviado, estava escrito com poucas palavras dando a localização de onde foi feito o depoimento, é um caminho longo para se percorrer, mas eu estou fascinado para saber os segredos escondidos de Everygryn. Ao partir rumei para Overly City, onde o depoimento foi feito, dentro de uma semana eu já cheguei ao meu destino. Ao chegar em Overly City procurei por pistas para poder investigar quem havia escrito o depoimento. O depoimento na verdade não havia sido publicado, ele foi um rascunho que acabou parando em mãos erradas, e logo foi enviada para mim. Durante à noite eu estacionei meu carro numa calçada, eu me levantei e me deitei nos bancos de trás, eu fiquei deitado entre os bancos esperando o sono vir, inesperadamente o celular toca, e eu me levantei o mais rápido possível para atender sem atraso. Ao atender eu soube que é o dono do depoimento, ao me deparar com o celular eu o dei meus cumprimentos com maior excitação. Em seu tom de voz ele não queria conversar com brincadeira, naquele momento tudo ficou muito tenso, eu senti uma aflição que não é como ficar em casa à noite à luz de velas e esperando a luz voltar ou esperar o tempo passar até dormir. Ele se apresentou com clareza, seu nome é Guilherme de Moraes, um repórter igual à mim, porém ele parou naquele Hospício por engano, diz ele que ele foi visitar seu parente que parou nestes Hospícios, mal sabendo que ele havia sido transferido para um lugar totalmente diferente, ele me mostrou sua localização, é numa rua não muito distante de onde eu estou, pensei, e eu falei que eu estaria em breve nesta localização durante o período da manhã. Ao desligar o celular eu pus à carregá-lo, pois na manhã seguinte iria ser muito utilizado. Logo eu notei que sentira a falta de minha câmera, ela acabou sendo esquecida ao sair de casa. Ao esperar incontáveis minutos esperando para dormir eu fechei os olhos e concegui dormir. E em meu sonho eu fiquei aprisionado em um lugar com sangue nas paredes e em volta milhares de pessoas com doenças e feridas de aparência gravíssima, eu tentei sair daquele pesadelo no qual eu estou, e então eu acordei com o coração disparado por causa do despertador no qual eu coloquei para acordar cedo. No momento eu fiquei confuso com o se passara era verdade, e tentei me levantar e acabei dando com a cabeça no teto do carro, subi ao volante e peguei a garrafa que armazeno café morno. Girei a chave e levantei a marcha e fui para a localização, ao me deparar eu cheguei em pouco tempo, eu puxei a marcha e desliguei o carro, e assim saindo do carro. E quando cheguei ao portão da casa do repórter eu bati, ao bater na porta ouvi barulho de cachorros latindo, um silêncio se instala naquele momento, logo o silêncio é quebrado pelo som da chave na tranca, ao abrir o homem me olha e me convida para entrar, e fiquei observando ao meu redor enquanto os cães do Guilherme ficavam ao meu redor, ele me perguntou então se eu gostaria de me sentar, para não ser mal-educado eu o perguntei se não iria encomendá-lo de forma alguma. Ele respondeu com um não, logo nos sentamos em sua mesa na qual está num canto.

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