Chapter 7

84 10 3
                                    

- Quer mesmo que falemos sobre isso? Vai ser complicado e causar problemas.

- Estamos em um lago.

- Foi proposital, não é?

- Foi...

- Estão tá. Fala.

- Relação fechada. Só pra deixar claro o que eu quero...

- Tae...- franzi o cenho.

- Shiu! - cruzei os braços. - Eu não consigo. Eu disse que conseguiria, mas não, okay?

- Mas eu falei o meu problema pra você! Eu me abri pra você! - se assusta, mas segura meus ombros.

- Eu sei, não queria te machucar. - assenti e massageei minhas têmporas.

- Continua.

- Eu queria te ensinar, como tinha dito antes, a viver sem esse tipo de relação. Queria que se entregasse a mim de corpo e alma.

- Eu sinto que vou me machucar..., só isso me deixa aflita. - segurou minha mão.

- Quem fez isso com você?

- Não é importante. Ele é um idiota...- reencostei no patinho.

Começo a pedalar e ele vira para o meio de flores. Suspirei e olhei para elas, que tinham um perfume delicioso. Lacrimejei ao lembrar do cara que eu amava e que agora o mundo do crime o tinha levado completamente.

Sinto a mão de Tae e por um segundo penso ser a dele. O olhei e limpou meu rosto.

- Acho que devemos falar sobre ele sim...

- Tá. - me ajeito. - O nome dele é Alex e eu o conheci quando tinha quinze anos. Nós namoramos por uns três anos e meio. Porém eu descobri que ele não tinha só a mim, mas sim mais algumas outras garotas...- funguei. - Eu estava começando a trabalhar e ele me ajudava com algumas coisas, só que começou a se envolver com drogas e eu, depois da traição, não quis mais saber dele.

- Eu nem sei o que dizer.

- Ele é um filho da puta, pra esclarecer.

- Percebi.

- Daí vem o meu medo.

- Eu não sou esse cara. Sou bem mais legal que ele, mais doce e com certeza mais bonito. - rio.

- É sim. - beijei sua bochecha e segurei seu rosto. - Okay. Vou fazer uma tentativa.

- Muito obrigado, você não vai se arrepender. - me beijou e sorrio.

Jimin ON~

- Prova isso. - abriu a boca e coloquei um bolinho de arroz doce.

- Gostoso. - fala de boca cheia e rio de leve.

- Fala sério, você odiou.

- Odiei. - pegou um guardanapo e cuspiu. - Agora quero que prove isso aqui. - colocou uma espécie de doce assim que abri a boca.

- É de que?

- Amendoim. - assenti. - Bom?

- Aham. Mas gruda nos dentes. - riu fofa e deixou nossa seção de provas de lado, subindo em cima de mim.

- Eu pensei que, vindo pra Coréia, iria fazer minhas aulas e não acharia ninguém que eu goste. Mas...você superou minhas expectativas, senhor Jiminie. - sorriu.

- Quem diria que eu iria falar com a bailarina. - me abraçou.

- Está mais do que falando.

Segurei sua cintura e sentou em minha barriga. Me olhou maliciosa e deu um beijo em meu pescoço, ou melhor dizendo, um chupão.

On TrialOnde histórias criam vida. Descubra agora