Levanto cansada com o despertador e admiro Taehyung dormir como um bebê.
- Tão fofinho...- beijei sua bochecha e o cobri.
Estava frio e esqueci de ligar o aquecedor. Coloquei um roupão de pelo e peguei o telefone, ligando para o organizador do BTS. Com o meu falatório, ele acordou e franziu o cenho. Veio com a coberta arrastando no chão e me abraçou por trás, colocando a cabeça em meu ombro.
- Então fica combinado assim?
- Sim, desse jeito é melhor.
- Okay. Obrigada. - desliguei e Tae me olha com um biquinho e cara amassada.
- Com quem tava falando?
- Seu chefe. Ele aceitou a proposta.
- Eu acabei de acordar e não consigo processar o que disse. - sorrio e me virei.
- Vamos para a cidade da moda juntos. - segurei seu rosto.
- Mas nada diz que vamos ter tempo.
- Eu sei..., mas prefiro pensar que sim.
- Agora tenho que ir. - começa a se vestir.
- Já?
- Na verdade, estou atrasado vinte minutos.
- Ah...
- Eu vou voltar ainda hoje, okay? - assenti lentamente e segurou meu rosto, me beijando rapidamente. - Tchau, linda. - saiu e me joguei no sofá.
Dez minutos depois, outra batida na porta. Esse porteiro não trabalha, não?! Abri achando que era Tae e arregalei os olhos. Sorriu ao me ver e tentei fechar a porta, empurrei seu pé para trás e consigo fechá-la.
- Ah qual é, (S/N)? - fala alto e sinto meus olhos quererem fraquejar nas lágrimas desobedientes.
- Vai embora!
- Temos o que conversar, amorzinho!
- Vai embora, por favor...- choraminguei.
- Poxa, perdi a viagem? Queria te dizer umas coisas cara a cara, mas assim não dá.
- Fala daí. - suspirou e se encostou na porta.
- Eu parei.
- Duvido.
- Eu juro. Estou limpo há meses.
- E?
- E que...eu não paro de pensar em você, gata. Eu te amo e sei que você também me ama.
- Está errado! Eu tenho um-
- Ficante? Eu sei...
- Então vá.
- Ele não te satisfaz como eu faço, meu anjo. Você sabe disso. Nosso amor é selvagem, imortal.
- Não existe "nosso amor". - funguei.
- Existe e você sabe que existe. Me perdoa, por tudo mesmo. - encosto a testa na madeira e deixo as lágrimas saírem consequentemente junto aos soluços.
- Não..., você me traiu, Alex. Eu confiei em você, eu te amei muito e agora...aqui estamos.
- Deixe-me pelo menos te ver de novo. - percebi que também chorava e minha consciência dizia para não confiar em seus sentimentos.
Mas eu estava pouco me fudendo para a consciência, queria vê-lo, saber como está sua vida e com quem anda se relacionando, admito.
Abri e ele tropeça em minha direção. Os dois de rosto vermelho por conta do choro. Me abraçou fortemente e fungou. Claro, retribui seu carinho e me permiti cheirar seu pescoço mais uma vez.
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On Trial
FanfictionQuando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.