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"Ninguém te pode fazer sentir inferior sem o teu consentimento" - Eleanor Roosevelt

"Ninguém te pode fazer sentir inferior sem o teu consentimento" - Eleanor Roosevelt

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Dakota

- És asgardiana. - diz Stark sério.

Não estava à espera. Estava encostada ao ombro de Steve. Estávamos a ver um filme de comédia na sala de cinema privada do meu pai e eu estava feliz. E ele aparece assim, de repente, a dizer que eu sou asgardiana deixando-me de boca aberta.

Devo admitir que nunca pensei nessa possibilidade. Talvez isso se deva ao facto de que não saber o que raio é uma asgardiana. Mas suponho que ele esteja prestes a explicar-mo. Ou talvez tenha tomado como princípio que eu saiba. Como se isso fosse algo óbvio. O que não é.

- O que raio é isso? - eu acabo por perguntar depois de uns segundos em silêncio, desencostando-me de Steve.

Olho para Steve e percebo pelo seu olhar que ele sabe o que é ser "asgardiana".

- Steve? - Eu chamo a sua atenção para o facto de não ter a mínima ideia do que se está a passar.

- É de onde Thor vem - ele explica olhando-me incrédulo com aquela revelação.

- Thor... - Eu murmuro.

- E Loki! - Eu exclamo depois de uns momentos a pensar.

- Sim. Bem mais ou menos. Ele é gigante de gelo também - esclarece Stark.

- Gigante de gelo...? - eu pergunto incrédula com aquela história toda.

- Não entendo... A minha mãe então era asgardiana? Eu sou meia humana, não é? Para ser tua filha - eu digo rapidamente com a minha cabeça a mil à hora.

- Na verdade não há provas nenhumas que ele seja de facto teu pai - diz agora Banner que tinha entrando e eu nem sequer tinha reparado.

- Como assim? Os testes não tinham dado que ele era de facto o meu pai? - eu pergunto não querendo acreditar levantando-me. Steven também se levanta.

- Deve ter havido algum engano. - explica Banner e eu começo a sentir-me tonta. Steve apercebe-se e coloca a sua mão a rodear-me a cintura num gesto de proteção.

- Thor está cá? Na terra quero eu dizer - eu pergunto sinto-me a perder as forças. É incrível como o teu mundo pode virar do avesso assim... Num piscar de olhos.

Estou farta disto. De não saber nada do que sou. Do facto de quando penso que sei algo sobre o que sou e de onde venho e depois afinal não sei nada de nada.

- Está em Washington com Jane, a sua namorada - esclarece-me Banner que é o único são na sala. Eu sinto-me fraca e estou apoiada a Steven que está lívido de preocupação e Stark está branco como cal (um misto de preocupação com uma tentativa de tentar esconder as suas emoções).

- Boa. Vou preparar as minhas malas - eu acabo por dizer depois de uns momentos a pensar o que fazer a seguir.

- Eu vou contigo. - diz de imediato Steve e eu sorrio ao de leve.

- Tudo bem. O jato está pronto em 1 hora. - avisa Stark depois de mexer no telemóvel uns momentos.

(...)

- Thor - eu chamo-o de forma audível assim que vejo um homem de costas de cabelos loiros compridos. Um homem alto e forte que não poderia ser outra pessoa se não Thor.

Ele vira-se um pouco surpreso por alguém chamá-lo daquela maneira.

Ele estava prestes a entrar no prédio onde Jane mora no centro de Washington DC.

- Conhecemos-nos? - ele pergunta confuso aproximando-se de mim. Olha-me de alto a baixo, tentando provavelmente reconhecer-me.

Pedi a Steven e Stark que me deixassem vir sozinha falar com ele. Disse-lhes que há certos caminhos que temos de percorrer sozinhos. Eles não discutiram, apesar de Steve ainda ter lançado ao meu pai um olhar de preocupação.

- O meu nome é Dakota Stark - eu apresento-me estendendo-lhe a minha mão que ele aperta.

- Eu conheço-a, Dakota Stark? Stark... Tens algum parentesco com Tony Stark? - ele pergunta reconhecendo o meu novo apelido.

- Não, nunca nos conhecemos. E sim, Tony Stark é o meu pai. Eu apenas gostava de saber o que faz de ti um asgardiano - eu acabo por dizer e ele franze as sobrancelhas ainda mais confuso que no início. Talvez não devesse ter sido assim tão direta ao assunto.

- Alguma razão para querer saber isso? - ele acaba por perguntar.

- Porque eu tenho o ADN parecido com o teu - eu digo e ele abre a boca surpreendido.

- Quão parecido? - ele pergunta agora mais interessado.

- Eu tenho aqui a foto do meu ADN e do teu - eu informo-o e começo a remexer na minha mala. Assim que encontro o papel entrego-lho.

- Impossível... - ele murmura incrédulo olhando para o papel que contém os nossos ADNs.

- Hum.. Vocês asgardianos não costumam emigrar para a Terra, suponho - eu acabo por dizer e ele abana a cabeça.

- Não. Mas até há alguns asgardianos aqui. A maioria porque foram exilados mas isto é impossível - ele repete esse palavra: "impossível".

- O que é que é impossível? - eu pergunto tentando entender aonde ele quer chegar.

- Como é que me encontraste? Foi o teu pai? - ele pergunta brusco levando os seus olhos do papel para mim.

- Oh sim. Bem na verdade eu fui recrutada como nova vingadora. E aã bem o Banner e o meu pai, eles estiveram a analisar o meu ADN, que é bastante diferente do dos humanos e até dos inhumanos e então comparou-a com o teu ADN e viu que eram parecidos. Quase iguais. E então eu decidi vir falar contigo para saber se de facto sou asgardiana - eu explico um pouco atrapalhada.

- E este é mesmo o teu ADN? - ele diz assim que acabo de explicar.

- Sim hum quer dizer pode aã ter havido um engano suponho... Mas aã, isso era quase impossível - eu gaguejo ainda mais atrapalhada.

- Tu és da minha família - ele interrompe-me encarando-me sério.

 Out Of The Woods | Loki [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora