Anna C. Evan, 01/02/2018. Brooklin Novo, distrito de Itaim Bibi - SP
Meu professor de literatura começou a pedir a leitura dos livros paradidáticos desse ano.
Alguns exemplos dos livros que terei que ler são "Sentimento do mundo", "Memórias póstumas de Brás Cubas", "O Triste fim de Policarpo Quaresma" e "Menino de engenho".
Hoje comecei "Sentimento do mundo", de Carlos Drummond de Andrade, que é uma coletânea de textos, onde alguns falam sobre a ascensão facista e nazista na Europa e outros sobre a política brasileira da época, entre outros assuntos "polêmicos" do século passado.
Hoje também tenho uma prova de Física I, e eu sei que pode soar pessimista, mas eu sei que irei me ferrar novamente e isso é o que é.
O medo de ser apenas mais uma pessoa medíocre é algo constante em meus pensamentos, mas pelo que tenho passado, parece que nem medíocre conseguirei ser. Eu realmente estou tentando, mas acho que isso nunca será o suficiente.
Eu não sou o suficiente.
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O vagão está mais cheio do que o usual, com dezenas de cabeças viradas para seus respectivos celulares. Pessoas que vivem em razão de seus aparelhos eletrônicos, tendo sua autoestima baseada na quantidade de likes em suas fotos. Mas se pensar bem, eu sou uma dessas. Sempre escrevendo coisas estranhas e ouvindo músicas deixadas no passado pelo mundo ou desconhecidas por sua maioria. Geralmente kpop, Indie e músicas esquecidas nos anos 80 fazem parte do meu repertório.
Perco a linha de meus pensamentos quando minha perna começa a perder a circulação sanguínea e me lembro de mudar a posição em que estou.
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Estou em meu limite. Estou cansada de me sentir inútil e em um mundo que não me pertence. Sinto que nunca serei capaz de dar qualquer forma de orgulho para meus pais. Sinto-me impotente diante tudo e minúsculas em meio das dezenas de pessoas que são dezenas de vezes mais inteligentes do que eu.
Só quero acabar com isso.
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Acho que meu dia não pode ficar pior.
A tempestade repentina caiu em cima de mim no momento em que saí do colégio me deixando ensopada da cabeça aos pés. Tirei os sapatos e as meias molhadas na tentativa de evitar um resfriado mais forte. Pensei em como minha mãe ficaria irada pelo meu estado, "Por que não esperou a chuva passar, sua inconsequente?", mas ao invés disso ele ficou totalmente calma e antes de ir me deitar para dormir ele foi me abraçar e me dar um beijinho de boa noite.
Eu realmente amo minha mãe.
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all will pass
RandomAnna C. Evan, 06/02/2018. Brooklin Novo, distrito de Itaim Bibi - SP Eu decidi começar a escrever e não sei como isso aqui vai funcionar. Serão somente alguns devaneios e besteiras cotidianas que me fazem pensar. Aqui eu não quero mentir. J...