- Ela falou de nós? - assenti. - Não deve ter sido boa coisa. Aliás, nem sem como ela nos chamou.
- Vocês são importantes para nós dois. - sorriu e me cumprimentou.
- Sabe, eu queria conhecer você. Soube pelo noticiário há uns anos atrás. - seu pai me convida para sentar com eles.
- Ah sim. Não foi uma coisa fácil de se resolver, mas agora estamos aqui.
- Ela está grávida, Taehyung. Tem certeza que não está fazendo isso só pela criança...?
- Não. Eu já tinha pedido antes de saber.
- Ah...você é bem rico, me empresta uma grana? - seu irmão sussurra e rio soprado.
- Não. Pede pra ela.
- Ela não vai me dar. É uma mão de vaca.
Ele era desleixado, igual ao Alex, que por acaso vem até nós e senta ao meu lado.
- Taehyung! - sorriu.
- Alex...
- Já se conheciam? - seu irmão riu. - Essa vai ser boa.
- Tae? - era ela, que encostou a mão em meu ombro.
- Que?
- Vem. - me puxou. - Por que estava falando com eles?
- Quis conhecer seus pais.
- Tae, eu convidei eles, mas é eles lá e eu aqui. Entendeu?
- Desculpa. Eu quero saber porque você os odeia tanto. Não é claro pra mim.
- Quer que eu deixe claro? - assenti. - Eu os odeio por me abandonar. Por dizer o que eu não podia fazer e me desacreditar. Me fazer odiar tudo que eu era e até eu entender que o problema era eles, eu já tinha saído de casa. - sequei seus olhos e me abraçou.
- Você não é nada do que eles disseram. Você é minha esposa agora, a coisa mais importante na minha vida, (S/N). - assentiu chorosa. - Vamos esquecer isso também. - riu.
- Vamos. Temos coisas pra fazer hoje.
- O bufê está lindo.
- Tá mesmo. Olha o bolo. - rimos. - Tá do jeito que eu queria. - sorriu.
- Ficou ótimo, Jagi. - sorrio da sua bobeira.
- Eu quero dançar. Vem. - me puxou para a pista e a acolhi em meus braços, começando uma valsa.
Ela não sabia dançar e isso era engraçado quando encostava nos meus pés e quase caia. A guiei pacientemente e a girei.
- Tae, eu vou cair. - riu.
- Tô te segurando. - a girei no ar e desci. - Te amo. - a beijei e os meninos dançaram com suas acompanhantes em seguida.
- Já vai? - ChimChim pergunta quando saímos do salão.
- Ela não pode ficar acordada até tarde. Faz mal.
- A Daesung queria falar contigo. - sussurrou.
- O que ele disse? - perguntou quando nos afastamos.
- Nada demais.
- Não começa com essa de "nada demais". Odeio quando faz isso.
- Disse para aproveitarmos. - sorriu.
- Ah...okay então. Vou falar com sua mãe e depois a gente vai. - assenti e fiquei sozinho.
Senti alguém me abraçar por trás e tirei suas mãos de mim.

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On Trial
FanfictionQuando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.