Capítulo 19

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Nota: como têm reparado só tenho dado atenção ao nascimento da Scar e ao internamento da Cah, mas é por uma razão, já faltam poucos capítulos para esta história acabar, ainda não decidi se faço terceiro livro ou não💖✴🌹 mas até lá espero que continuem a ler as minhas histórias✴💖🌹 amo-vos💖🌹
Uma semana depois do nascimento de Scarlet


*Cah narrando*

A minha Scar está bem, está a crescer visivelmente, o que mais gosto nela são os olhos, ela é igual ao pai totalmente igual ao pai, menos o cabelo, mas espero que pelo menos o feitio não seja igual ao meu porque senão estamos envolvidas numa grande encrenca.

Desde ontem que estive a pensar em uma coisa,  tréguas... Tréguas entre os Rittz e os Savagee, por vários motivos. E agora que vou sair deste hospital eu vou ter de resolver tudo entre os gangues, afinal os dois tornaram-se a minha vida. Mesmo estando nos Rittz poucos meses conheci gente muito boa, e sinceramente eu acho que não era capaz de os deixar lá ás mãos de qualquer um a controlar as áreas todas. Mas também vou ter de escolher o que fazer quando me vir a ter de cuidar da Scarlet o dia todo e não ter tempo para os gangues.
Mas eu também não quero que a minha filha cresça com as rivalidades de gangues, eu não quero que ela saiba que os pais estão envolvidos nisto, eu quero que a minha filha tenha orgulho em mim e no pai, e não que tenha medo, ou seja favorecida em seja o que for. Eu quero que ela cresça como uma menina normal filha de pais normais, e não sendo conhecida como a filha dos maiores gangsters de Portugal.

Sinceramente a cada segundo que passa duvido mais das minhas capacidades como mulher, há uns meses atrás eu não pensaria duas vezes em escolher os Savagee, ou menos meses atrás os Rittz, e agora estou dividida entre os dois, antes queria matar a minha mãe a Gabriela e agora dou-me bem com ela, acho que se me dissessem á uns 4 anos que eu, Clara Bennfield Craig Radclifee, entraria num gangue que acabaria por me envolver com um dos piores gangsters da zona, que fosse quase morta pela minha irmã gêmea,que me casasse as escondidas quando sonhei como todas as meninas num casamento de sonho, que trairia a minha gangue para completar uma vingança, acabar por ser sub-chefe do gangue rival ao que era o do meu marido, que acabsse por perdoar a minha mãe e ser mãe aos 17 anos? Ah simplesmente eu iria-me rir da pessoa e levá-la a um psicólogo porque certamente teria endoidecido.

Mas aqui estou eu, a acabar de arrumar as minhas coisas, á espera do meu marido e da minha filha para irmos para casa para o nosso cantinho.

-Amor, vamos buscar a Scarlet?- ouvi aquela voz, rouca porém sexy e confiante, e o dono dela o homem pelo qual qualquer mulher ficaria de queixo caído, aquele homem que me fez mulher, que esteve do meu lado desde a minha adolescência e que vai ficar do meu lado o resto da vida, o homem pelo qual eu daria a minha vida, o homem que me deu o melhor presente do mundo a minha filha.

-Clara? O que estás a pensar amor?-o Daniel tira-me do meu transe, enquanto se aproxima de mim, ele para e com uma das mãos levanta-me o queixo até que ficamos olhos nos olhos. Os olhos azuis dele... Demonstram os mesmo brilho que eu reparei no dia em que disse que o amava, á muitos anos atrás. Ele continua o mesmo homem pelo qual me apaixonei e sempre irei estar.
-Estava a tentar interiorizar-me de tudo o que já passamos, e o quanto te amo,e o quanto a Scar veio trazer paz a minha vida.
Ele deu um pequeno sorriso de lado.
-Obrigada por tudo meu amor.-o Daniel dá-me um beijo na testa.-Amo-te.
-Eu amo-te mais.
-Nah nah eu amo mais!-ele começa a fazer-me cócegas.
Caio na cama do hospital com ele por cima,ele para de me fazer cócegas e beija-me e retribui-o o beijo,o beijo começa a ficar mais quente, e as mãos do Daniel começaram a explorar o meu corpo deixando-me exitada, ele mordeu-me o pescoço e larguei um gemido.

De repente batem á porta, tentamos compor-nos,e fingir que não estavamos quase a fazer amor naquela cama ahaha.

-Entre.-digo.
Entra uma enfermeira com a Scar no colo.
-Ela não parava de chorar, deve ser fome e vontade de ir embora daqui.- eu dou um risinho e os olhos da minha filha dirigem-se a mim.

Pego-a ao colo, e a enfermeira sai, e a minha bebé começa a chorar de novo.
O Daniel põe-se ope de mim na cama.

Tiro um dos meus peitos para fora, e mal junto o meu peito á pequena boquinha dela ela agarra-o e começa a mamar como se fosse o fim do mundo.
-Então filhota, estavas com muita sede.-digo enquanto a Scar mama.

-Oh minha princesa, olha que depois o papá não vai poder brincar nas maminhas da mãe se tu continuares a roubar-mas assim.-o Daniel ri-se e diz enquanto dá carinhos nas bochechas da Scar.
Desato a rir e digo ao Daniel.
-Quando ela estiver a dormir elas são tuas.-pisco-lhe o olho e ele dá-me um sorriso malicioso.
-Vamos para casa meus amores.-digo.

(...)

Já pus a Scar a dormir no seu berço.
O Daniel está a preparar-nos o almoço. Estou a morrer de fome, e tenho saudades de comer pudim.

Vou até á cozinha e vejo o meu marido a mexer no macarrão, vou até ao frigorífico e tiro de lá um pudim que começo a comer.

-Assim não vais ter fome amor.-o Daniel diz enquanto mete o queijo no macarrão.
-Eu? Sem fome? Só no dia em que eu morrer. Ahaha- desato a rir e ele também.-Amor?
-Diz amor.
-Amanhã temos de fazer uma reunião...
Ele olha para mim desconfiado.
-Porquê?
-Amanhã saberás. Só preciso que chames a malta toda e eu vou chamar quem preciso de chamar.
-Okay, então logo de manhã amor?
-Sim por volta das 11horas?
-Combinado.

Não mencionamos o assunto no resto do almoço. Estou com medo do que vá acontecer amanhã.

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Fucking Gangster Life IIOnde histórias criam vida. Descubra agora