Após um grave acidente de avião, Sasuke e Sakura ainda muito pequenos terão que sobreviver isolados do mundo em uma ilha paradisíaca. Muitos anos se passam e sem qualquer tipo de informação sobre a mudança de seus corpos a relação dos dois se torna...
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...e a criança sorriu na beleza do seu sim;
No encanto da juventude, talvez ainda no descobrir da vida posta.
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Em meio a uma brincadeira de caça ao tesouro, me escondo tentando recuperar o fôlego sem que Sasuke me localize. Tínhamos que achar um objeto que o outro escondeu dentro da floresta, em uma caixa pintada de amarelo com as letras indicativas.
A única regra era;
Quem conseguisse achar mais rápido teria muitas regalias ao finalizarmos nossa nova cabana. Sim, vários dias que não tenho noção de quantos se passou, e nós, decidimos juntos melhorarmos nossa casa para termos mais espaço para nos amar. Nunca em toda minha curta vida, me senti tão feliz como tem sido nestes últimos tempos.
Não brigávamos mais, somente transbordávamos o amor que sempre sentimos um pelo outro.
Recupero um pouco o fôlego;
Sentia um pouco de enjôo e meus pés doloridos inchados enquanto corria, mas não estava ligando tanto pra isso. A velocidade de minhas pernas entre a corrida era de puro entusiasmo.
Nossa junção da carne nos fez ficar ainda mais próximos do que somos desde pequenos e, Sasuke e eu, não fazíamos mais nada sem o outro do lado. Aprendíamos a cada amanhecer, como sermos o que o outro era e entender o que o outro gostava.
Estávamos crescendo no amadurecer de uma união.
Volto a correr, acho rastros diferentes amarfanhados entre as folhas do chão. Eram passos de Sasuke, ele estava na minha frente e eu não podia o deixar achar meu tesouro assim tão fácil.
Minhas pernas saltam, minha respiração se controla e a corrida faz de mim parte de ser humana. Escuto a gargalhada de Sasuke quando o vejo se aproximar de meu objeto escondido, e grito pulando encima de seu corpo tentando o impedir de pegar.
Quando criança sentíamos a cumplicidade no olhar, nas brincadeiras, nos desentendimentos, ao sentar para comer, nas nossas fantasias próprias da idade, mas no interior sabíamos que apesar de tudo que aprendemos sozinhos a construir e a de como crescer, ainda éramos os mesmos.
Encima de seu corpo tento retirar de suas mãos o objeto de minha derrota.
- Perdeu Sakura, perdeu - ele gargalhava.
- Você é muito rápido, não valeu porque disparou muito na minha frente na largada – emburro ainda tentando tomar de sua mão minha caixa.
- Nada a vê, eu podia ter errado o caminho que você escondeu o tesouro – retruca me deixando tomá-lo o objeto.
Levanto-me e confiro dentro da caixa nosso maior "tesouro". Nossos anéis com as cordas da tranca de nossa casa.
- Vai ter que me servir um banquete hoje Sakura, porque eu ganhei! – ele levanta e me pega no colo.
