Capítulo 11

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FINALMENTE CONSEGUI!

Sério, gente. Não queria ter demorado tanto... Me perdoem e não me abandonem seus fofos ♥

Uma coisinha antes de começar. Esse capítulo tem conteúdo sexual. Se não quiser ler, não leia (eu sei que ficaram felizes ao ler isso).

AGORA CHEGA DE BLÁ BLÁ BLÁ E BORA PRA LIMONADA ♥

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📱 Mudando de assunto, quando vou poder te pegar de novo?

Digitei aquilo sorrindo só de imaginar a reação do menino do outro lado. O que mais me atraía em Gustavo era a forma como eu conseguia desestabilizá-lo sem muito esforço. Ele visualiza, e fica um tempo sem responder. Mas logo responde, me deixando mais aliviado. Pensei que tivesse matado o garoto.

📱Como você é safado.

📱Ah, agora eu sou safado? Você também está querendo me pegar, Guto. Para de se fazer de inocente.

Ele ficou sem responder por um tempo novamente, enquanto eu morria de rir deitado na cama.

📱 Que foi? O gato comeu a sua língua?

📱 Nada... É só que você me deixou sem graça.

📱 Fica sem graça não. Eu sou assim mesmo.

📱 Enfim... o que está fazendo?

📱 Agora nada kkk

Continuamos conversando por um bom tempo, um monte de besteiras. Depois ele começou a entrar no âmbito religião, e eu confessei que disso eu não sabia absolutamente nada. Minha família nunca foi religiosa ou algo do tipo, e eu também não. Isso nunca foi algo importante pra mim, e eu realmente achava que era só mais uma forma da sociedade excluir e condenar as pessoas. Basicamente um cuidando da vida do outro. Com certeza, se "Deus" existir, não deve estar de acordo com a forma como as pessoas levam a igreja. E se Ele realmente existe, porque não está fazendo nada?

Acabamos discutindo sobre o assunto, mas de uma forma pacífica. Gustavo tinha uma opinião um pouco distinta, talvez por seus pais sempre frequentarem a igreja e o levarem junto. Ele se sentia bem lá. Tinha uma boa relação com a igreja, até que seus hábitos de vida não fossem mais considerados "virtuosos".

Enfim, ele precisava sair para o trabalho, e eu não tinha aula na faculdade, então continuei deitado.

O dia continuou correndo normalmente, e de tarde eu não tinha absolutamente nada pra fazer. Já tinha lido um livro da faculdade, mas já não tinha nada que estudar. Então resolvi ir dar uma volta no shopping sozinho, porque Ana estava pro trabalho e meus amigos todos estavam ocupados com alguma coisa. Me vesti com uma camisa bem normalzinha azul e uma calça jeans, mas com um shortinho curto pra trocar assim que saísse. Me despedi da minha mãe e peguei o carro do meu pai pra ir a um shopping ali perto. Ainda no estacionamento, tirei a calça, ficando apenas com o shorts.

Chegando no shopping, várias coisas começaram a me atrair. Comprei um relógio de pulso, pois estava precisando, e entrei em uma loja super bem conceituada. Acabei gastando mais do que devia, então liguei pra minha mãe pra me dar a senha do banco pra sacar mais dinheiro.

- Aish... Tudo bem, Miguel. Mas não passe de mil reais, se não seu pai me mata.

Saco o dinheiro e acabo não comprando tudo o que queria, pois não podia pegar mais. Mas valeu a pena, estava com o guarda-roupas renovado.

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