Capítulo 24 - Sozinha.

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O médico me informou que a Carrie teve um sangramento constante

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O médico me informou que a Carrie teve um sangramento constante. O que fez com que ela perdesse muito sangue, por sorte a cirurgia ocorreu muito bem graças a Deus. Ela precisa de sangue compatível ao dela, está tudo bem... é só ligar pra senhora O'Conell. Pergunto se posso ver ela, mas a enfermeira avisa que no momento a Carrie precisa ficar de repouso para um melhor descanso. Recuperar todas as energias para usá-las com os polícias e familiares, apenas fico aqui ansiosa encarando a porta do quarto dela.

Fui ao bebedouro pegar um copo de água. Os meus ombros ficam mais leves quando tento recuperar a respiração. Todos me encaram pelo fato da minha roupa estar completamente suja de sangue, toda a saia pomposa de bolinha agora se parece mais com a de um figurino de filme de terror.

Essa noite pra mim foi um filme de terror assustador.

Olho pro fim do corredor e o meu olhar é atraído pra senhora O'Conell que entrou assustada e desesperada. Os gritos com a recepcionista atraiu a atenção de todos que se mantinham concentrados andando pelo corredor.

── Maya Parker? ── Um dos policiais que estava  no colégio me chama em um canto longe dos olhares dos outros. ── Poderia me acompanhar até a delegacia?

── S-sim. ── Agora mais de perto percebo que é o policial moreno que me interrogou no Drivin junto a um loiro alguns meses atrás. ── A minha tia está bem?

── Você vai informações logo. ── Seu tom era um pouco grosso enquanto começa caminhar em direção a porta de saída.

Achei que sairia do hospital algemada o que deixaria tudo mais vergonhoso pra completar a minha roupa toda suja de sangue. A senhora O'Conell me encara igual as várias pessoas que estão na espera de respostas sobre os familiares e posso jurar que quando a olhei a mesma estava sorrindo. Isso me da arrepios, me sinto como uma criminosa e talvez eu seja, afinal matei uma pessoa.

E se ele estiver vivo?

Não queria entrar no carro do policial apesar de quando era criança sempre sonhei em apertar a sirene e sair adoidado pela cidade.

Balanço a cabeça espantando epensessesamentos. O mesmo de farda abriu a porta da frente e me mandou entrar. Achei estranho pelo fato que a minha roupa já  entregava que matei uma pessoa e a minha tia estava junto aos policiais... será que eles não suspeitam de mim?

Entro sem hesitar e então o mesmo entra logo em seguida dando partida no carro e me encolho no banco enquanto passamos pelas ruas de Riverside.

Quando chegamos, hesitei em descer. Mas é aqui que o Dylan está e agora a tia Ana. Eles precisam de mim.

Desço e o policial me direciona até a entrada. Ele conversa com a recepcionista que me analisou com olhar um pouco assustado por trás da parede de vidro, mas depois voltou a atenção para o computador a sua frente. Caminho por alguns corredores ao lado dele até entrarmos em uma salinha restrita.

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