Chapter 15

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- É verdade?

- O que?

- Que você namorava ele?

- Ah...

- Não precisa responder. Tá muito cedo para falar do ex. - sorrio.

- É, acho que sim.

- Eu gosto de você, mas preciso saber se essa relação vai parar em algum lugar?

- Vai, claro que vai. - apertei sua mão.

- Ótimo. - me dá um selinho.

Com certeza não era a mesma coisa. Taehyung era um amor de pessoa. Nosso amor era incondicional, que nem magia. Tínhamos química e isso já era o suficiente.

Eu ouvi os boatos. Ele está em depressão. Como? Como um doce daquele ficou em depressão? Não faz o menor sentido. A não ser que eu seja a causa disso. Se eu for pensar assim só vou sofrer mais. Foram meses sofrendo e agora estou consistente.

Achei esse cara legal e...quem eu quero enganar? Não existe ninguém melhor do que o meu TaeTae.

Estava indo pra casa depois do meu encontro e o vejo sentado no balanço em frente ao meu antigo prédio. Levei um susto e meus pés fazem barulho na neve fofa. Jamais pensaria que ele viria até aqui. Nevava muito e ele estava como um pinguim naqueles casacos.

Fiquei entre ir até lá ou voltar pra minha casa. Ficava só a duas quadras, era só andar, mas quem disse que consegui? Fiquei olhando para o garoto triste na minha frente e meu ar quente fazia fumaça contra o vento gelado da rua vazia. Me aproximei e só olhou para ver quem era quando me sentei no balanço do lado.

- Eu não moro mais ali. - apontei e silêncio. - Eu fui promovida. - me olhou profundamente. - Eu...soube.

- De que? - sua voz rouca me fez tanta falta. Só pelo timbre, eu diria que está resfriado.

- Da doença. - mordeu o lábio e fez um bico, assentindo.

- Até você. - cobriu o rosto, cansado.

- Você...estava aqui por que? - riu soprado.

- Por que você acha? - pigareei.

- Ainda está proibido de ter relações?

- Aham. - olhei e percebi que seu cabelo estava de outra cor.

- Gostei do cabelo. - sorriu fofo como o de antes e fico um pouco mais animada. - Meio...sexy.

- Sei o que está fazendo. - sussurrou.

- O que?

- Está tentando me animar. Não vai dar certo, os meninos já tentaram de tudo.

- Me magoa você pensar que eu só quero isso. - volta a me olhar.

- Você...está namorando ou alguma coisa?

- Eh...

- Já entendi. - se levanta.

- Espera. - segurei seu pulso. - Você não quer tomar um café ou...

- Estou meio enjoado. - me olha frio.

- Então eu te faço um chá. Por favor, só...vem comigo. - assentiu lentamente.

- Na sua casa nova?

- Aham. - o guiei no silêncio.

Parecia ser mais comum do que eu esperava. O silêncio já fazia parte dele. Estranho sentir isso de um garoto tão alegre e que me fazia rir o tempo todo.

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