A Dama De Preto

• um elo de confiança 👨‍👩‍👧‍👦🖤•

Agatha narrando

Sofia e clara multimidia

Observo Sofia ficar quieta no canto olhando pela janela a piscina, é assustador saber que uma menina desse tamanho possa ser sequestrada e vítima de tudo oque passou a mesma estava quieta o dia todo abria a boca pra falar apenas que estava com fome, sua trança bem feita havia secado e sem que ninguém veja ela desmanchou tudo mais por ter secado ainda em transa seus cabelos loiros natural ficaram cacheados e com pouco volume deixando ainda mais bonita a pequena garota, clara continuava impecável assistindo Barbie dançando e cantando era engraçado o amor que elas tinham pela Barbie uma garota tão besta mais que confesso quando era pequena também ter gostado.

Me levanto retirando meus saltos e caminho até Sofia que nem havia notado minha presença, fico olhando mika e seus filhotes correndo pelo quintal enquanto Zeus ficava apenas observando a família pego na mão de Sofia depositando um beijo.

Eu- quer ir brincar lá ? - pergunto olhando pela janela ainda

Sofia- eu só quero minha mãe... Vocês conseguiram falar com ela ? - perguntou

Eu- o meu anjo.. tentamos ontem o dia inteiro entrar em contato, um amigo nosso chamado Richard vai ir lá hoje verificar se estão lá - aviso acariciando seu cabelo

Sofia- eu tive tanto medo titia, mais quando a titia Mili apareceu eu fiquei calma.... Eu não sei qual seu trabalho mais sei que ela é importante é que vocês vão me proteger, igual ela fez comigo e com minha irmã.. aí tia eu sei que sou má que gosto de aprontar com a Clarinha mais fiquei triste quando não consegui proteger ela - falava segurando seu choro

Eu- eu posso não ter achado vocês mais saiba que sempre vamos proteger vocês ainda mais agora... Mais fica calma e vai lá brincar com Mika e chama clara aproveita e escolham um nome para os pequenos - sugiro e ela acena se levantando correndo

Vejo ela pegar na mão da irmã é correr pra fora mesmo com a outra reclamando escuto a campainha tocar e me levanto gritando para o pessoal na cozinha.

Eu- EU ATENDO - grito correndo até a porta

Abro a mesma e arregalo os olhos num instante tento fechar mais sou impedida pelo seu pé, abro a mesma deixando arregalaram seu rosto está com olheiras visível seu rosto cheio de hematomas me fazendo ter um aperto no coração, eu realmente me entreguei a Dylan me entreguei tanto era mais de dois anos juntos pra descobrir que tudo não passou de uma simples brincadeira mais que deixou grandes hematomas não só no meu coração e sim também em outra parte não que seja ruim mais me magoa saber que não posso contar com ele nessa situação.

Ainda tenho muito oque fazer e contar agora estragaria meu plano com minha família, parei de segui los apartir do momento em que a vida me reaproximou de Dylan mais agora voltei e descobri coisas que realmente me abalou, andei sumida por um tempo me afastei sem dar notícias não só eu mais também keila que teve o abalo psicológico pior que a mim mesma - já havia chegado pensar na hipótese mais não sabia que aquilo ia mecher comigo duma inexplicável - enquanto estava com a família Alende peguei keila e fui de madrugada ate a casa deles sim eu invadi aquele lugar em sigilo, mechendo no escritório encontrei papéis de exames o qual seria da minha mãe - ela simplesmente não é minha mãe por ser estéril - isso mesmo os papéis diziam claro oque vi achei papéis em que mostrava a nossa certidão e ainda no computador descobri que fomos dadas como morta pelo hospicio que fomos internadas também descobri  ser roubada assim como keila de uma família da Inglaterra cujo o motivo de sermos roubados nunca descobrimos pois escutamos passos.

Desde aquele dia keila se afastou de todos o choque realmente foi grande ainda não procurei minha família de sangue até porque não seria nada fácil encontrar apenas pelos nomes, mais em questão ao Dylan ele realmente deixou uma marca em mim cujo não sei como reagir.

Dylan- podemos conversar - perguntou depois de minutos nos olhando

Eu- não temos mais oque conversar - respondo seca

Dylan-  eu te amo Agatha acredita em mim - pediu se aproximando me fazendo chorar

Eu- SAI DAQUI - gritei batendo em seus músculos peitos

Os meus soluços eram impossíveis de não se ouvir minha respiração ofegante me deixava sem ar percebo que todos apareceram na sala inclusive as meninas quando sua mãos tentam me tocar me afasto outra vez gritando histerica.

Eu- EU TE ODEIO DYLAN SAI DAQUI - grito outra vez me ajoelhando no chão sendo dominada por lágrimas

Dylan- EU TE AMO AGATHA E NAO ESTOU A BRINCAR COM TIGO MAIS QUE PORRA - gritou do seu jeito que sempre me deixa encantada

Maldito seja os meus pensamentos e essa voz roupa que é capaz de abrir uma cachoeira abaixo do colo.

Eu- nao grita comigo ou irei te castrar - grito sem forças limpando as lágrimas

Dylan- me perdoa.. não consigo conviver com a ideia de que machuquei você outra vez - pediu se ajoelhando

Eu- eu perdoo..

Dylan- sério ? - perguntou se levantando e quando estava prestes a me abraçar não permito

Eu- eu perdoo Dylan... Porem te perdoar não significa que iremos voltar muito menos que irei esquecer algo que realmente me marcou, ninguém merece ter o peso na consciência porque somente​ eu sei oque é isso mais minha mente está livre em questão do que te escondi a três meses. - aviso quase chegando no assunto principal

Dylan- como assim oque você está dizendo - falou me olhando pensativo enquanto segurava o choro

Eu- o nome... Eu não aceitei isso por completo estou marcada porque isso irá sempre me lembrar você oque eu mais queria esquecer... O nosso amor se é que um dia tivemos..

Dylan- não fale assim meu amor por ti foi sim verdadeiro desde o começo em que te beijei pela primeira vez que percebi estava perdido entre amores com tigo e tive medo de dizer oque sabia que iria te magoar tal como agora - falou se aproximando mais desta vez não recuo

Eu- como estava dizendo o fruto daquele amor que você diz ser verdadeiro criou duas crianças dentro da minha barriga... Um casal pra ser mais específica - solto a bomba tampando meu rosto

Espero pelo pior em ter escondido isto a tempo mais nada acontece em compensação recebo o silêncio como resposta me deixando irritada por seu silêncio retiro minha mão do rosto prestes a lhe xingar mais quando penso na resposta teu corpo cai durinho sobre o chão me fazendo arregalar meus olhos assustada.

Ele simplesmente havia desmaiado pelo impacto das palavras contadas como se fosse algo comum, afinal filhos são coisa serias não é ??