Chapter 8

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Levanto cansada com o despertador e admiro Taehyung dormir como um bebê.

- Tão fofinho...- beijei sua bochecha e o cobri.

Estava frio e esqueci de ligar o aquecedor. Coloquei um roupão de pelo e peguei o telefone, ligando para o organizador do BTS. Com o meu falatório, ele acordou e franziu o cenho. Veio com a coberta arrastando no chão e me abraçou por trás, colocando a cabeça em meu ombro.

- Então fica combinado assim?

- Sim, desse jeito é melhor.

- Okay. Obrigada. - desliguei e Tae me olha com um biquinho e cara amassada.

- Com quem tava falando?

- Seu chefe. Ele aceitou a proposta.

- Eu acabei de acordar e não consigo processar o que disse. - sorrio e me virei.

- Vamos para a cidade da moda juntos. - segurei seu rosto.

- Mas nada diz que vamos ter tempo.

- Eu sei..., mas prefiro pensar que sim.

- Agora tenho que ir. - começa a se vestir.

- Já?

- Na verdade, estou atrasado vinte minutos.

- Ah...

- Eu vou voltar ainda hoje, okay? - assenti lentamente e segurou meu rosto, me beijando rapidamente. - Tchau, linda. - saiu e me joguei no sofá.

Dez minutos depois, outra batida na porta. Esse porteiro não trabalha, não?! Abri achando que era Tae e arregalei os olhos. Sorriu ao me ver e tentei fechar a porta, empurrei seu pé para trás e consigo fechá-la.

- Ah qual é, (S/N)? - fala alto e sinto meus olhos quererem fraquejar nas lágrimas desobedientes.

- Vai embora!

- Temos o que conversar, amorzinho!

- Vai embora, por favor...- choraminguei.

- Poxa, perdi a viagem? Queria te dizer umas coisas cara a cara, mas assim não dá.

- Fala daí. - suspirou e se encostou na porta.

- Eu parei.

- Duvido.

- Eu juro. Estou limpo há meses.

- E?

- E que...eu não paro de pensar em você, gata. Eu te amo e sei que você também me ama.

- Está errado! Eu tenho um-

- Ficante? Eu sei...

- Então vá.

- Ele não te satisfaz como eu faço, meu anjo. Você sabe disso. Nosso amor é selvagem, imortal.

- Não existe "nosso amor". - funguei.

- Existe e você sabe que existe. Me perdoa, por tudo mesmo. - encosto a testa na madeira e deixo as lágrimas saírem consequentemente junto aos soluços.

- Não..., você me traiu, Alex. Eu confiei em você, eu te amei muito e agora...aqui estamos.

- Deixe-me pelo menos te ver de novo. - percebi que também chorava e minha consciência dizia para não confiar em seus sentimentos.

Mas eu estava pouco me fudendo para a consciência, queria vê-lo, saber como está sua vida e com quem anda se relacionando, admito.

Abri e ele tropeça em minha direção. Os dois de rosto vermelho por conta do choro. Me abraçou fortemente e fungou. Claro, retribui seu carinho e me permiti cheirar seu pescoço mais uma vez.

On TrialOnde histórias criam vida. Descubra agora