C17 - Jealous Tour

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Acordo ao sentir o corpo de Lauren sair da cama e me deixar ali, só. Levo alguns segundos para me situar no ambiente e ando em direção ao banheiro, que mantinha a luz acessa.

— Lauren, tudo bem? – pergunto observando a garota que segurava-se com força à pia de mármore como se por si só não conseguisse manter-se de pé.

— Sim... – ela respondeu num sussurro buscando meu olhar, mas num subto deslize de suas sobrancelhas sua expressão polida cedeu espaço à dor, entregando seu real estado.

— Eu deveria saber que estava sentindo dor. – digo caminhando até ela – Ou você poderia ter me contado. Consegue voltar para a cama?

— Se eu consigo caminhar até a sua cama? – ela sorri como se não acreditasse no que eu acabara de lhe perguntar. Daria meu mundo para saber o que se passou por sua cabeça.

— Tire sua blusa, por favor. – digo enquanto a observava subir novamente em minha cama e caminhava até a penteadeira onde sempre guardava um produto que usava em Sofia nas várias vezes em que se machucava.

— Você não quer me levar para jantar antes? – ela ironizou.

— Não se acostume com o que eu vou fazer agora. – digo me sentando ao lado de seu corpo e levando minhas mãos até o fecho de seu sutiã – É melhor se você estiver sem ele.

— Melhor para quem? – ela sussurra ao abraçar um travesseiro abaixo de si.

— Me diga se doer. – digo enquanto desapegada o líquido volátil na palma de uma das minhas mãos e esfregava à outra antes que tocasse a pele alva.

— Você vai cuidar de mim agora? – ela pergunta com tranquilidade.

— Eu não consigo dormir com a luz do banheiro acessa, então vou te pôr para dormir.

— Existem métodos melhores para me colocar para dormir. – seu tom foi sugestivo.

— Fique quieta, Lauren. – a repreendi ao perceber do que Lauren falava.

Os próximos minutos foram silenciosos, vez ou outra a garota soltava um suspiro mais alto. Minhas mãos continuaram a massagear a pele lisa de suas costas.

— Você quer massagear a parte da frente agora? – ela disse.

— Você está me convidando a tocar os seus seios? – deduzo.

— Pensei que uma garota hetero não se importaria em tocar outra garota, não sente nada, não é mesmo?

— Eu não, mas quanto a você?

— É difícil explicar as reações químicas do meu corpo toda vez que você me toca.

— Eu te deixo excitada, Jauregui? – não posso deixar de esboçar meu tom satisfeito.

— O que você acha?

— Eu acho que posso me aproveitar se a resposta for sim.

— Se aproveitar de que?

— Eu posso descobrir. – digo enquanto minhas mãos deslizavam forma fácil para o fim de sua coluna vertebral.

— Você deveria me acariciar mais vezes. – ela sussurrou com a voz embargada.

— Você está muito carente, Lauren, dá última vez que te vi sem roupa estava toda marcada por unhas.

— Se é por falta de arranhões, pode cravar suas unhas na minha pele.

— É dessa forma convidativa que costuma adquirir suas marcas de unha? Que decepcionante.

— As garotas que me arranhavam estavam longe de ficarem decepcionadas. – ela se gabou.

Enquanto Houver SolOnde histórias criam vida. Descubra agora