Capítulo 29 - Tudo se encaixa.

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── Realmente, achei que você não era tão tola! ── Uma voz atrás de mim me deixa assustada

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── Realmente, achei que você não era tão tola! ── Uma voz atrás de mim me deixa assustada.

Não.

Não poderia ser ele.

── Lucas? ── Me viro de uma vez apontando a arma na direção do mesmo.

── Não, Nathan é o meu verdadeiro nome.── Ele faz uma risada diabólica. ── Não sei quem é mais burro, você ou seus amigos...

── Você é o irmão do Dylan! ── Falo ainda em choque, como isso é possível? Esse tempo todo! ── Como você fez isso comigo e com o seu irmão?

Não consego raciocinar nada. Não pode ser verdade, ele não foi fez tudo isso sozinho e ainda foi capaz de me enganar.

── Eu vou confessar, gostei de te assistir achando que o Christopher tinha feito sozinho toda a bagunça. ── O mesmo não está intimidado com a minha arma apontada pra ele. ── Eu disse que o meu irmãozinho se meteu em encrencas, se lembra na delegacia? É tão burra que nem se tocou!

── Por isso se aproximou de mim... ── O meu peito está apertado, estou com raiva e muito ódio. ── Por isso você sempre estava aqui quando eu ficava sozinha

── Maya, sempre estive aqui. ── Ele olha pra Carrie que tenta de qualquer forma se soltar. ── No tiro o alvo, na escola perto da árvore, no final do corredor do hospital, no carro enquanto você e aquela sua outra amiga fazia um passeio no meio da noite

── Por que você fez isso? ── Não consigo segurar as lágrimas. ── POR QUÊ?

── Porque eu precisava obedecer uma pessoa.  ── Ele contínua apenas parado perto da escada como alguém que não vai sair daqui. ── Assim como a Vanessa e o Christopher ou como preferir o carinha,

── Obedecer a quem? ── Seguro firme a arma e grito apontando pra ele que apenas balança a cabeça. ── Fala logo!

── Acha mesmo que vou me intimidar com você segurando uma arma? ── Ele apenas ri me encarando. ── Eu que te ensinei segurar isso aí!

── Dylan me ensi... ── O mesmo me interrompe.

── Claro que não e você sabe disso.── Ele faz um pequeno movimento cruzando os braços contra o peito. ── Digamos que adorei provocar o Dylan usando você

── O Dylan nem sabe que você está aqui... ── O olhei.

── E muito menos sabe que você também está aqui. ── Óbvio que não e se soubesse...── Porque se soubesse não te deixaria vim aqui sozinha, estou errado?

Não. Ele não está e isso me irrita.

Fico um tempo ainda o encarando. É lógico que ele está desviando do assunto porque um silêncio está entre nós.

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