- Acorda. - ouvi um sussurro em meu ouvido.
- Hm?
- Dorminhoca. - fala fofo e rio soprado.
- Bom dia. - sorriu.
- Bom dia. - acariciou meu rosto.
- Estou no seu quarto? - franzi o cenho.
- O Nam acordou mais cedo e me deixou te trazer pra cá.
- Ah...não precisava.
- Não foi porque eu quis. Os meninos estão em uma reunião lá na sala. - assenti.
- Estou presa aqui, então?
- Está. Mas é rápido, prometo.
- Eu vou trabalhar daqui a uma hora.
- Mas você disse que a gente ia ter o dia inteiro.
- Só que o meu chefe me mandou uma mensagem. - fez uma cara triste e se virou, emburrado.
- Eu trouxe café pra você. - fala com voz de criança tristinha.
- Eu vi, meu amor. - o virei. - Obrigada. - sorriu fofo e me beijou rapidamente.
- De nada. Agora, vamos aproveitar esse seu tempo. - pegou uma colher de arroz. - Foi o Hyung que fez, então não se preocupe. - rio soprado.
- Você não cozinha mal, não é?
- Muito...mal. - sorrio.
- Tudo bem. Eu cozinho pra você então ou a gente pede comida porque eu só sei o básico.
- Só de casar com você já vai ser ótimo. - se aproximou e fico um tanto pasma.
- C-casar?
- Calma, isso não é um pedido. - sorrio. - Mas se fosse...o que ia dizer?
- Está muito cedo pra dizer, mas eu aceitaria. - riu e me beijou, feliz com a resposta.
- Tá. - se abanou e rio. - Agora come antes que eu desabe. - seguro seu rosto e beijei sobre seu nariz.
- Que bonitinho. - falo com voz de bebê.
- Yah. - sorriu. - Come tudo. - me dá um pouco de sopa.
- Tá muito bom, mas eu não costumo comer muito de manhã. - colocou a bandeja de lado e caiu sobre mim.
- Faz cafuné. - pegou minha mão e pôs sobre seu cabelo.
- Você tá carente hoje. - faço o que pediu.
- Eu sou carente. - beijo sua testa de cabeça pra baixo.
Não precisamos ficar conversando. Às vezes o silêncio é mais amigo do que muitas palavras sem sentido.
- Tenho que ir. - abri minha mala e tiro uma roupa chique.
- Esse vestido é meio...
- Meio o que? Vazado?
- É. - me olha vesti-lo. - Mostra demais do seu corpo.
- Esse é o bom. - lhe dou um selinho. Me maquiei e juntei as minhas coisas. - Você me ajuda com a mala?
- Aham. - abriu a porta e, quando saí, seis pares de olhos me encararam.
- Wow. Que pressão. - riu soprado e me levou até a porta.
- Te vejo mais tarde?
- Eu tenho festa da empresa.
- Vou te procurar lá então. - mordi meu lábio e assenti.

VOCÊ ESTÁ LENDO
On Trial
FanfictionQuando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.