Chapter 22

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- Jagi? - chegou em casa tarde e me procura.

- Fala. - eu estou de licença à maternidade. Combinei com o TaeTae que ele vai cuidar das crianças quando eu voltar a trabalhar e depois nós revesamos quando chegar nas minha férias.

- Eu cheguei está hora por causa da reunião. - sentou ao meu lado. - Vamos ter outro tour.

- Quanto tempo? - estava chateada e ele sabe.

- Seis meses.

- Sério isso? Vai perder o nascimento dos nossos filhos?

- Talvez eu volte mais cedo. Eu não sei, Jagi.

- Tae, vai ser sempre assim? Mil shows e mil turnês. Quando eu vou ter você aqui montando os momentos bons dos nossos filhos?

- Desculpe. Não sou eu quem monto a grade.

- Não. Tanto faz. - vou pro meu quarto e me deito na cama, de lado.

- Me perdoa. Isso também me machuca. Eu queria ver eles nascerem. - encostou na porta.

- A culpa não é sua. Mas eu estou estressada, Tae. É muita coisa.

- Eu sei.

- Eu preciso de você pra me ajudar.

- Eu sei. Não quero sumir que nem meu pai fez. Eu quero estar aqui. Pra você. - sentou na cama.

- Tudo bem. Vou aguentar até você voltar. - tento me manter positiva e o abracei de lado.

- Vai ser rápido. - beijou minha testa.

- Tomara. - o apertei e acariciou meu rosto.

[...]

- Ah que dor...- me reviro na cama. - Meu Deus...

Ele não estava em casa, tinha acabado de ir pra Europa depois do show na Austrália.

- Merda. Como eu vou pro hospital? - reclamei.

Peguei o telefone e disquei um táxi. Desci com a bolsa maternidade e entrei no carro.

- Vai pro hospital mais perto. - tento respirar certo, mas doía demais. - Tem como ir mais rápido?!

- C-claro...

- Que droga...- choraminguei.

Eram exatas 21:30, ele não vai atender. Droga, droga, droga. Eu tenho que tentar.

"- Yobuseyo?" - era a staff.

- Fala pra ele.

"- Quem tá falando?"

- Não viu antes de entender, porra?! É a esposa dele.

"- Ah me d-desculpe, (S/N)."

- Diz que eu estou indo por hospital. - gemi de dor. - Diz isso pra ele?

"- Claro. Mas...a senhora está bem?"

- Não. - chorei. - Vai logo. - desliguei.

Quando cheguei no hospital, paguei o motorista e o deixei com troco por manchar seu estofado. Saía sangue de mim e isso me assustou mais do que tudo.

- Quero um quarto. - tento falar com a recepcionista.

- O que a senhora está sentindo?

- Eu vou ter dois bebês nesse instante. Então, é melhor ah...ter um quarto.

- Entendi. - fui levada até um quarto de parto cesária e a médica chegou.

- Onde ele está? - perguntou, examinando quanto tempo tínhamos.

On TrialOnde histórias criam vida. Descubra agora