Quando o coração toma conta das nossas ações, ainda sim somos responsáveis por aquilo que fazemos. Porém se o que desejamos demanda tanto esforço, não seria mais fácil desistir? Eu pensava assim, até conhecê-la.
Sequei seu cabelo e segurou meus pulsos, me beijando aos poucos. O levei pro meu quarto e dei uma roupa do Julian.
- De quem é isso?
- Do JuJu.
- Qual é a desse cara? Ele mora aqui também?
- Claro que não. Ele me deixaria louca. - fica sério e me aproximo. - É só um amigo.
- Estranho esse seu amigo. - cruzei os braços.
- Você não conhece ele, então shiu! - sorriu e me abraçou à força.
- Sua boba! Acha realmente que eu não vou te amar?
- Amar? - o olhei.
- Eu amo você. - disse convicto, olhando nos meus olhos.
- E-eu...
- Não precisa responder. - pegou as roupas e as vestiu, enquanto eu estava como uma estátua. - Se veste. - riu.
- T-tô...tô indo. - peguei minhas roupas e me vesti.
Foi pra sala e o segui. Se sentou no sofá e me puxou para o seu colo.
- Qual dorama você gosta de ver? - o olhei de pertinho e reparei em seus sinais.
- Descendants of the Sun, mas se quiser ver um anime, poderia ser One Piece ou Death Note. - falei completamente submersa em seus olhos.
- One Piece! - sorriu como uma criança faria e sorrio.
- Eu tenho todos os DVD's. - me levanto.
- Vamos ver do início. - fala animado e me ajuda a colocar pra tocar.
[Why - Bazzi]
Faço uma pipoca e jogo o pote de comida chinesa no lixo antes de sentar e começar a ver. Me abraça de lado e deito em seu peito. Durante o meio do primeiro capítulo, Tae me olhava de minuto em minuto. O encarei e riu, segurei seu rosto e o beijei profundamente.
- Que é? - sorriu.
- Você é tão linda...- sussurrou e ajeitou meu cabelo.
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- Taehyung-
Ouvi o telefone tocar e corri, me auto-interrompendo.
- Yobuseyo?
- Senhora (S/N)?
- Eu mesma.
- Aqui é a secretária do senhor Park, da empresa Gucci.
- Ah sim. - fico nervosa.
- Queremos saber se pode vir agora pra cá. Temos o que resolver para semana que vem. Sua sala já está sendo mobiliada, mas a cor está em decisão sua.
- O que? - começo a rir de nervoso.
- Ah meu Deus, desculpe. Esqueci de dizer que foi aceita para o cargo. Não diga nada para o senhor Park sobre isso, por favor.
- Ah tudo bem...
- Bem, se puder vir agora...?
- Pode ser amanhã de manhã?
- Claro. Estarei aqui, meu nome é Jenn.
- Okay, Jenn. Passo aí amanhã.
- Até. - desliguei e sorrio abertamente. Me olhou curioso e o abracei com força.
- Adivinha o que aconteceu!
- Você ganhou o emprego. - sorriu e assenti.
- O prazo era hoje, eu pensei que não tivesse conseguido...ufa. - sorrio.
- Que bom, meu amor, agora você pode fazer o queria desde o início.
- Meu sonho ainda está longe de ser realizado, porém irei chegar lá.
- Claro que vai. E qual seria seu sonho?
- Ir a Milão.
- É lindo lá, vai adorar.
- Na verdade, não vou a passeio. Vou a trabalho.
- Posso te levar lá um dia desses, se quiser, claro.
- Não, Tae..., obrigada. - lhe dei um selinho.
- Então, posso pelo menos te trazer algo quando sair em turnê?
- Hm...pode. - sorrio.
- Que tal sairmos agora? Vamos andar de bicicleta ou barco?
- Que romântico...- assenti. - Claro. - desliguei a TV e fui me arrumar.
Parou atrás de mim enquanto me olhava no espelho. Segurou minha mão e beijou minha bochecha.
- Tá linda, não precisa de maquiagem. Vamos.
Me puxou e saímos com seu carro. Colocou o som alto e abriu as janelas, cantando para as pessoas na rua. Começo a rir e me beija completamente louco.
- Eu amo ela! - sorrio e coro violentamente.
- Para, Tae...- subi meu virdro e subiu o dele.
- Que foi?
- As pessoas podem se incomodar e nos deixar carma.
- Ah sim, mas eu não me importo.
- Não fala assim. Se coloca no lugar dos outros antes de tudo.
- Blá Blá Blá...- balançou a cabeça de um lado pro outro.
- Tae! - riu.
- Desculpa. - parou em um lago e vejo os pedalinhos.
Estava frio, então um moletom me cobria bem. Já ele estava todo revestido de Gucci cara e cores chamativas. Além do gorro preto que cobria a metade de sua testa.
- Hey! Vem cá! - chamou a atenção de quem estava perto e corei novamente.
Me aproximei rapidamente e bati em seu peito, o fazendo rir da minha timidez. Me abraçou e levantou.
- Vamos entrar nisso logo. - resmunguei e fez uma careta.
Sentamos no pedalinho de pato e começou a nos levar para o meio do lago. Parou cansado e me olhou como se estivesse doendo.
- Que é, bebê?
- Tô sem fôlego. - fala ofegante.
- Oh vem cá. - segurei seu rosto e o beijei fofa.
- Quero mais um. - fez beicinho e o beijei de novo.
