Capítulo 7

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Alfonso

Eu sabia que eles não iriam me dizer onde Anahí estava, eu queria ir atrás dela, queria saber porque ela sumiu esses anos todos e o pior que história é essa de que eu que eu a traí com a Camila?

Mas não consegui nada durante esses dias, eles não iam me dizer nada, mas eu não iria desistir, esses dias foram insuportáveis, tive que aturar o mal humor da minha mãe, o carinho excessivo da Camila e evitar Maitê.

Não conseguia pensar em nada, nem me dedicar ao trabalho. Os dias passam e me sinto mais sufocado, mais torturado.

Não dava mais para evitar a Maite,por isso marcamos de jantar fora hoje. Ela não trabalhava hoje. Ela merecia minha atenção, meu carinho eu ia me esforçar para que esta noite foi perfeita para ela.

Eu a fui buscar em casa, ela estava linda.

Maitê: Oi amor!

Alfonso: Você está linda!

Maitê: São seus olhos. Disse sorrindo e selou meus lábios. Eu dirigi até o restaurante  Italiano que ela adorava. Assim Que  chegamos eu dei a chave ao manobrista e em seguida a conduzi até nossa mesa. Fiz o pedido do vinho enquanto aguardavamos os nossos pedidos.

Maitê: Você está bem? Ela me pergunta

Alfonso: Por que a pergunta? Eu queria ter certeza do que a ela se referia não sabia se já estava ciente sobre Anahí.

Maitê: Você tem estado diferente esses dias, você anda distante.

Alfonso: Eu só fiquei muito ocupado com um caso que tive esta semana e minha mãe também me ocupou bastante esses dias. Menti descaradamente

Maitê: Sua mãe te manipula e você nem percebe. Eu suspirei porque ela não era a única a dizer isso.

Alfonso: Não é verdade, ela é uma pessoa difícil de lidar eu só tento ser paciente e não brigar com ela.

Maitê: Ela te empurra pra Camila há anos e você não faz nada.

Alfonso: May, não vamos estragar nossa noite falando da minha mãe e da Camila, viemos aqui para aproveitarmos.

Maitê: Tem razão! Eu tive uma semana difícil, tem dias que odeio ser pediatra.

Alfonso: Eu admiro seu cuidado com os pacientes.

Maitê: As vezes é difícil ver as crianças doentes e os pais sofrendo.

Alfonso: Eu não tenho filhos, mas se tivesse eu imagino o desespero de ficar com filho doente.

Maitê: Podemos ter um se você quiser. Eu engasguei porque não esperava por isso, é claro que eu tenho vontade de ser pai, mas não agora, não com outra mulher. Eu respiro fundo estou preste a destruir a expectativa dela, ela me olha ansiosa e esperançosa.

Alfonso: May, eu acho cedo. Ela suspirou e abaixou a cabeça.

Maitê: Estamos juntos a tempo, eu quase moro no seu apartamento, não vejo diferença de estarmos quase casados e de termos um filho.

Alfonso: Eu não disse que não quero, eu disse que acho cedo.

Maitê: Eu já percebi que você não quer, eu já disse que estou no anticoncepcional há tempo, mas você nunca deixa de usar camisinha.

Eu procuro as palavras certas, para não magoa-la.

Alfonso: Eu realmente não quero, não agora.

Maitê: Eu já entendi, Poncho. Eu trouxe o assunto então mando ele embora.

Alfonso: Não fique chateada! Eu não quero isso.

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