Capítulo 6

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Então, galera maravilhosa do Wattpad! Turo pão? Desculpem estar demorando pra postar, mas jamais pensem que desisti de vocês, viu? É só que eu estou ocupado com algumas coisas, mas nada que eu não possa contornar. Agradeço muito por estarem lendo até aqui. Ah, e sobre a capa do livro, eu disse nas notas do início que vocês teriam a capa com a aparência dos personagens, e vocês terão. Já está a caminho, então paciência, ok? Beijinhos e bora lá!

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Miguel

Lá estava eu na porta do quarto de Ana, e algo me surpreende. Clarinha estava claramente nua, mas coberta com um lençol, chorando muito. Ana arregala os olhos ao me ver, como se estivesse surpresa por eu estar ali. Olho para aquela situação e pergunto.

- Clara? Porque está chorando? Está tudo bem com você?

Clara soluçava tanto, que não conseguia nem ao menos responder minha pergunta.

Ana vem em minha direção muito rápido, e tapa com o corpo minha visão. Ela também estava assustada, e eu já estava ficando assustado também. Mas o que mais me intriga é a forma como Ana me respondeu, de um jeito tão rápido e enrolado com as palavras, que era quase indecifrável.

- Ela está com cólicas. Coisas de mulher. Tchau.

E fechou a porta na minha cara. Ouço o som da tranca do quarto. Isso me deixou muito confuso, mas na época, achava que era só impressão minha, e eram realmente apenas cólicas. Saio dali e vou pro meu quarto, indo no meu celular e vendo alguns perfis interessantes no Grindr. Vou passando as imagens lentamente, e paro até ver um rostinho conhecido. Como poderia esquecer. Era o gatinho que tinha pegado no PDS e que me salvou. Sorrio vendo a carinha dele. Ele estava com os lábios um pouco rosados, fazendo um discreto biquinho, com o dedo no queixo.

- Gustavo... Então esse é o seu nome...

Resolvi mandar um "Oi" só pra ver se rolava dele responder. Nem costumava usar aquele aplicativo. Quem sabe até me reconheceria. Se bem que se eu, do jeito que estava, ainda lembrava, achava quase impossível ele não lembrar, já que estava mais sóbrio. Sorrio com aqueles pensamentos e resolvi dormir mais cedo que o normal, pois ainda estava um pouco cansado.

(Um mês depois...)

As semanas se passaram, e tudo corria normalmente. Eu e meus amigos nos preparamos para o seminário que iríamos ter. Nos reunimos duas vezes por semana para acertarmos os detalhes e funções do grupo. Não era um trabalho nada fácil. Nathan, por ser um dos mais inteligentes da turma, acabava por ficar com mais funções, o que por vezes o deixava sobrecarregado. Felipe falava demais e fazia pouco. No fim das contas, ainda queria mandar em tudo. Carlos até que tentava ser esforçado, mas como tinha uma namorada grudenta e ciumenta, acabava por sempre faltar nos compromissos ou esquecer datas importantes. Jonathan era o vagabundo. Não tinha feito absolutamente nada no trabalho, e ainda vinha com mil desculpas de "problemas familiares" ou "tive que ir no psicólogo porque estou com depressão". E por fim, Hugo. Que apesar de ajudar bastante, era muito mais tímido que os outros, e não tinha muita voz nas decisões tomadas.

- Ok. Acho que já está tudo prontinho. Agora temos que decidir quem vai apresentar o trabalho, né?

Os meninos se entreolharam, e Nathan resolveu falar.

- Olha, eu poderia até me oferecer, mas toda vez eu que faço, e você parece saber bem do assunto, Miguel. Acho que poderia apresentar dessa vez.

- Hum... Eu posso apresentar, se todos estiverem de acordo...

Os meninos concordaram, ainda disseram que eu faria um bom trabalho e merecia estar lá na frente. Porém Felipe, que chegara atrasado pra reunião passou pela porta.

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