Na pureza do amar

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Sons de trovoadas lá fora gritavam anunciando com ainda mais força, uma nova tempestade

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Sons de trovoadas lá fora gritavam anunciando com ainda mais força, uma nova tempestade. Sasuke não parava de sussurrar o quanto eu era importava para ele, e o vento entra por frestas de nossa singela cabana no intuito de sentirmos aquele frio.

Não sentíamos frio, o calor que emitíamos um ao outro nos mantinha aquecidos entre outro enroscar, e nos beijos de boa noite alegrávamos por estarmos juntos depois de tantos temporais.

- Você me ama? – o pergunto no sussurro de nossos lábios.

- Eu preciso dizer Sakura? Nunca ninguém jamais nos explicou o que é o amor, mas eu tenho certeza que o amor não se percebe, não é para se perceber. O amor é um estado de quem sente, eu sinto e você sente, nossas almas sentem. O amor é a nossa alma, a alma que mamãe dizia que tínhamos por dentro no invisível da existência. Você não precisa me perguntar se eu te amo, porque é mais do que óbvio que eu te amo e sinto sua falta desde o dia que nos vimos pela primeira vez, quando nossa alma se desatou e correu atrás do que não sabia, quando ela ainda não apanhava, não largava e não se compreendia. Luto com o medo de lhe machucar de novo por conta disso.

- Eu quero, eu sinto que preciso que você me marque ficando entre meu corpo pra sempre, Sasuke.

- Mas, se tentarmos de novo Sakura, não sei o que pode voltar a acontecer, só de pensar em entrar novamente, me sinto fora de mim como nunca sentido.

- Eu quero tentar porquê amo lhe sentir, quero me perder mais uma vez em seus toques, me perder no prazer de te amar!

- Eu não quero voltar a te machucar, talvez os animais fazem por não serem humanos, talvez não fomos feitos para fazer o amorzinho daquele jeito.

- Não se pode ceder ao prazer, não se pode resistir. Me machuque!

E nesta última exclamação nos olhamos tomando-se em beijos, eu já me dispensava o medo, queria me avançar seja lá como for, no entanto, Sasuke resistia, mas eu queria o abrigar por inteiro.

- Eu quero, não precisa ter amor, só me lambuze me use me marque com seu corpo pro resto de nossos dias, Sasuke...

Nossas intimidades dialogavam de forma especial, e só nós entendíamos essa linguagem ardente. Seria tudo diferente, pois o prazer não se espera.

Junto a ele escutava constantemente a música do desejo nos convidando para dançar. Seus toques me apertão, me acariciam a pele com certa força. Eu o pedia para não se conter, mas Sasuke não conseguia deixar de tentar.

- Descobri no teu corpo a razão da felicidade! – dizia a ele lhe incentivando, levando suas grandes mãos a deslizar pelo meu corpo o fazendo sentir como minha pele se acendia aos seus movimentos, mesmo ainda que singelos entre-nos.

Sasuke fecha seus punhos por cima de mim, e eu conhecia esse gesto, ele se segurava, mas não ia o deixar se esconder, queria nos libertar ao desejo que sentíamos um pelo outro, queria o sentir por dentro nem que a maior dor do mundo me matasse.

Blue LaggonOnde histórias criam vida. Descubra agora