⇉ "Não existe ninguém ao seu redor que você possa confiar."
Obs: O ministério da saúde adverte, que se lerem essa obra sem ligar os pontinhos causará danos e estresse a saúde.
Maya Parker é uma jovem que em uma noite perdeu os pais em um ac...
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A Bella dirige conforme seguíamos o GPS e as placas da estrada que indicava algumas ruas. Parece que não vamos chegar a lugar nenhum, nos duas ficamos em silêncio o caminho todo e só abrimos a boca pra discutimos pra qual lado íamos e como sempre a Bella ganhou a discussão. Ela também está muito nervosa e culpada por estarmos perdidas, suspiramos a cada curva que fazíamos.
── Se eu morrer quero o meu caixão com rosas brancas, odeio margaridas. ── Ela quebra o clima e me faz tirar os olhos da estrada e acabo fazendo um sorriso nervoso. ── E por favor não tem nada de ela não iria querer ver nós todos chorando, quero sim!
── Tudo bem, vou deixar tudo como quiser. ── Digo e ela contínua olhando pra estrada enquanto aperta o volante. ── Mas qual vai ser a cor do vestido?
── Acho que branco com babado vai me fazer chegar com uma aparência boa no céu, não acha? ── Sorrio fraco com o comentário dela, ela é maluquinha. ── E você vai estar com um preto de renda igual em velórios de filmes
── Você é doidinha! ── Reviro os olhos e leio em uma placa que indica exatamente o nosso caminho.
Paramos o carro em uma distancia que ninguém o encontre, assim que andamos mais um pouco acabamos vendo um casebre velho com uma iluminação fraca por dentro.
── Será aqui?
── Se não for volto pra casa. ── Ela liga a lanterna do celular e anda atrás de mim com cautela. ── Esse silencio me da arrepios!
── Devemos entrar? No papel não fala nada se temos que entrar no casebre. ── Nós duas nos entre olhamos e ela gruda em meu braço, andamos em passos pequenos em direção a uma árvore grande. ── Você sabe mesmo atirar né?
── Claro que não! Mas não deve ser difícil acertar uma cabeça. ── Ela se cala assim que escutamos barulho de carros na estrada, nos escondemos mais um pouco morrendo de medo das pessoas que saem dos carros nos ver. ── Eles são realmente uma gangue?
Eu não conseguia ver direito o rosto das pessoas, conforme tentasse ver era em falho. Só estava nítido que usavam moletons pretos e umas bandanas pretas no rosto com um desenho de uma caveira. Nenhum deles parecia ter vindo na mesma estrada que eu e a Bella porque ninguém comentou nada sobre ter um carro diferente.
Com a pouca luz a morena me olha aflita. Assim que todos entram no casebre nos aproximamos tentando fazer o menor barulho possível, até que ficamos mais próximas pra conseguir ouvir. Observamos tudo através de dois buraquinhos que davam para ver uma boa parte de dentro do cômodo.
── Todos vocês devem saber que o meu irmão anda meio distante dos assuntos da família. ── A voz era de um homem e trás firmeza no que fala, todos ali ficam em silêncio prestando atenção em cada mísera palavra, ele só pode ser o chefe de todos. ── Já não o considero como um de nós, afinal desde pequeno ele sempre foi coração mole demais pra assuntos como os meus
